Eleição 2014

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23/09/2011

Bate-boca e clima pesado impedem votação na ALMG

Decoro.Deputado é acusado de ter usado palavrão durante discussão


Presidente da Casa nega ter ouvido ofensa e não vai abrir processo
 
LARISSA ARANTES
Especial para O Tempo

A pressão dos professores que estavam nas galerias combinada com a rivalidade entre base e oposição deram a fórmula para o clima esquentar no plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) ontem. A confusão foi tanta, que o deputado da oposição Durval Ângelo acabou protagonizando um bate-boca com o presidente da Casa, deputado Dinis Pinheiro (PSDB).

A discussão entre os dois não pôde ser ouvida por quem acompanhava a reunião, mas a movimentação foi vista.
Segundo o deputado Célio Moreira (PSDB), Durval teria dito palavras de baixo calão ao presidente da Casa, que nega ter ouvido qualquer manifestação nesse sentido.
Quando questionado se iria abrir processo por quebra de decoro diante da atitude de Durval, o presidente afirmou que "não posso alegar quebra de decoro por algo que eu não ouvi". Já Durval saiu do plenário sem falar com ninguém e não foi encontrado para falar sobre o assunto.
Para Rogério Correia (PT), se o clima da Assembleia continuar dessa forma, não haverá como debater o principal assunto no momento que é a política salarial dos professores da rede estadual. E com a presença dos manifestantes, dificilmente o clima melhorará.

Protestos. A presença dos professores nas galerias durante as reuniões têm sido constante desde que acamparam na Assembleia e tem acirrado as emoções no plenário, o que tem dificultado o debate e as votações.

Sobre o que poderá ser feito para garantir a ordem na ALMG, Dinis Pinheiro disse que "é preciso manter os bons modos. A Presidência não abre mão das regras do regimento", sem dar maiores explicações.

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