Eleição 2014

Eleição 2014

28/03/2013

Posto de saúde inacabado revolta moradores de bairro em Contagem

Local poderia atender cerca de 5 mil pessoas, mas virou depósito de lixo.
Posto mais perto não vai realizar atendimento no feriado.

Do G1 MG
Um posto de saúde inacabado no bairro Santa Edwiges, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, revolta os moradores da região. O local, que poderia atender cerca de cinco mil pessoas, virou um depósito de lixo.


A vendedora Simone de Souza mora em frente ao posto e diz que se sente humilhada com a situação. “Já tem mais de dois anos que começou essa obra e, até hoje, não foi terminada. A gente se sente humilhada. Eu moro aqui de frente. Já pensou você chegar todo dia na sua casa e dar de frente com uma coisa horrorosa dessas”, disse.
Na área onde devia ser o posto de saúde, vários entulhos acabam virando um obstáculo para quem passa pelo local. Resto de vaso sanitário, telhas e prego enferrujado são alguns dos objetos que estão jogados na obra.

O secretário Adjunto de Saúde de Contagem, Ronaldo Tadeu dos Santos, informou que já havia recebido denúncias sobre a obra inacabada e o risco que ela oferece à população e que na semana que vem vai fazer uma visita ao local. Ele garantiu que os recursos para a conclusão do prédio estão garantidos e que a obra só não foi terminada devido a problemas com a empreiteira que ganhou a licitação. A promessa é que o posto esteja funcionando ainda neste ano.

O posto mais próximo não vai realizar atendimento durante a Semana Santa. As pessoas que foram até o local nesta quinta-feira (28) encontraram uma placa com o aviso de não funcionamento. Alguns moradores explicam que, mesmo quando o posto funciona, faltam médicos e o atendimento é precário.
Segundo o secretário, durante o recesso da Semana Santa os postos da cidade vão estar fechados, mas os moradores podem procurar uma das cinco Uunidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade. Ele explicou que todas elas estão com uma equipe a mais para atender os casos de dengue.

Quanto à falta de médicos apontada por alguns moradores, o secretário informou que o médico saiu há cerca de um mês porque teria sofrido ameaças de traficantes da região. Ele acabou sendo remanejado para outra unidade de saúde. Atualmente, segundo a prefeitura, há dez vagas para médicos que queiram trabalhar na cidade, mas faltam candidatos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário