Janete vai a júri e aposta na condenação de acusado de matar sua filha.
Irmão da vítima pedirá saída do réu do plenário quando for testemunhar.

Janete Nakashima, em foto tirada no ano passado, quando compareceu ao Tribunal de Justiça de São Paulo numa cadeira de rodas, por conta de um acidente automobilístico que havia sofrido (Foto/ arquivo: Letícia Macedo/ G1)
Janete Ferreira de Carvalho Nakashima, mãe de Mércia, pretende assistir
ao julgamento do acusado de matar sua filha em silêncio, mas afirmou
que, se pudesse, a vontade dela seria mesmo de bater em Mizael Bispo de
Souza.
“Ele [Mizael] é um covarde, mentiroso, assassino, e, eu sentaria a mão
na cara dele”, respondeu a professora e empresária Janete, de 54 anos,
ao ser perguntada pelo G1 sobre o que falaria para o ex-namorado de Mércia Nakashima se tivesse oportunidade.
Janete, seu ex-marido, que é pai de Mércia, e a avó materna e os irmãos
de sua filha deverão acompanhar no plenário do Fórum de
O júri popular começa nesta segunda-feira (11) e a previsão é que
termine até sexta (15). O advogado e policial militar reformado responde
preso pelo assassinato da advogada em 23 de maio de 2010.
O carro e o corpo da vítima foram encontrados, respectivamente, nos
dias 10 e 11 de junho daquele ano numa represa em Nazaré Paulista,
interior de São Paulo. A mulher foi baleada no rosto e nas mãos, mas
morreu afogada dentro do veículo.
O julgamento do vigia Evandro Bezerra Silva, também detido por participar do crime, ocorrerá em 29 de julho. Os réus alegam inocência.
O julgamento do vigia Evandro Bezerra Silva, também detido por participar do crime, ocorrerá em 29 de julho. Os réus alegam inocência.
Condenação
A família Nakashima se mostra confiante na condenação de Mizael. “Minha expectativa é que ele seja condenado e pegue uma pena severa. Espero a pena máxima, de 30 anos de prisão. Apesar de achar que ele merecia prisão perpétua, mas isso não existe neste país”, disse Janete.
Tanto ela quanto outros parentes da vítima acreditam que Mizael matou Mércia porque ela não queria mais reatar o romance. “Estou confiante na condenação porque as provas contra ele são muito fortes. O Mizael é o assassino da minha filha. A polícia provou isso”, argumentou a mãe da vítima.
Irmão
“Não tenho dúvida da condenação de Mizael”, afirmou Márcio Nakashima, irmão de Mércia e uma das 11 testemunhas do julgamento do réu
A família Nakashima se mostra confiante na condenação de Mizael. “Minha expectativa é que ele seja condenado e pegue uma pena severa. Espero a pena máxima, de 30 anos de prisão. Apesar de achar que ele merecia prisão perpétua, mas isso não existe neste país”, disse Janete.
Tanto ela quanto outros parentes da vítima acreditam que Mizael matou Mércia porque ela não queria mais reatar o romance. “Estou confiante na condenação porque as provas contra ele são muito fortes. O Mizael é o assassino da minha filha. A polícia provou isso”, argumentou a mãe da vítima.
Irmão
“Não tenho dúvida da condenação de Mizael”, afirmou Márcio Nakashima, irmão de Mércia e uma das 11 testemunhas do julgamento do réu
Márcio, no entanto, pedirá a Justiça para que Mizael seja retirado da
sala quando ele for depor. “Prefiro não ver o Mizael para não lembrar do
que ele fez a minha irmã. Devo falar no primeiro dia. Vou responder as
perguntas deles [juiz, Ministério Público, defesa]. Queria ser
dispensado porque acho que não tenho muito a acrescentar ao crime em si.
Acho que tem muita prova técnica que coloca o Mizael na cena do crime.
Mas posso falar do relacionamento tumultuado entre ele e minha irmã”.
Os Nakashima terão direito a cinco senhas para assistir ao júri de Mizael. “Mas precisaríamos de 12 lugares”, reclamou Janete, que deverá se sentar no plenário ao lado de Makoto Mario Nakashima, 62, e Claudia Nakashima. Márcio só se juntará aos familiares após ser ouvido ou dispensado como testemunha.
Os Nakashima terão direito a cinco senhas para assistir ao júri de Mizael. “Mas precisaríamos de 12 lugares”, reclamou Janete, que deverá se sentar no plenário ao lado de Makoto Mario Nakashima, 62, e Claudia Nakashima. Márcio só se juntará aos familiares após ser ouvido ou dispensado como testemunha.
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