imprimir Os mais de dois mil funcionários do Corpo de Bombeiros que invadiram o quartel central da corporação, na Praça da República, na noite desta sexta-feira (3), serão presos. A informação é da Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil.
Ainda segundo a assessoria da secretaria, eles serão presos por invadir órgão público, agredir um coronel e desrespeitar o regulamento de conduta dos militares.
Os manifestantes estão com apitos e faixas no pátio do quartel central. Além de bombeiros da ativa, há funcionários aposentados, mulheres e até crianças. Por volta das 21h, o comandante-geral da Polícia Militar, Mário Sérgio Duarte, chegou ao local. Há cerca de 150 policiais do Batalhão de Choque dentro e fora, além de policiais de outros batalhões e do Regimento de Polícia Montada (Rpmont).
Segundo o porta-voz do movimento intitulado Dignidade, cabo Benevenuto Daciolo, eles foram às ruas para reivindicar aumento de salário líquido de R$ 950 para R$ 2 mil e melhores condições de trabalho, além de vale-transporte.
Daciolo disse ainda que participam do protesto bombeiros de quartéis de todo o estado e que as praias devem amanhecer sem guarda-vidas. Ele usou o megafone para orientar os manifestantes a se deitarem no pátio, caso policiais do Batalhão de Choque entrem no local para retirá-los. Ele informou que é um protesto pacífico e que eles prentendem deixar o local somente após um acordo com algum representante do governo.
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