Eleição 2014

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28/02/2011

Participe nesta terça-feira (01/03), às 14h, do ato público em defesa dos direitos humanos dos policiais na ALMG

O Centro social dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiro Militar de Minas Gerais (CSCS PM/BM-MG), o deputado Sargento Rodrigues e outras entidades de classe do Estado estão convocando os policiais e bombeiros mineiros a comparecerem nesta terça-feira (01/03), às 14h, no hall das Bandeiras da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para o ato público em defesa dos direitos humanos dos policiais.

“Não podemos admitir o tratamento desigual dado por autoridades e opinião pública aos fatos envolvendo policiais militares. Queremos justiça. Convocamos a participação de todos os colegas de farda no ato público de amanhã, 01 de março”, frisou Cabo Coelho.

O CSCS trabalha em defesa dos direitos dos policiais militares e bombeiros.

PARTICIPE!

Blusa é pista para desvendar morte de menina

Lindinauva de Jesus no velório da filha,
morta aos 7 anos de idade


Laudo inicial aponta que Ranya, 7 anos, morreu em consequência de hemorragia interna por causa de abusos

Thiago Lemos - Repórter - Hoje em Dia

A menina Ranya Oliveira Lima, 7 anos, pode ter morrido em consequência de hemorragia interna provocada pelos abusos sexuais sofridos durante os dias em que ficou desaparecida. O corpo da garota foi encontrado na manhã do último sábado, a 100 metros da casa onde morava com a família, no Bairro São Benedito, em Santa Luzia, na Grande BH. Ranya ficou quatro dias desaparecida. Uma blusa que a menina vestia quando foi encontrada é uma das pistas da polícia para se chegar ao assassino da garota.

Neste domingo (27), o corpo de Ranya foi sepultado no Cemitério do Carmo, em Santa Luzia. Durante a despedida, e ainda abalada, a mãe da criança, a diarista Lindinalva de Jesus Oliveira procurava uma explicação para a morte da filha. “Não sei quem pode ter feito uma monstruosidade dessa”, afirmou.

Com medo de que o criminoso faça mal a seus outros dois filhos, de 12 e 9 anos, a diarista decidiu tirá-los de casa. Ela ainda pensa em se mudar do bairro. Vizinhos que durante os quatro dias se mobilizaram para encontrar a menina distribuindo folhetos e vasculhando lotes da região também prestaram homenagens à menina.

O delegado Cristiano Xavier, que preside as investigações, considera a blusa uma das pistas mais importantes para se chegar ao assassino. Ele vai mostrar a peça de roupa para vizinhos da menina na esperança de que eles apontem o verdadeiro dono. Conforme o delegado, o fato de o criminoso possuir uma blusa de criança indica que ele possa ter filhos, o que amplia o leque de suspeitos.

“A menina usava um blusa azul clarinha quando desapareceu, mas foi encontrada com outra da mesma cor, só que mais escura e com manga 3/4. Já conversei com a mãe dela e ela afirmou que a peça não pertencia a menina”, contou o delegado.

Os moradores da região serão ouvidos a partir de segunda-feira (28) na delegacia. Entre eles está uma mulher com quem a mãe da menina teve um desentendimento há cerca de três meses. A mulher é companheira de um dos dois suspeitos já ouvidos pela polícia e liberados por falta de provas. No entanto, os suspeitos, que negaram o crime, tiveram o material genético coletado. A amostra será comparada com vestígios de sêmen encontrados no corpo da vítima. A ficha e a vida pregressa de moradores da região também serão levantadas, e será verificado se algum deles tem histórico de crime sexual.

Apesar da hipótese levantada por familiares da menina de que o crime tenha sido motivado por vingança, o delegado descarta inicialmente essa possibilidade e acredita que o assassinato teve caráter sexual. O fato de a menina ter sofrido hemorragia interna, ainda de acordo com Xavier, sinaliza que ela pode ter sido estuprada durante os quatro dias em que esteve em poder do criminoso.

O delegado esteve no velório e ouviu de uma testemunha a informação de que na madrugada de sábado um homem foi visto carregando um saco preto próximo ao local onde o corpo foi localizado. Para o policial, a informação faz sentido, já que há indícios de que o autor estava a pé. Chama ainda a atenção o fato de o assassino ter deixado o corpo em um local visível, a cerca de 100 metros da casa dela. “A região é cheia de matagais e ele poderia ter tentado esconder o corpo de alguma forma. Isso pode demonstrar que a intenção do criminoso não era de matar a vítima, e ele pode ter se arrependido”, disse o delegado .

Parentes de vítimas assassinadas pedem afastamento de militares

Familiares da vendedora que foi morta em
ação desastrada da PM pedem justiça


Exoneração do cargo público só é prevista em caso de condenação superior a dois anos

Maira Monteiro - Repórter - Hoje em Dia

Parentes de pessoas mortas por militares cobram o afastamento do trabalho e também a prisão dos envolvidos, assim como aconteceu com os quatro policiais do Batalhão Rotam. Eles foram presos na última quarta-feira (23), sob acusação de participar de uma possível execução de dois moradores do Aglomerado da Serra.

Por causa da demora para a realização dos julgamentos na Justiça comum, parte dos réus continua a prestar serviço para a Polícia Militar. Somente em caso de condenação superior a dois anos, eles ficam sujeitos à exoneração do cargo.

Na última sexta-feira (25), completaram-se sete anos que a vendedora Ana Paula Nápoles da Silva foi morta em uma ação desastrada da PM na MG-010, em Vespasiano, na Grande BH. Os policiais fizeram um bloqueio na pista usando veículos particulares que passavam pelo local. Os motoristas foram obrigados a descer dos carros, momento em que houve uma troca de tiros entre militares e criminosos. Ana Paula foi atingida quando descia do automóvel.

Seis PMs são acusados de envolvimento no crime. O autor do disparo não foi identificado, e todos os policiais que participavam da ação foram indiciados. “Eles continuam trabalhando, não passaram nem um dia presos. Espero uma resposta coerente da Justiça comum”, afirma o pai de Ana Paula, José Adilson da Silva.

O policial acusado de matar o garçom José Arlindo dos Anjos, em 2005, também continua na corporação. O soldado Felipe Lucas Soares teria atirado durante uma abordagem, ao suspeitar que a vítima fosse um ladrão. O processo está em andamento no 2º Tribunal do Júri de BH. Em audiência, o acusado afirmou que o disparo foi acidental.

O sargento acusado de matar o estudante de Educação Física Rodrigo Luiz Correa Medina, em 2006, foi expulso da PM dois anos depois. A decisão foi tomada em um processo administrativo disciplinar. Giovani Pedrosa Dias fazia “bico” de segurança na festa onde Rodrigo estava, em Contagem, e teria atirado depois do início de uma briga generalizada. Dias foi condenado a 13 anos de prisão, mas aguarda julgamento de recurso em liberdade. Soldados do caso Serra serão ouvidos na segunda-feira (28).

A Corregedoria da PM garante que alvos de denúncias graves são afastados da função até o desfecho dos casos. Os três soldados envolvidos nas mortes do Aglomerado da Serra serão ouvidos na segunda na Corregedoria.

Na tarde de sábado, foi enterrado o corpo do cabo Fábio Oliveira, um dos quatro militares da Rotam que faziam operação na Serra. Ele foi encontrado morto na cela do 1º Batalhão da Polícia Militar na última sexta-feira. Neste domingo (27), a PM reduziu o efetivo no aglomerado. Moradores disseram que o clima no local está mais tranquilo e que não acreditam em novos confrontos. (*) Colaborou Thiago Lemos

Famílias denunciam corporativismo

O corporativismo é a principal reclamação feita por familiares de vítimas de ações policiais, quando o assunto são as investigações lideradas pela Corregedoria da Polícia Militar. O órgão informa que apura todas as denúncias e pune quando são encontradas irregularidades. Especialistas em segurança pública defendem, porém, que o processo de investigação seja acompanhado por instituições independentes.

O corretor José Adilson da Silva diz que nunca recebeu retorno sobre as investigações dos militares envolvidos na ação que terminou com a morte de Ana Paula Nápoles da Silva, em 2004. O pai da vítima, baleada na MG-010, em Vespasiano, na Grande Belo Horizonte, não acredita que exista uma avaliação isenta por parte da Corregedoria.

“Eles são corporativistas. Enquanto eu viver, vou pedir que os policiais sejam punidos. No mínimo, eles não estavam preparados para o que faziam”, afirma José Adilson.

Para Robson Sávio de Souza, pesquisador de criminalidade e segurança da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o trabalho da Ouvidoria de Polícia de Minas Gerais deveria ser ampliado. “As investigações têm que ser feitas por órgãos que tenham autonomia e independência. Se a Ouvidoria tivesse mais meios para fazer apurações, poderia controlar mais de perto o que está em andamento nas corregedorias”.

A transparência nas investigações está entre os pontos considerados mais importantes pelo professor Luiz Antonio Francisco de Souza quando o assunto é envolvimento de policiais em crimes. O sociólogo é coordenador do Observatório de Segurança Pública da Universidade Estadual Paulista e também defende a interferência de órgãos externos nas apurações feitas pelas corregedorias. “Aliado a isso é necessário unificar as polícias Civil e Militar a fim de promover a desmilitarização. Com apenas um comando, é maior a possibilidade de transparência”, defende o sociólogo.

O corregedor da PM, coronel Herbert Fernandes, afirma que as investigações militares são sérias e as punições administrativas, duras, quando necessário. “Ao contrário do que é falado, 100% das reclamações que recebemos são apuradas. Damos as respostas aos denunciantes, não para a imprensa”, afirma.

27/02/2011

GREVE BRANCA NO BATALHÃO ROTAN

" As 03 Companhias estão fazendo greve branca. Saem para a rua, respondem o rádio mas não empenham, Não prendem ninguém, não incurcionam, não verificam denúncias 181. Estão todos aglomerados próximos a área central de BH. Braços cruzados mesmo!!!

"Convoco a todos os militares de todos os batalhões da capítal e interior a aderirem ao mesmo procedimento em apoio aos nossos irmãos da Rotan, saindo para a rua e parando a viatura em uma esquina sem atender qualquer tipo de ocorrência, a não ser que a vida de alguém da população esteja correndo risco de morte (pois temos que ter a população do nosso lado), caso contrário tirar todo serviço com a viatura parada e caso seja empenhada para alguma ocorrência por via rádio, não se empenhar, cruzar os braços e só descruzar no término do turno."

Cabo Fernando

O Secretário Estadual de Defesa Social tem reiteradas vezes dito na imprensa que os militares da ocorrência do aglomerado da Serra "são bandidos".

Ora, qualquer pessoa tem direito ao contraditório e a ampla defesa. Por isso existe a fase processual do Inquérito Policial Militar.

O Secretário PROCESSOU, JULGOU, CONDENOU os militares da ROTAM.

E o Comandante-Geral da PM em nenhuma ocasião veio a público defender a Polícia Militar nem o Batalhão Rotam.

As falas do Secretário tomaram espaço porque o Comandante da PM se omitiu, se acovardou, permitindo que o Batalhão ROTAM fosse linchado públicamente.

Nenhum Coronel virá a midia defender um julgamento justo para os militares?

Se nós aderiemos aos nossos irmãos da Rotan a sociedade e o governo e a imprensa sentirá a nossa força e passarrá a nos dar valor e a nos respeitar pelo trabalho que executamos e pelo que representamos junto a sociedade. Poderemos também com a decretação da greve branca conseguir que o governo aceite as nossos reivindicações pricipalmente com referencia ao salário. A HORA É ESSA, se perdermos essa chance poderemos não ter outra.

No próximo dia dia 03/03 terça-feira ás 14h00min, haverá um ato público na Almg, vamos comparecer em massa, ativos, inativos e pensionistas, não vamos deixar que moradores liderados por traficantes do aglomerado da Serra denigram ainda mais a imagem da nossa gloriosa Rotan e por que não dizer da PMMG e de toda a classe militar.

"Quando a população esta em perigo clama por Deus e chama a polícia,

quando o perigo passa se esquece de Deus e amaldiço-a a polícia".

26/02/2011

IMPRENSA É HOSTILIZADA EM VELÓRIO DO CABO FABIO DA ROTAM

O enterro do cabo Fábio Oliveira, encontrado morto na manhã de sexta-feira em uma cela do 1º Batalhão da Polícia Militar, ocorreu sob clima de tensão na tarde deste sábado no Cemitério Parque Belo Vale, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Durante o sepultamento, a imprensa foi hostilizada por policiais e familiares do militar.
Um sobrinho do policial tentou agredir um cinegrafista que estava no local e um homem não identificado insultou os repórteres e chegou a sacar uma arma dentro de um carro. Segundo o tenente-coronel Alberto Luiz Alves, assessor de comunicação da Polícia Militar, que também acompanhou o sepultamento, o homem seria um policial civil ou militar e será investigado.
A morte do cabo vai levar a corporação a intensificar a vigilância sobre os outros três soldados do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam), que também estão presos, desde quarta-feira, suspeitos de participação nas mortes de Renilson Veriano da Silva, de 39 anos e Jeferson Coelho da Silva, o Jefinho, de 17, no Aglomerado da Serra, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

25/02/2011

Entidade e policiais protestaram na manhã de hoje (25/02) contra o linchamento público e antecipado do militar que se matou

Confirmada para amanhã (26/02), às 9h, uma carreata saindo do Centro Social dos Cabos e Soldados até o cemitério onde será velado o corpo do policial

A diretoria do Centro Social dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CSCS), unida aos policiais de várias unidades da PMMG, protestou na manhã de hoje (25/02), em frente ao 1º Batalhão da PM em Belo Horizonte, contra o linchamento público e antecipado do militar que comandava a guarnição da ROTAM que atuou no conflito do Aglomerado da Serra, região Centro-Sul da capital mineira. O corpo do policial cabo Fábio de Oliveira, que estava preso no estabelecimento prisional da unidade, foi encontrado por volta de 7h30 pela guarda do quartel. Segundo informações, o policial se matou ao amarrar o cordão do short que usava ao pescoço.

De acordo com o presidente do CSCS, Cabo Coelho, até que se prove o contrário o policial não deveria ter sido massacrado pela opinião pública e autoridades que durante toda esta semana deram declarações na imprensa acusando os militares envolvidos de bandidos, sem ao menos aguardarem as apurações oficiais do caso. “Não podemos permitir que um fato isolado manche a imagem da ROTAM, da nossa Corporação, que possui também homens dignos e honrados, que vestem a farda da PM para defender a segurança pública. As apurações devem ser feitas e somente após o resultado final pode-se haver um julgamento”, disse.

O cunhado do cabo morto, Rogério Magno de Oliveira, também estava em frente ao 1º BPM. Abalado e nervoso, denunciou o tratamento dado ao policial. “Ninguém da família conseguia ter acesso ao Fábio desde o dia que ele foi preso. A família esta indignada com o fato e quer justiça”.

Os policiais seguiram em passeata do 1º BPM até o Batalhão ROTAM, onde prestaram solidariedade aos colegas de trabalho da unidade, pelos serviços prestados à sociedade mineira. Para o policial reformado Wander de Castro, que estava com uma corda no pescoço, simulando a morte do colega de farda, o tratamento dado ao policial deve ser apurado imediatamente pelo ministério público e comissão de direitos humanos. “Não se pode julgar um profissional, sem antes ter informações oficiais das apurações. A pressão que o policial viveu nestes últimos dias, o levou a cometer o suicídio”, ressaltou.

Para amanhã, 26 de fevereiro, às 9h, está confirmada uma carreata dos militares em protesto ao linchamento público e antecipado do policial. A carreata saíra do Centro Social dos Cabos e Soldados até o cemitério onde será enterrado o corpo do cabo Fábio de Oliveira. Até o presente momento o local do enterro não confirmado pelos familiares da vítima. Em breve será divulgado pelo nosso site.

Endereço CSCS: Rua Dom Oscar Romero, 500 – Nova Gameleira.

Texto: Assessoria de Comunicação CSCS

Nota - Entidade repudia as declarações dadas pelo Secretário de Estado de Defesa Social, Lafayette Andrada

A diretoria do Centro Social dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, após reunir-se no início da tarde de hoje, 25 de fevereiro, decidiu adotar as medidas judiciais cabíveis contra o Secretário de Estado de Defesa Social, Lafayette Andrada, pelas declarações prestadas no Jornal “O Estado de Minas”, edição de 25/02/2011.

Na mencionada publicação, o secretário afirmou textualmente: “O boletim de ocorrência inicial registrado por eles é totalmente inconsistente. Na minha concepção, esses policiais são bandidos e por isso já estão presos (...)”.

Ora, não se pode afirmar, com base naquilo, que o secretário chama de boletim de ocorrência inconsistente, que um determinado cidadão é bandido. Bandido é a pessoa que foi condenada por decisão judicial transitada em julgado, e os policiais envolvidos com as mortes ocorridas no Aglomerado da Serra não foram sequer processados. Não houve processo, não houve defesa, não houve contraditório e muito menos decisão judicial condenatória. Assim, não é admissível que, mesmo durante um arroubo de incontinência verbal, o secretário rotule os policiais de bandidos.

Com tais atitudes, o secretário revela um total despreparo e desconhecimento dos mais elementares direitos e garantias individuais estabelecidos na Constituição Federal, tais como a presunção de inocência, o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa. O mínimo que se espera de um Secretário de Estado é que tenha feito, pelo menos uma vez na vida, uma leitura, por mais superficial que seja, da Constituição Federal.

O que este Secretário de Estado está promovendo, juntamente com alguns deputados irresponsáveis e um pseudo-intelectual da segurança pública, é um linchamento moral dos policiais e das instituições estaduais de segurança pública. Graças a este linchamento moral, uma autêntica prática de induzimento e instigação ao suicídio, um dos policiais acusados suicidou na carceragem em que se encontrava preso. Após o suicídio ser divulgado, em várias favelas de Belo Horizonte foram disparados fogos de artifício e disparadas rajadas de metralhadora em comemoração à morte de mais um policial.

O mínimo que se espera de um Secretário de Estado de Defesa Social é que o mesmo tenha continência verbal e respeito à Constituição Federal. O despreparo técnico e psicológico do atual secretário é lamentável e revela a absoluta impossibilidade do mesmo continuar no cargo, haja vista os desserviços que vem prestando à sociedade mineira. Por tal razão, a maior entidade representativa dos policiais e bombeiros militares do Estado tomará as providências legais cabíveis para que o aludido secretário seja efetivamente destituído do cargo que ocupa.

O Batalhão ROTAM é extremamente importante para que Belo Horizonte não se torne um Rio de Janeiro. O Centro Social dos Cabos e Soldados permanecerá na defesa intransigente da preservação deste valoroso Batalhão e dos policias e bombeiros mineiros, atualmente privados e subtraídos do sagrado direito ao devido processo legal. Chega de pré-julgamento. Chega de linchamento moral. Chega de politicagem barata. Chega de descaso para com a segurança pública.

Cabo Álvaro Rodrigues Coelho

Presidente - CSCS/PMCBM-MG

Cel. (31) 8866 4948

CENTRO SOCIAL DOS CABOS E SOLDADOS - PARTICIPEM A HORA É ESSA

INTEGRAÇÃO ENTRE POLICIA MILITAR E POLICIA CIVIL: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

CLAUDIO CASSIMIRO DIAS – CB PM - POS GRADUADO EM CRIMINOLOGIA

Há certo tempo, a sociedade sempre indaga dos especialistas porque não existe apenas uma policia nos estados da federação que execute o policiamento ostensivo e também a investigação, ou seja, a dúvida que assola o cidadão que atônito espera por segurança pública eficaz e eficiente, acaba por maximizar essa falta de explicações prudentes.

As policias tem na Constituição Federal sua previsão legal para existirem, com determinação de competências, e estipulação de suas funções. Nos estados existem a policia militar e a policia civil, cada qual com sua competência executiva prevista e transcrita para a constituição estadual.

A Policia Militar tem a competência para realizar o policiamento ostensivo, preventivo e atuar nas prisões após a prática de um delito, que no caso, seria a competência para repreender o crime através da prisão e apresentação do deliquente a autoridade policial, qual seja, o delegado de policia civil, para a confecção do Auto de Prisão em flagrante e abertura de inquérito policial, que culminará no processo criminal que ao final levara a condenação ou absolvição do infrator da lei.

A Polícia Civil tem a competência judiciária, ou seja, após receber a noticia crime através do BO (Boletim de Ocorrência Policial) inicia o procedimento, qual seja, o inquérito policial e o encaminhamento para a Justiça, onde o Promotor de Justiça oferece ou não a denuncia ao Juiz, que recebe e segue os procedimentos do processo até a condenação do réu.

As investigações são procedidas pela Policia Civil que se utiliza dos meios disponíveis para elucidação dos fatos delituosos que lhe são levados.

Na confecção do BO os policiais militares relatam por escrito e no local do fato, tudo que for trazido a tona pelos envolvidos no fato, dentre outras informações relevantes.

O Boletim de Ocorrência é na maioria das vezes a peça mais importante, e informativa do Inquérito Policial e do Processo Criminal, ou de outra natureza.

As policias civil e militar tem envidado esforços para trabalhar em conjunto, tudo isso visando um melhor atendimento a população que tanto carece de segurança pública.

Cada uma das policiais tem sua historia e origem, e, apesar de ambas praticarem segurança pública, existem ainda nos dias atuais algumas divergências internas que maculam, às vezes, uma melhor prestação de serviços a sociedade.

Devemos analisar coma cautela devida, sobre a possibilidade ou não de unificação das duas policiais fundindo-se em uma só policia estadual.

Isso porque, existe um lobby a nível nacional no Congresso Nacional, para que não se unifique as corporações. Vez em quando o debate vem a tona e faz parte de debate no plenário da Câmara e do Senado, logo em seguida cai no esquecimento ou se protela tal discurso.

Com relação a integração, o estado de Minas Gerais é modelo para as outras policias do país, uma vez que, de certo tempo para cá, um esforço em integrar as ações policiais tem sido constante, inclusive integrando as áreas de atuação das companhias de policia, com as áreas de atuação das delegacias, e dos batalhões com as Seccionais. Polícia Civil e Militar trabalhando no mesmo espaço físico, e outras ações práticas de integração.

Em muitos países, a polícia é uma só, composta de grupamentos uniformizados, e grupamentos descaracterizados, ou seja, grupamentos “a paisana”.

Não podemos perder de vista que cada país tem seu modelo de polícia, e adequações de atuações policiais. No entanto, a sociedade nesses países tem um maior nível de satisfação no atendimento policial.

No Brasil, culturalmente, existem as policias federal, civil, militar, ferroviária, alfandegária, e outras com competências definidas em lei, em alguns momentos trabalham e realizam operações conjuntas, outros momentos cada qual cumpre sua função com autonomia e independência.

No caso especifico dos estados da federação, atuam as policias civil e militar, na prevenção a criminalidade. No entanto, o que o cidadão pergunta e não entende é o fato de existirem duas policias, e não uma policia única, fortalecida e com ações mais eficientes.

O debate ficou mais acirrado com um desentendimento ocorrido, na cidade de Contagem entre policiais civis e militares, quando policiais civis teriam se negado a se identificar aos policiais militares fardados, que foram chamados para averiguar uma denúncia de pessoas armadas em atitudes suspeitas, naquela região. O fato culminou em um desentendimento e discussão entre policiais civis e militares.

O ocorrido não deve servir de parâmetro para medir a competência de uma das melhores policias do país, porem, há que se ter cautela e isenção, ao analisar o ocorrido, possibilitando que as duas Corporações se entendam e continuem sempre agindo em prol da Sociedade Mineira. Aliás, a polícia existe para dar segurança, e assim deve ser.

Sejamos imparciais e busquemos sempre a melhor solução para os problemas que devemos enfrentar. A sociedade, como um todo, só tem a ganhar com policiais preparados e imbuídos em manter a boa imagem da Policia Civil e da Policia Militar, e comprometidos com a missão constitucional.


* CLAUDIO CASSIMIRO DIAS, Especialista (Latu Sensu) em Criminologia, Bacharel em Direito, Bacharel em Historia, Acadêmico Efetivo Curricular da Academia de Letras João Guimarães Rosa da Policia Militar de Minas Gerais, Cadeira 28, Cabo PM, Ex-Diretor Jurídico do CSCS/PMBMMG, Conselheiro do CEPREV/MG, Pesquisador da Historia Militar e palestrante.

Carta aberta, de Eliane Sinhasique, para Renato Aragão, o Didi.

Quinta, 23 de maio de 2009.

Querido Didi,

Há alguns meses você vem me escrevendo pedindo uma doação mensal para enfrentar alguns problemas que comprometem o presente e o futuro de muitas crianças brasileiras. Eu não respondi aos seus apelos (apesar de ter gostado do lápis e das etiquetas com meu Nome para colar nas correspondências)...

Achei que as cartas não deveriam ser endereçadas a mim. Agora, novamente, você me escreve preocupado por eu não ter atendido as suas solicitações. Diante de sua insistência, me senti na obrigação de parar tudo e te escrever uma resposta.

Não foi por "algum" motivo que não fiz a doação em dinheiro solicitada por você. São vários os motivos que me levam a não participar de sua campanha altruísta (se eu quisesse poderia escrever umas dez páginas sobre esses motivos).

Você diz, em sua última Carta, que enquanto eu a estivesse lendo, uma criança estaria perdendo a chance de se desenvolver e aprender pela falta de investimentos em sua formação.

Didi, não tente me fazer sentir culpada. Essa jogada publicitária eu conheço muito bem. Esse tipo de texto apelativo pode funcionar com muitas pessoas mas, comigo não. Eu não sou ministra da educação, não ordeno e nem priorizo as despesas das escolas e nem posso obrigar o filho do vizinho a freqüentar as salas de aula.

A minha parte eu já venho fazendo desde os 11 anos quando comecei a trabalhar na roça para ajudar meus pais no sustento da minha família. Trabalhei muito e, te garanto, trabalho não mata ninguém. Muito pelo contrário, faz bem! Estudei na escola da zona rural, fiz Supletivo, estudei à distância e muito antes de ser jornalista e publicitária eu já era uma micro empresária.

Didi, talvez você não tenha noção do quanto o Governo Federal tira do nosso suor para manter a saúde, a educação, a segurança e tudo o mais que o povo brasileiro precisa. Os impostos são muito altos! Sem falar dos Impostos embutidos em cada alimento, em cada produto ou serviço que preciso comprar para o sustento e sobrevivência da minha família.

Eu já pago pela educação duas vezes: pago pela educação na escola pública, através dos impostos, e na escola particular, mensalmente, porque a escola pública não atende com o ensino de qualidade que, acredito, meus dois filhos merecem.

Não acho louvável recorrer à sociedade para resolver um problema que nem deveria existir pelo volume de dinheiro arrecadado em nome da educação e de tantos outros problemas sociais.

O que está acontecendo, meu caro Didi, é que os administradores, dessa dinheirama toda, não têm a educação como prioridade. Pois a educação tira a subserviência e esse fato, por si só não interessa aos políticos no poder. Por isso, o dinheiro está saindo pelo ralo, estão jogando fora, ou aplicando muito mal.

Para você ter uma idéia, na minha cidade, cada alimentação de um presidiário custa para os cofres públicos R$ 3,82 (três reais e oitenta e dois centavos) enquanto que a merenda de uma criança na escola pública custa R$ 0,20 (vinte centavos)! O governo precisa rever suas prioridades, você não concorda? Você pode ajudar a mudar isso! Não acha?

Você diz em sua Carta que não dá para aceitar que um brasileiro se torne adulto sem compreender um texto simples ou conseguir fazer uma conta de matemática. Concordo com você. É por isso que sua Carta não deveria ser endereçada à minha pessoa. Deveria se endereçada ao Presidente da República. Ele é 'o cara'. Ele tem a chave do Cofre e a vontade política para aplicar os recursos.

Eu e mais milhares de pessoas só colocamos o dinheiro lá para que ele faça o que for necessário para melhorar a qualidade de vida das pessoas do país, sem nenhum tipo de distinção ou discriminação. Mas, infelizmente, não é o que acontece...

No último parágrafo da sua Carta, mais uma vez, você joga a responsabilidade para cima de mim dizendo que as crianças precisam da "minha" doação, que a "minha" doação faz toda a diferença. Lamento discordar de você Didi. Com o valor da doação mínima, de R$ 15,00, eu posso comprar 12 quilos de arroz para alimentar minha família por um mês ou posso comprar pão para o café da manhã por 10 dias.

Didi, você pode até me chamar de muquirana, não me importo, mas R$ 15,00 eu não vou doar. Minha doação mensal já é muito grande. Se você não sabe, eu faço doações mensais de 27,5% de tudo o que ganho.

Isso significa que o governo leva mais de um terço de tudo que eu recebo e posso te garantir que essa grana, se ficasse comigo, seria muito melhor aplicada na qualidade de vida da minha família.

Você sabia que para pagar os impostos eu tenho que dizer não para quase tudo que meus filhos querem ou precisam? Meu filho de 12 anos quer praticar tênis e eu não posso pagar as aulas que são caras demais para nosso padrão de vida. Você acha isso justo? Acredito que não.

Você é um homem de bom senso e saberá entender os meus motivos para não colaborar com sua campanha pela educação brasileira.

Outra coisa Didi, mande uma Carta para o Presidente pedindo para ele selecionar melhor os ministros e professores das escolas públicas. Só escolher quem, de fato, tem vocação para ser ministro e para o ensino. Melhorar os salários, desses profissionais, também funciona para que eles tomem gosto pela profissão e vistam, de fato, a camisa da educação. Peça para ele, também, fazer escolas de horário integral, escolas em que as crianças possam além de ler, escrever e fazer contas possa desenvolver dons artísticos, esportivos e habilidades profissionais. Dinheiro para isso tem sim! Diga para ele priorizar a educação e utilizar melhor os recursos.

Bem, você assina suas cartas com o pomposo título de Embaixador Especial do Unicef para Crianças Brasileiras e eu vou me despedindo assinando... Eliane Sinhasique - Mantenedora Principal dos Dois Filhos que Pari.

P.S.: Não me mande outra carta pedindo dinheiro. Se você mandar, serei obrigada a ser mal-educada: vou rasgá-la antes de abrir.

PS2* Aos otários que doaram para o criança esperança. Fiquem sabendo, as organizações Globo entregam todo o dinheiro arrecadado à UNICEF e recebem um recibo do valor para dedução do seu imposto de renda. Para vocês a Rede Globo anuncia: essa doação não poderá ser deduzida do seu imposto de renda, porque é ela quem o faz.

PS3* E O DINHEIRO DA CPMF QUE PAGAMOS DURANTE 11(ONZE) ANOS? MELHOROU ALGUMA COISA NA EDUCAÇÃO E NA SAÚDE DURANTE ESSES ANOS?

24/02/2011

VISITA DE BLOGUEIROS AO GABINETE DO DEPUTADO ESTADUAL ELISMAR PRADO

Da esquerda para a direita, Renata Pimenta, Dep. Elismar Prado, Elizete Batista e Cabo Fernando

O deputado estadual Elismar Prado, recebeu hoje em seu gabinete às 14h00min os blogueiros, Cabo Fernando, Renata Pimenta e Elizete Batista. A visita dos blogueiros ao gabinete do parlamentar foi para entregar ao mesmo uma pauta de reivindicações que afetam a classe policial militar. Elismar Prado leu a pauta e disse que alguns ítens já esta em andamento na Almg com alguma diferencia de conteúdo. Renata Pimenta pediu um maior empenho no que se refere ao excesso de horas trabalhadas do militar e citou que em algumas cidades do interior esse excesso é ainda maior, com abusos de alguns comandantes em exigir o máximo dos militares. Cabo Fernando além de comentar ítem por ítem da pauta entregue, pediu prioridade no piso salarial e no empenho do parlamentar em interferir junto a base aliada do governo para que seja concedido um aumento salarial ainda este ano, com referencia ao piso, Elismar Prado tentará contato com algum estado que já implantou o piso, para ele ter uma idéia de como fazer aqui. Após as exposições dos blogueiros, o deputado Elismar Prado disse que ficará em constante contato conosco e que estudara toda a pauta com carinho e aqueles ítens que ja estão em andamento ele dará uma melhorada e os que ainda não estão ele entrará em contato com o seu irmão deputado federal Welinton Prado e juntos darão todo o apoio as nossas reivindicações.

Segue abaixo a pauta entregue ao deputado Elismar Prado.

1º - Piso salarial a nível de estado nos mesmos moldes da Pec 300;

2º - Aumento salarial ainda este ano;

3º - Fixação de uma data de aumento anual para os demais anos;

4º - Não a quebra de paridade entre ativos, inativos e pensionistas;

5º - Reforma com o posto imediato aos 25 anos de efetivo serviço, como é hoje para as Pfem mineiras e como foi decidido pelo STF em São Paulo;

6º - Insalubridade e periculosidade extensivas aos inativos para que não haja quebra de paridade, pois o fato do militar passar para a inatividade não quer dizer que ele deixou de correr riscos;

7º - Fixação de 8 horas de serviço diário, o que ultrapassar seria pago em horas extras

7.1 – As alas do Corpo de Bombeiros trabalham 24x48, tirando 10 serviços a cada 30 dias:

10x24= 240 horas mensais, 240 divididos por 30 = 8 horas diárias sem folga;

7.2 – Além dessas 8 horas diárias sem folga, o militar ainda tem que responder a uma chamada mensal de 08h00min as 12h00min;

8º - Abono do “dia” do militar que em folga ou de férias tenha que comparecer a audiências na justiça;

8.1 – Hoje o militar nesta situação não tem nenhum documento que obrigue a organização militar a abonar esse(s) dias, existe sim um documento do Cmt Geral que fala sobre o assunto, mas deixa um vácuo, onde o chefe do militar pode ou não conceder uma reposição ao servidor e essa reposição pode ser apenas as horas em que o militar compareceu a justiça ou o dia inteiro, mas normalmente quando é reposto é apenas as horas. Mas o militar é obrigado a comparecer.

9º - Extensão do auxilio invalidez

9.1- Quando o militar for julgado invalido pela JCS mesmo que, em horário de folga tendo em vista que o a legislação rege que o militar é policia 24hs.

9.2 Quando o militar for jugado por INCAPACIDADE FÍSICA em serviço ou ato praticado por ele.

Ministro do STF reabilita juiz que atacou Lei Maria da Penha

Em sentença, juiz disse que lei era 'conjunto de regras diabólicas'.

Edílson Rodrigues foi afastado das atividades pelo CNJ, em 2010.
 
Débora Santos

Do G1, em Brasília

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello determinou o retorno à ativa do juiz Edilson Rumbelsperger Rodrigues, da comarca de Sete Lagoas (MG). Em novembro do ano passado, ele foi suspenso por pelo menos dois anos, acusado de usar linguagem discriminatória e preconceituosa em sentenças nas quais considerou inconstitucional a Lei Maria da Penha. O magistrado também rejeitou pedidos de medidas contra homens que agrediram e ameaçaram suas companheiras.

A decisão do ministro do STF é liminar e pode ser contestada no plenário. Marco Aurélio Mello considerou o afastamento “inadequado” e afirmou que as afirmações do magistrado foram feitas de forma "abstrata", sem se referir a uma pessoa em particular. Para ele, as sentenças do juiz são resultado de sua “concepção individual”.

"É possível que não se concorde com premissas da decisão proferida, com enfoques na seara das ideias, mas isso não se resolve afastando o magistrado dos predicados próprios à atuação como ocorre com a disponibilidade", afirmou Marco Aurélio.

MEC anuncia nesta quinta-feira aumento de 16% no piso de professor

Valor vai de R$ 1.024,67 para R$ 1.187,97 para jornada de 40 horas.

Reajuste é calculado de acordo com custo-aluno do Fundeb.
 
Do G1
 
O ministro da Educação, Fernando Haddad, anuncia nesta quinta-feira (24) o novo piso salarial dos professores da rede pública do país. O valor será de R$ 1.187,97 para docentes de nível médio que cumprem carga horária de 40 horas - uma alta de 15,84% sobre os R$ 1.024,67 adotados em 2010. Para os professores que cumprem 20 horas, o piso será de R$ 593,98.

O valor, de acordo com o MEC, é calculado pelo custo-aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A assessoria de imprensa do MEC disse que será definido nesta manhã se Haddad concederá entrevista coletiva sobre o aumento.

O governo anuncia também o abrandamento das regras para a liberação de recursos federais para as cidades que têm dificuldades para pagar o piso salarial. Atualmente, para receber o recurso adicional quando não é possível atingir o piso mínimo, o estado ou o município tem de destinar 30% de seu orçamento para a educação - e não os 25% exigidos pela Constituição. Pela nova regra, valerá o porcentual definido na Constituição.

O Ministério da Educação (MEC) vai flexibilizar também a regra que determina que, para repassar a verba, o município precisa atender 30% dos alunos na área rural. A condição deverá ser derrubada.

19/02/2011

Um avião digno de príncipe árabe à disposição de Dilma

É um Lineage, o mais caro e o maior jato da Embraer, uma versão especial para 19 passageiros do modelo 190, que normalmente leva até 122 pessoas

Agencia Estado - 19/02/2011 - 12:32

Dilma Rousseff vai ter um avião de príncipe árabe no hangar do Grupo de Transporte Especial, o esquadrão da Força Aérea responsável pelo frota da Presidência da República. É um Lineage, o mais caro e o maior jato da Embraer, uma versão especial para 19 passageiros do modelo 190, que normalmente leva até 122 pessoas.

Cheio de eletrônica e luxo, cada Lineage não sai por menos de US$ 50,4 milhões. Dilma, no entanto, não está comprando a aeronave, nem vai pagar pelo uso - a Embraer cedeu por empréstimo o modelo para o GTE, sem custos. Sob a matrícula FAB 2592, o grande jato será usado para substituir os dois Emb-190 comprados pelo ex-presidente Lula para viagens locais e regionais. As duas unidades vão para a revisão, um por vez, até dezembro. A presidente vai usar o Lineage nesse período. Coisa de um ano, talvez pouco mais que isso. O jato já foi pintado com as cores oficiais da Presidência e recebeu as insígnias formais.

Luxo e desempenho

O arranjo interno é soberbo. A cabine é dividida em cinco áreas. Tem quatro salas: de estar, de refeições, reuniões e uma ampla seção privativa. Há ainda uma suíte isolada, com ducha, cama e televisão, O bagageiro pode ser acessado em voo. Os passageiros dispõem de dois ou três lavatórios. A rede internet está disponível em toda a cabine. O conjunto eletrônico é de última geração - um sistema Honeywell Primus Epic, com cinco telas de controle multifunção em cristal líquido.

O avião tem duas turbinas. Mede 36,20 metros de comprimento e 28,70 metros de envergadura. Pode decolar de Brasília e pousar em Madri sem escala; o alcance é de 8,3 mil quilômetros. Voa a 890 km/hora. Para isso, leva seis toneladas de combustível a mais que o 190. Um dos motivos para o jato luxuoso ser entregue com boa antecipação é que a tripulação precisa de instrução específica. Os pilotos, habituados ao emprego do visor superior que permite receber informações do painel olhando para o exterior, um acessório de características militares, terão de passar por treinamento para a operação sem esse componente. A equipe de comissárias também vai passar por ensaios rigorosos. Afinal, ninguém quer correr o risco de errar nos deslocament0s da presidente Dilma, como disse um oficial ouvido ontem pelo Estado. O Lineage é um avião de xeque - o primeiro cliente foi a empresa Al Jaber Aviation, de Abu Dabi. É de um nobre árabe, hoje o maior usuário do avião. Outros nove jatos foram negociados. Dois deles, mais simples, e funcionais servem ao Planalto. Os clientes exigem segredo de suas identidades.

O mais recente, um empresário da Jordânia, sentou no sofá de lã irlandesa de bordo no dia 3 de dezembro de 2010.

Dilma fará isso nas próximas semanas, em viagem aqui mesmo, no Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

PM mata dois e moradores protestam e queimam ônibus

Policiais teriam trocado tiros com grupo armado, mas Denilson, pai e irmão dos mortos, contesta versão de militares

Iracema Amaral e Maira Monteiro - Repórter - Jornal Hoje em Dia

Incêndio foi em protesto contra morte de
duas pessoas na madrugada deste sábado


Dois ônibus foram queimados neste sábado (19) no Aglomerado da Serra, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, em protesto contra a morte de um irmão e de um filho de um policial militar. Os dois teriam sido mortos na madrugada de sábado.

Logo pela manhã, cinco homens armados colocaram fogo no ônibus da linha 4107 (Caiçara/Serra), na Vila Marçola. O veículo estava estacionado no ponto final da linha, atrás do Hospital Evangélico. Nele estavam quatro passageiros, o motorista e o trocador. Ninguém ficou ferido.

À tarde, por volta das 14 horas, pelo menos três homens invadiram um ônibus da linha 9031 (Centro/Nossa Senhora de Fátima) e atearam fogo no veículo. O segundo incêndio ocorreu a menos de 500 metros do local onde foi registrada a primeira ocorrência. Os criminosos mandaram motorista, trocador e cinco passageiros descerem, antes de jogar gasolina e incendiar o ônibus.

De acordo com a Polícia Militar (PM), os atos de vandalismo foram uma reação às mortes do estudante Jéferson Coelho da Silva, 17 anos, e do técnico em enfermagem Renilson Veriano da Silva, 39 anos, mortos por volta das 2h30 de sábado, depois de uma troca de tiros com policiais que faziam ronda na região.

Há duas versões para as mortes de Jeferson e Renilson, filho e irmão, respectivamente, do cabo do 22º Batalhão da Polícia Militar, Denilson Veriano da Silva, 43 anos, que mora com a família no Aglomerado. O tenente Clayton Santana, da Rotam, que coordenava a ação da polícia no local, contou que quatro policiais foram surpreendidos pela madrugada, por um grupo armado de 15 a 20 homens, que usava uniformes da corporação.

“Os marginais estavam vestindo fardas do Gate (Grupamento de Ações Táticas Especiais) e do policiamento de rotina da Polícia Militar”, conta o tenente. De acordo com o militar, Jeferson e Renilson eram os únicos que não estavam fardados. “Eles carregavam a farda debaixo do braço”, disse.

Para o tenente Santana, as fardas encontradas com o grupo armado seriam usadas para matar rivais na luta pelo controle do tráfico de drogas na região. A intenção era colocar a culpa pelas eventuais mortes na Polícia Militar.

No confronto, um policial também teria sido atingido por um tiro no tórax. Segundo o tenente Santana, o soldado Jonas, da Rotam, só não ficou ferido porque o colete à prova de balas o protegeu do disparo de uma arma calibre 32.

“É mentira, o que fizeram com o meu filho e o meu irmão foi uma brutalidade”, disse o cabo Denilson. Segundo ele, os dois estavam voltando para casa quando foram abordados e baleados pela polícia.

Renilson estaria retornando de um plantão no Hospital Socor, onde trabalhava. Jeferson voltava de um baile de pagode na Serra. Os dois foram levados pela PM para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde já chegaram mortos. Nenhum morador se apresentou para testemunhar a ocorrência. Os outros homens que teriam participado do tiroteio com os policiais estão foragidos.

Moradores reagiam de forma agressiva durante a passagem de viaturas da Rotam. “Nós devíamos atear fogo nesses carros da polícia. Não vamos parar até vocês darem uma explicação”, gritou para os militares um dos homens que cercavam o segundo ônibus queimado.

As três linhas de ônibus que passam dentro do Aglomerado deixaram de circular no meio da tarde. Moradores da região ameaçam atear fogo em mais veículos caso a polícia não dê explicações sobre a morte do adolescente e do homem baleados na madrugada de sábado nas ruas do bairro.

Policiais são acusados de execução

Moradores do Aglomerado da Serra saíram às ruas e becos para protestar, vaiando e xingando os policiais militares. Uma moradora, que preferiu se identificar com o nome fictício de Maria das Dores, acusou a polícia de ter executado Jeferson e Renilson. “Eu estava costurando quando ouvi os tiros e foram bem diferentes dos tiros de bandidos. Estou acostumada com isso, eram tiros de fuzis”, garante. “Estamos fartos de sermos tratados, aqui, como bandidos”, disse o agente de saúde Marcelo Júnior Matos, 27 anos.

Os quatro policiais envolvidos no tiroteio foram ouvidos pelo delegado de plantão Fausto Eustáquio Ferraz, no Departamento de Investigações (DI), no Bairro Lagoinha. Dois revólveres calibre 32 apreendidos, além de munição, incluindo cartuchos exclusivos das Forças Armadas e da Polícia Federal também foram entregues ao delegado.

“Eu seria hipócrita de simular uma ocorrência como essa. Conversei com o Denilson, e ele entendeu o que aconteceu”, disse o tenente Santana, na porta do DI, enquanto aguardava o depoimento dos quatro policiais.

No sábado, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que as apurações a cargo do delegado Ferraz serão encaminhadas para abertura de inquérito na Justiça Militar.

17/02/2011

VERÍSSIMO - PM suspeito de roubo

Três revólveres e munição roubados
foram recuperados
Jornal Super Notícia

Quatro homens, entre eles dois menores, de 17 anos, foram presos, anteontem, acusados de roubar armas de um quartel em Veríssimo, no Triângulo Mineiro. Segundo a PM, um policial militar, de 45 anos, é suspeito de ter encomendado o assalto e prometido uma recompensa de R$ 3.000 a um dos menores.

De acordo com o soldado Diogo Vidigal, enquanto Jeryermes Bernardes, de 19 anos, vigiava o quartel, que estava vazio, os dois menores pularam o muro da unidade militar e arrombaram a janela do banheiro para entrar.

Os assaltantes foram presos em casa, com três revólveres calibre 40, 15 cartuchos de munição, além de R$ 20 roubados.

Ainda de acordo com o soldado Vidigal, Bernardes contou que um policial militar que trabalha no quartel seria o mandante do assalto e teria oferecido dinheiro para ele praticar o roubo. "O suspeito não informou o motivo pelo qual o suposto policial queria as armas", completou.

Segundo o tenente-coronel do 4º batalhão de Uberaba, Ney Sávio de Oliveira, a PM está apurando o caso. O policial suspeito não confessou o crime e vai ficar detido até o fim do inquérito.

Tiririca vota contra governo e assessoria afirma que ele se confundiu

O Tempo OnLine

O deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o Tiririca, participou nessa quarta-feira (16) de sua primeira votação oficial no cargo. Tiririca votou contra o governo em relação ao valor do mínimo, apesar de ter declarado que acompanharia a orientação do partido de aprovar o valor de R$545.
Apesar das declarações, o nome do parlamentar aparece favorável à proposta do mínimo de R$ 600.
De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, a assessoria de Tiririca afirmou que ele se equivocou.
A proposta de R$ 600, defendida pelo PSDB, recebeu votos de outros sete deputados da base aliada. Porém, dois parlamentares do PSDB votaram contra a proposta.

Deputado acusado de envolvimento no mensalão poderá presidir a comissão mais importante da Câmara

João Paulo Cunha é um dos réus no
caso do "mensalão do PT"
Embora responda criminalmente pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, praticados no chamado “mensalão do PT”, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) poderá presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. A CCJ é a mais importante da casa, pois é ela quem controla a tramitação das propostas e determina se os projetos são constitucionais ou não.

João Paulo Cunha foi indicado pelo PT para presidir a CCJ. O anúncio foi feito pelo líder da bancada, deputado Paulo Teixeira (PT-SP). A prerrogativa de fazer a primeira escolha para a presidências das comissões temáticas é baseada no critério da proporcionalidade e o PT possui a bancada mais numerosa na Câmara.

O processo do mensalão, do qual João Paulo Cunha é um dos réus, será julgado pelo Supremo Tribunal Federal. No suposto esquema fraudulento, parlamentares teriam recebido dinheiro para votar a favor de propostas do governo. Cunha nega envolvimento no caso.

Em votação simbólica, Câmara aprova mínimo de R$ 545; votação nominal segue no plenário

No centro, os deputados Vicentinho
(esquerda) e Ricardo Berzoini
(direita) durante sessão plenária
extraordinária da Câmara
O Tempo OnLine

Em votação simbólica, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (16) o projeto que estabelece o reajuste do do salário mínimo para este ano, fixado em R$ 545, mas o valor ainda pode mudar com a votação das emendas.

Para que o valor de R$ 545 passe a valer, o governo precisa conseguir derrubar os destaques apresentados pelo PSDB e DEM que, respectivamente, sugerem os valor de R$ 600 e R$ 560. A votação dos destaques é feita de forma nominal.

A sessão ordinária para discussão do novo valor do salário mínimo chegou ao fim depois de mais de cinco horas de debate na tarde desta quarta-feira. A sessão de votação só teve início por volta das 18h. Muita tensão toma conta da Câmara, com os protestos de sindicalistas e as divergências entre os parlamentares.

O relator do projeto, Vicente Paulo da Silva (PT-SP), o Vicentinho, ex-presudente da Central Única de Trabalhadores (CUT), chegou a ser vaiado quando leu o seu parecer, favorável à proposta do governo de que o valor do mínimo seja fixado em R$ 545.

Além de fixar o valor do mínimo para 2011, o projeto estabelece uma política de reajustes até 2015. Pela política, o mínimo será reajustado todos os anos com base na inflação do ano anterior e o crescimento da economia dois anos antes.

Se aprovada pelo plenário da Câmara, a proposta ainda será votada pelo Senado, na próxima semana, antes de seguir para sanção da presidente Dilma Rousseff.

FAMILIARES DE POLICIAIS PARAIBANOS IMPEDEM SAÍDA DE MILITARES PARA JOGO DA COPA DO BRASIL E POLICIAMENTO É FEITO POR ALUNOS

Militares afirmaram no Twitter aquartelamento em CG para impedir jogo do Treze e São Paulo

Depois que o governador Ricardo Coutinho (PSB) declarou à imprensa a impossibilidade de qualquer aumentos nos próximos seis meses, o processo de greve de militares que corre a boca miúda entre os profissionais da segurança pública da Paraíba, pode começar a ser concretizar nesta noite, a partir da cidade de Campina Grande.

O alerta foi dado pelo Twitter e é assinado por @policiamilitarp, que nos últimos dias vem informado a imprensa, os bastidores do movimento dos militares que lutam por uma aumento em seus vencimentos.

A Mensagem foi postada com a seguinte informação:
"@Clilsonjr BOMBA Nacional:Policiais de CAMPINA GRANDE estão aquartelados e não sairão para o policiamento do jogo da copa do Brasil.GREVE?"

Há uma semana, os profissionais dessas categorias se revezam em uma vigília em em frente ao Palácio do Governo da Paraíba.
O Treze faz hoje, às 21h no Amigão, em Campina Grande, o seu primeiro grande teste do ano. O Galo da Borborema estreará na Copa do Brasil contra o São Paulo, que volta a disputar a competição depois de sete temporadas.

No início desta semana secretários do governo Coutinho pediram prazo de 10 dias para apresentar uma proposta à categoria, e hoje o govenao próprio governador foi enfático: “Não há como apresentar proposta nestes primeiros seis meses”, afirmou Ricardo Coutinho.

Cadetes fazem a segurança do jogo

Os policiais escalados para fazer a segurança do jogo entre Treze e São Paulo no estádio Amigão, em Campina Grande, permaneceram no 2º Batalhão da Polícia Militar, onde, junto com familiares fizeram um protesto. Eles querem a implantação da "PEC 300 da Paraíba".

De acordo com informações passadas por jornalistas da TV Paraíba que estão no estádio, cerca de 300 cadetes, soldados ainda no curso de formação, é que estariam fazendo a segurança no local.

Os familiares dos policiais militares impediram que os homens escalados para trabalhar esta noite saíssem do quartel. O comandante do 2º Batalhão, o Major João Da Mata, já se dirige para o lugar para tentar conversar com os manifestantes.

FONTE: Portal Paraíba 1 e Click PB