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23/09/2011

Bruno é levado a delegacia para prestar depoimento

Agressão.Acompanhado de Macarrão, goleiro foi interrogado por duas horas. mas não respondeu às perguntas


TÂMARA TEIXEIRA

Natália Oliveira


O goleiro Bruno Fernandes e o seu braço-direito Luiz Henrique Romão, o Macarrão, prestaram depoimento ontem por duas horas na 5ª Delegacia de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Eles foram convocados a prestar esclarecimentos, por meio de uma carta precatória, dentro do processo que investiga uma agressão praticada contra a ex-namorada do goleiro Eliza Samudio, no Rio de Janeiro, em outubro de 2009, oito meses antes de ela ter desaparecido.
 
Apesar de já terem sido condenados pelo crime - Bruno a quatro anos e seis meses e Macarrão a três de prisão - , os dois falaram novamente sobre o caso ontem porque a Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a participação de uma terceira pessoa nas agressões. Ontem, no entanto, Bruno e o amigo se recusaram a falar sobre o caso. O goleiro e o amigo estão presos há um ano e três meses na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem. Eles são acusados de participarem do sequestro e morte de Eliza Samudio.

 
Bruninho. Apontado como o pivô do assassinato de Eliza, Bruninho, hoje com 1 ano e 7 meses, foi levado pela avó materna, Sônia Fátima Moura, para Campo Grande (MS). De acordo com a advogada de Sônia, Maria Lúcia Gomes, o objetivo da mudança foi melhorar as condições de vida da criança. "Daqui a alguns anos, ele vai entrar na escola e irá precisar também de um acompanhamento psicológico. Tudo isso será melhor em Campo Grande. Além disso, ele terá mais opções de lazer também", disse a advogada.

 
Outro motivo que teria motivado a mudança foram as ameaças que Sônia diz ter recebido há dois meses. A advogada não quis dar detalhes.

 
O advogado do goleiro, Cláudio Dalledone, negou ontem que o jogador tenha concedido uma entrevista de dentro da Nelson Hungria ao jornalista Jorge Kajuru, como chegou a ser divulgado na imprensa. A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) também negou a informação.

 

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