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12/11/2011

Testemunhas de processo sobre morte de torcedor em BH são ouvidas

Do G1 MGSete de 12 denunciados pelo crime estão presos.





Defesa informou que pediu revogação das prisões.

Testemunhas do processo que investiga a morte de um torcedor do Cruzeiro há quase um ano, em Belo Horizonte, foram ouvidas no Fórum Lafaytte, em Belo Horizonte, até a noite desta sexta-feira (11). Após a audiência de instrução, primeira do caso que tem 12 denunciados pelo crime, a defesa informou que foi pedida a revogação da prisão preventiva dos sete detidos.

Segundo o advogado de defesa Dino Miraglia, ele e outros advogados alegaram a falta de necessidade de manter os clientes presos, já que não estão atrapalhando o andamento do processo, e as testemunhas não estão sofrendo ameaças. Segundo Miraglia, a resposta só deve sair após o feriado. O G1 tentou contato com o plantão do fórum neste sábado (12), mas não obteve retorno.

 
Para a audiência foram chamados sete integrantes de uma torcida organizada do Atlético-MG que estão presos e 20 testemunhas de acusação. Os primeiros a serem ouvidos foram torcedores do Cruzeiro, que afirmam ter sido espancados.

No dia 27 de novembro do ano passado os dois grupos de torcedores se encontraram na saída de um campeonato de vale tudo em um ginásio na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. As imagens das câmeras de segurança de um shopping flagraram o espancamento do torcedor Otávio Fernandes, que acabou morrendo. Três outras pessoas foram agredidas, mas sobreviveram.

 
O advogado Dino Miraglia, que defende os suspeitos presos, disse que as imagens não provam a participação dos clientes dele no crime. “As pessoas que estão presas não são as que aparecem nas filmagens. Foi, na minha opinião, um movimento afoito, apressado, por parte do Ministério Público, que resolveu prender os diretores da Galoucura para dar uma satisfação para a sociedade”, disse Miraglia.

O assistente de acusação comentou o caso. “Arruinaram a vida de um rapaz de 19 anos, um massacre jamais visto aqui na nossa cidade. Alguém deve pagar, agora que pague alguém que realmente esteja envolvido, que tenha feito o que fez”, disse o assistente de acusação Marco Antônio Siqueira.

 
Segundo o inquérito, as vítimas que sobreviveram identificaram como agressores os torcedores presos. A audiência ainda não terminou.

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