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15/02/2013

Suspeito de matar argentina em BH é solto pela Justiça

Juiz concedeu liberdade provisória por falta de provas.

Segundo consulado, família da vítima já chegou ao Brasil para liberar corpo.
Do G1 MG
O suspeito de atirar na companheira argentina em Belo Horizonte foi solto no início da noite desta quarta-feira (13) por falta de provas consistentes que apontem a participação dele na morte, de acordo com o Fórum Lafayette. A decisão, divulgada nesta sexta-feira (15), levou em consideração a ausência de um teste de pólvora na mão do suspeito, que, segundo a Polícia Militar, teria usado uma arma para cometer o crime. Para a Justiça, os testemunhos apresentados também não foram suficientes para justificar a prisão.
De acordo com a decisão judicial, a liberdade provisória pode ser revogada caso ele saia de Belo Horizonte sem a autorização de um juiz, deixe a casa onde vive no período das 22h às 6h ou não compareça aos autos do inquérito e procedimentos referentes à ação penal quando convocado. Novas provas e o decorrer da investigação também podem alterar a decisão. O homem estava detido no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) São Cristóvão desde o domingo (10).

O assassinato ocorreu no bairro Calafate, na Região Oeste da capital. Um inquérito foi aberto pela delegada Helenice Cristine Ferreira, que estava de plantão no dia do crime.

 
O consulado da Argentina em Belo Horizonte informou nesta sexta-feira (15) que a mãe de Maria Silvina Valeria Perotti, 33 anos, chegou a Minas Gerais para fazer o reconhecimento e a liberação do corpo. A mãe está hospedada desde a última noite na casa de parentes em Contagem, na Região Metropolitana, de onde vai seguir para o Instituto Médico Legal (IML).


O G1 tentou contato com o advogado do suspeito, mas foi informado de que ele estava viajando e não concederia entrevistas


Criança

A mulher, que estava grávida, chegou a ser socorrida, mas faleceu no hospital. Uma equipe médica fez o parto e conseguiu salvar o bebê, que é um menino e tem entre seis e sete meses de gestação.


A situação da criança é acompanhada pelo consulado, segundo o Hosptal Júlia Kubitschek. O hospital informou que o bebê está entubado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) Neonatal e corre risco de morte. O parto foi realizado quando a mãe estava em quadro de parada cardíaca

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