Eleição 2014

Eleição 2014

11/03/2013

Veja as testemunhas que serão ouvidas no júri do caso Mércia

Acusação, defesa e juízo convocaram 11 pessoas para júri.
Mizael será julgado pelo assassinato da ex em 2010, no interior de SP.

Kleber Tomaz Do G1 São Paulo
O G1 listou abaixo as 11 testemunhas da acusação, defesa e juízo que deverão ser ouvidas no júri do caso Mércia Nakashima, que começa na segunda-feira (11) no Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo. A advogada foi morta em 23 de maio de 2010, numa represa em Nazaré Paulista, interior. O advogado e policial militar reformado Mizael Bispo de Souza é acusado de assassinar a ex-namorada.
O julgamento do vigia Evandro Bezerra Silva, acusado de participar do crime, ocorrerá em 29 de julho. Os dois acusados estão presos preventivamente. Ambos alegam inocência. Mizael alega nunca ter ido a Nazaré Paulista e que no dia do crime estava com uma prostituta. Evandro afirmou que foi buscar Mizael na represa, mas que não sabia do assassinato.
 
 
TESTEMUNHAS DE ACUSAÇÃO RELAÇÃO COM O CASO PORQUE FOI CHAMADA
Márcio Massami Nakashima empresário, irmão de Mércia Nakashima relatou relação conturbada entre vítima e Mizael
Antônio Assunção de Olim delegado, responsável por investigar o caso pelo DHPP apontou que Mizael e Evandro participaram da morte
Arles Gonçalves Júnior advogado acompanhou um dos depoimentos de Evandro no DHPP
Carlos Eduardo de Mattos Bicudo biólogo do Instituto de Botânica deu parecer técnico sobre a compatibilidade da alga achada no sapato de Mizael com a que tem na represa em Nazaré Paulista
E.A.T. engenheiro elétrico especialista em telecomunicações deverá pedir a saída do réu e da plateia do plenário para falar tecnicamente sobre as Estações Rádio Base (Erbs), que colocaram Mizael na cena do crime a partir do mapeamento das ligações de telefone celular dos réus
Testemunhas
Cinco testemunhas foram arroladas pelo Ministério Público, que acusa os réus, e outras cinco foram solicitadas pelos advogados de Mizael, que defendem seu cliente da acusação de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima).

Evandro também responde por homicídio, mas duplamente qualificado (meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima). Uma outra testemunha foi convocada pelo juiz Leandro Jorge Bittencourt Cano. A previsão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) é que o julgamento popular possa durar até uma semana. O júri terá transmissão ao vivo pela TV, rádio e internet.
Acusação
As primeiras testemunhas a serem ouvidas serão as escolhidas pelo promotor Rodrigo Merli Antunes e pelo assistente da acusação, Alexandre de Sá Domingues, advogado contratado pela família Nakashima para defender seus interesses.

Defesa
Depois do depoimento das testemunhas de acusação, será a vez das testemunhas de defesa serem ouvidas, e, por último, a do juiz. Após essa etapa, ocorrerá o interrogatório do réu. Depois, dá-se início a fase de debates, com explanações da Promotoria e da defesa.
TESTEMUNHAS DE DEFESA RELAÇÃO COM O CASO PORQUE FOI CHAMADA
Alexandre Simoni Silva investigador, responsável por analisar as Erbs relatou que as ligações telefônicas colocam Mizael na cena do crime
Renato Pattoli perito da Polícia Técnico-Científica, atuou no caso Mércia coordenou os laudos e exames que provam a participação dos réus no crime
Osvaldo Negrini ex-perito da Polícia Técnico-Científica deverá contestar o resultados da perícia que incriminam os acusados
Eduardo Zocchi fotógrafo deverá analisar se o trabalho dos peritos teve erros
Rita Maria de Souza comerciante relatou o bom relacionamento de Mizael com a ex
Jurados
Posteriormente, os sete jurados se reúnem na sala secreta e decidirão pela absolvição ou condenação do réu. Eles terão de levar em consideração para isso: o que foi dito pelas testemunhas, pelo acusado, e as provas apresentadas pela acusação e defensores.
Sentença
A sentença caberá ao magistrado. Se Mizael for considerado culpado pelo crime, o juiz terá de aplicar uma pena para o condenado. Se o réu for inocentado, ele será posto em liberdade


O crime
A advogada Mércia Nakashima desapareceu da casa dos avós em Guarulhos, em 23 de maio de 2010, quando saiu sozinha de carro. Após a denúncia feita por um pescador, o veículo e o corpo dela foram encontrados por bombeiros em uma represa de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, respectivamente, nos dias 10 e 11 de junho.

TESTEMUNHA DO JUÍZO RELAÇÃO COM O CASO PORQUE FOI CHAMADA
Hélio Ramacciotti perito da Polícia Técnico-Científica elaborou laudo da reconstituição do crime que coloca Mizael como executor e Evandro como co-autor do assassinato de Mércia
 Mércia foi achada afogada em Nazaré Paulista. Ela tinha 28 anos. A acusação diz que Mizael matou Mércia porque ele não aceitava o fim do relacionamento. Para isso, o ex da advogada teria pedido ajuda ao vigilante Evandro para buscá-lo de carro na represa. Os réus negam o crime e alegam inocência.
A polícia diz ter como provas o rastreamento das ligações telefônicas entre os acusados e a posição que eles se encontravam no dia do crime por meio de antenas de transmissão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário