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06/11/2013

- Atualizado em 06/11/2013 07h57 Taxista é morto em BH, e colegas protestam pedindo mais segurança

Assassinato foi no bairro Diamante, na Região do Barreiro.
Polícia disse que patrulhamento é realizado frequentemente.

Do G1 MG
Um taxista foi assassinado enquanto trabalhava, na noite desta terça-feira (5), em Belo Horizonte. A Polícia Militar (PM) suspeita que o crime tenha sido um latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Colegas de profissão fizeram um protesto pedindo mais segurança.

O homem, de 63 anos, foi encontrado morto dentro do carro, em uma das principais avenidas do bairro Diamante, na Região do Barreiro. Segundo a PM, o único tiro que atingiu a vítima pode ter sido disparado por uma pessoa que estava fora do veículo, ao lado da janela do motorista.
“São informações consolidadas aí de testemunhas, ele tinha o costume de guardar o dinheiro consigo, no veículo”, disse o tenente Heber Faria. Imagens das câmeras de segurança de empresas da região podem ajudar a polícia nas investigações.

A notícia sobre a morte do taxista atraiu moradores e colegas de profissão, que reclamaram da violência. Algumas pessoas atearam fogo em pneus na avenida onde houve o crime. Em sinal de protesto, cerca de 300 carros, segundo o movimento, seguiram o rabecão que levava o corpo do taxista. Os motoristas fizeram um buzinaço pelas ruas cidade.
No percurso, os taxistas ganharam o apoio de outros profissionais e a carreata ficou ainda maior. O movimento terminou no bairro Nova Gameleira, na Região Oeste da capital, em frente ao Instituto Médico Legal (IML). O grupo fez orações pelo colega assassinado e discutiu ações de segurança para a classe.

“Para nós é polícia na rua, fazendo a operação ‘Para Pedro’. Abordando táxi, colocando os ocupantes pra fora, revistando os taxistas. Se quiser fiscalizar os táxis é direito da polícia, mas a nossa prioridade é revistar nosso passageiro, porque nós não sabemos com quem estamos lidando”, falou o taxista Flávio Simões.

“As operações estão sendo feitas diuturnamente. Os taxistas podem ter certeza que todo esforço a gente está fazendo. Infelizmente um trabalhador se foi. A gente fica condoído, mas as operações estão sendo feitas”, ressaltou o tenente Faria.
Até a publicação desta reportagem, nenhum suspeito do crime havia sido preso.

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