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27/05/2011

Reunião discutiu moradia funcional dos militares ameaçados de despejo

Comissão de direitos Humanos do Centro Social dos Cabos e Soldados está acompanhando o caso

Em mais uma reunião entre a Diretoria de Educação Escolar e Assistência Social (DEEAS), Centro Social dos Cabos e Soldados (CSCS), Aspra, membros da comissão dos moradores do conjunto Betânia e representantes do deputado Sargento Rodrigues (PDT) na tarde de ontem, 25 de maio, na sede do DEEAS, foi discutida a situação dos 94 militares e familiares que estão prestes a perderem a moradia concedida pelo Estado para os policiais ameaçados de morte em função do trabalho que realizam.

Segundo o membro da Comissão de Direitos Humanos do CSCS, Sgt. Arimatéia de Castro, foram 10 as reivindicações apresentadas pelos moradores ameaçados durante a reunião, dentre elas a prorrogação do prazo de permanência nos imóveis até que consigam regularizar a situação. “O diretor do DEEAS, coronel Jader Mendes Lourenço, se comprometeu a empenhar-se junto ao grupo coordenador do PROMORAR para que haja uma solução para os permissionários conquistarem a tão sonhada casa própria e a paz familiar. Ele disse que serão analisadas a situação de 41 PM´s para serem encaminhados ao PROMORAR e deixou claro que não tem o poder de expedir ordem de despejo”, relatou Arimatéia.

Ainda segundo o sargento, o resultado da reunião foi satisfatório, uma vez que tranqüilizou os militares, dando o prazo máximo de dois anos para resolverem a situação e conseguirem a moradia própria, além de criar ferramentas para auxiliá-los na regularização da vida financeira, como o Curso de Orientação Financeira que será oferecido pelo DEEAS.

De acordo com o presidente do CSCS, Cabo Coelho, a Comissão de Direitos Humanos do CSCS continuará acompanhando o caso. “Precisamos de valorização profissional para que os policiais e bombeiros militares não dependam de projetos do governo para a conquista da casa própria. Queremos um salário digno para termos condições de adquirirmos nossa moradia em local apropriado e com o financiamento de qualquer empresa especializada no ramo habitacional”, esclareceu.

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