Dos três crimes da denúncia, dois prescreveram.
Igor Xavier foi morto em 2002; pai e filho são réus no julgamento.

Pai e filho chegam ao local do julgamento em BH
(Foto: Reprodução/TV Globo)
(Foto: Reprodução/TV Globo)
O juiz Glauco Eduardo Soares Fernandes deu início, às 9h40 desta
terça-feira (27), à sessão do júri popular, no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, de dois acusados de matar o bailarino e coreógrado Igor Lacerda Xavier. O crime foi em março de 2002, em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Ricardo Athayde
Vasconcelos e o filho Diego Rodrigo Athayde Vasconcelos respondem
somente pelo homicídio. Os dois foram denunciados, ainda, por ocultação
de cadáver e uso de artifício para alterar a cena do crime, mas estes
dois últimos crimes prescreveram. O julgamento foi adiado por duas
vezes, a primeira em 2007 e a segunda, em 2011.
O conselho de setença, formado por cidadãos e escolhido durante a
sessão, foi formado por quatro mulheres e três homens. Eles ficam em
isolamento até o fim do julgamento.
O promotor Gustavo Fantini representa o Ministério Público. De acordo
com o TJMG, o julgamento foi transferido para a capital mineira por
causa da repercussão do crime na cidade.
Entenda o caso
Segundo a Justiça, consta na denúncia que pai e filho tiveram um
desentendimento com a vítima. O ator teria ido à casa dos réus, onde foi
assassinado com disparos de arma de fogo. O corpo foi levado para um
local perto da BR-365 e conforme a denúncia, o local do crime foi limpo
no intuito de dificultar a apuração.
Em sua defesa, Ricardo Vasconcelos afirmou que o crime aconteceu após a vítima assediar sexualmente seu filho.
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