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12/09/2013

Atualizado em 12/09/2013 08h52 Bairro da Zona Leste de SP terá obras antienchentes e ciclovia

Alckmin e Haddad assinam convênio nesta quinta-feira (12) .
Vila Itaim é um dos bairros de maior incidência de enchentes na região
 

Do G1 São Paulo

Obras antienchente prevêem a construção de um parque e de uma ciclovia às margens do Rio Tietê, na Zona Leste (Foto: Divulgação/Secretaria de Recursos Hidrícos) 
Obras antienchente prevêem construção de parque e de ciclovia às margens do Rio Tietê, na Zona Leste (Foto: Divulgação/Secretaria de Recursos Hidrícos)
Os moradores da Vila Itaim, um dos bairros da Zona Leste de São Paulo mais afetados pelas enchentes no período de chuvas, deverão deixar de conviver com este problema até o final de 2014, na previsão do secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Edson Giriboni. O governo estadual e a Prefeitura da capital assinam na manhã desta quinta-feira (12) um convênio para a execução das obras antienchentes na região.


Pelo acordo, está prevista a construção de um sistema de drenagem formado por polder, uma barreira de terrenos baixos e altos, com reservatório, bombas de sucção e rede de microdrenagem. Além disso, está prevista a instalação de um parque com direito a uma ciclovia de 2,4 km.

Localizado em uma área de várzea do Rio Tietê, o bairro é considerado o de maior incidência de enchentes na região. No início de dezembro de 2009, após uma forte tempestade, as ruas do bairro ficaram alagadas por várias semanas. Para se locomoverem, os moradores tiveram de recorrer até a um caiaque.

“É o mesmo tipo de obra realizada no Jardim Romano (bairro vizinho à Vila Itaim). Lá, não teve mais problema de enchente. Depois da assinatura do convênio, há um prazo de 90 dias para a realização de licitação e mais 12 meses para a execução da obra. Então, creio que até o final de 2014 deverá estar concluída”, estimou Giriboni.
Segundo ele, a barragem impedirá que a água do Rio Tietê invada as ruas do bairro, enquanto que o sistema de bombeamento e a rede microdrenagem evitam o acúmulo da água da chuva. “Essas obras integradas aumentam muito a confiabilidade do sistema contra enchentes. Não é uma obra isolada”, disse.
Parque
 
As obras fazem parte do projeto Parque Várzeas do Tietê, que tem por objetivo restabelecer a função das várzeas para minimizar as cheias, por meio de ações voltadas à proteção e à recuperação do ambiente natural, segundo o secretário. Ao todo, serão investidos R$ 80 milhões, montante proveniente da Dersa como compensação ambiental pela execução das obras de implantação da Nova Marginal Tietê, acertada entre os governos estadual e municipal.

“Deste total, R$ 40 milhões serão utilizados para a desapropriação e remoção de 280 famílias que moram mais próximas à área de várzea do rio. Estas famílias serão removidas pela Prefeitura, conforme convênio já firmado em 2010”, explicou o secretário.

De acordo com Giriboni, a ciclovia será construída na parte superior da barragem (veja a ilustração do início da reportagem). “Será uma área de lazer que poderá ser utilizada pelos moradores, como previsto no projeto 

Parque Várzeas do Tietê”, afirmou.
Apenas na Marginal do Tietê estão sendo construídos outros seis polderes, juntos às margens direita e esquerda da ponte da Vila Maria; direita e esquerda da ponte Aricanduva; esquerda da ponte da Vila Guilherme e direita da ponte do Limão. Ao menos três destas seis obras deverão ficar prontas em dezembro de 2013. O investimento total de R$ 57,5 milhões.
 
Estão previstas três fases distintas para a conclusão do projeto Parque Várzeas do Tietê.
Atualmente, estão sendo realizadas obras em um trecho de cerca de 25 km, desde a barragem da Penha até a divisa com Itaquaquecetuba. Depois, serão executadas, em três anos, em um trecho de 11,3 km, obras nos municípios de Itaquaquecetuba, Poá e Suzano. Por último, em trecho de 38,7 km, as obras serão nas cabeceiras do Rio Tietê, abrangendo os municípios de Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim e Salesópolis.

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