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17/02/2012

Defesa civil interdita dois prédios na capital

De acordo com Coordenadoria Municipal, um dos imóveis tem problemas na estrutura e, se cair, pode atingir o outro
NATÁLIA OLIVEIRA
falesuper@supernoticia.com.br



Moradores do prédio amarelo, que corre risco de desabamento, já deixaram o imóvel

O risco de desabamento levou a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) a interditar mais dois prédios residenciais em Belo Horizonte. Uma edificação de três andares, localizada na rua São Marcos, no bairro Sagrada Família, na região Leste, apresenta problemas em sua base. Caso caia, o prédio pode atingir o vizinho, de 11 andares.
No prédio mais baixo, seis famílias foram notificadas a deixar o local. Elas se mudaram para a casa de amigos e parentes. A base do imóvel, de vigas e colunas entrelaçadas (tipo paliteiro) estão deterioradas e com armaduras em avançado estado de oxidação, segundo laudo da Condec. "Diante desse quadro, percebemos que a estrutura do prédio está comprometida, com risco de desabamento", explicou o coordenador da Comdec, coronel Alexandre Lucas Alves.
Ainda de acordo com Comdec, o problema foi causado por infiltrações, já que o prédio não tem um sistema de drenagem adequado.

Nem a Defesa Civil nem os moradores souberam informar qual o nome da construtora responsável pelo prédio, que foi construído há 18 anos. Pela primeira análise feita por engenheiros contratados pelo condomínio, tudo indica que a medida a ser tomada será uma reforma estrutural.
No prédio vizinho, que corre risco de ser atingido pelo desabamento, 22 famílias foram notificadas para deixarem o imóvel. Mesmo assim, muitos moradores ainda insistiam em permanecer no local ontem.
A Comdec informou que esses moradores serão notificados novamente e, caso se recusem a abandonar o local, serão acionados judicialmente.
Buritis
A Assembleia Legislativa de Minas realizou, ontem, uma audiência pública para discutir as possíveis causas do desabamento do edifício Vale dos Buritis, na região Oeste da capital.
Imóvel do TJ está rachado
Rachaduras em um prédio onde funcionam sete secretarias do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, no Centro-Sul capital, estão preocupando os servidores. Ontem, eles fizeram uma manifestação em frente ao órgão pedindo vistoria no local.
O diretor do Foro em substituição, Wilson Benevides, disse que engenheiros já constataram o problema no local e que, se houver necessidade, os servidores serão transferidos.

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