Assassinato foi no bairro Diamante, na Região do Barreiro.
Polícia disse que patrulhamento é realizado frequentemente.

Um taxista foi assassinado enquanto trabalhava, na noite desta terça-feira (5), em Belo Horizonte.
A Polícia Militar (PM) suspeita que o crime tenha sido um latrocínio,
que é o roubo seguido de morte. Colegas de profissão fizeram um protesto
pedindo mais segurança.
O homem, de 63 anos, foi encontrado morto dentro do carro, em uma das
principais avenidas do bairro Diamante, na Região do Barreiro. Segundo a
PM, o único tiro que atingiu a vítima pode ter sido disparado por uma
pessoa que estava fora do veículo, ao lado da janela do motorista.
“São informações consolidadas aí de testemunhas, ele tinha o costume de
guardar o dinheiro consigo, no veículo”, disse o tenente Heber Faria.
Imagens das câmeras de segurança de empresas da região podem ajudar a
polícia nas investigações.
A notícia sobre a morte do taxista atraiu moradores e colegas de
profissão, que reclamaram da violência. Algumas pessoas atearam fogo em
pneus na avenida onde houve o crime. Em sinal de protesto, cerca de 300
carros, segundo o movimento, seguiram o rabecão que levava o corpo do
taxista. Os motoristas fizeram um buzinaço pelas ruas cidade.
No percurso, os taxistas ganharam o apoio de outros profissionais e a
carreata ficou ainda maior. O movimento terminou no bairro Nova
Gameleira, na Região Oeste da capital, em frente ao Instituto Médico
Legal (IML). O grupo fez orações pelo colega assassinado e discutiu
ações de segurança para a classe.
“Para nós é polícia na rua, fazendo a operação ‘Para Pedro’. Abordando
táxi, colocando os ocupantes pra fora, revistando os taxistas. Se quiser
fiscalizar os táxis é direito da polícia, mas a nossa prioridade é
revistar nosso passageiro, porque nós não sabemos com quem estamos
lidando”, falou o taxista Flávio Simões.
“As operações estão sendo feitas diuturnamente. Os taxistas podem ter
certeza que todo esforço a gente está fazendo. Infelizmente um
trabalhador se foi. A gente fica condoído, mas as operações estão sendo
feitas”, ressaltou o tenente Faria.
Até a publicação desta reportagem, nenhum suspeito do crime havia sido preso.
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