Após render empregada, bandidos fizeram quatro pessoas reféns e roubaram vários objetos
JOSÉ VÍTOR CAMILO Publicado no Super Notícia
FOTO: LEO FONTES
Professora foi acordada pelos ladrões, mas conseguiu manter a calma e tranquilizar os familiares
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uma família ficou refém e foi ameaçada de forma agressiva por bandidos
durante um assalto a residência. Dessa vez, os assaltantes atacaram uma
casa do bairro Esplanada, na região Leste de Belo Horizonte, por volta
das 6h, quando a família ainda estava dormindo. Nem mesmo a cadelinha da
casa, a Ninha, escapou das ameaças.
Segundo informações da Polícia Militar (PM), quatro homens, sendo dois deles armados, chegaram quando a empregada estava lavando o passeio em frente à casa. Os suspeitos entraram na residência, onde dormiam uma professora, de 27 anos, a mãe dela, de 57, o pai, um empresário de 56 anos, e um tio da jovem, de 62. Os bandidos amarraram as mãos da empregada e, após acordar as vítimas, colocaram todas em um quarto.
A professora, que pediu para não ter o nome divulgado, contou que acordou sem entender direito a presença dos ladrões. "Acordei com eles dizendo 'é um assalto, fica calada, se não, atiramos'. Na hora eu consegui ficar calma, tentando acalmar os ladrões, dizendo que eles podiam levar tudo que quisessem", contou.
De acordo com ela, o tio teria ficado um pouco assustado e gritou, o que gerou uma série de ameaças. "Tive que abraçar meu tio para ele se acalmar, e eles não fazerem nada", disse.
De acordo com a vítima, três dos ladrões, que estavam com os rostos cobertos, tinham, no máximo, 22 anos. O outro, que ela acredita ser o líder, aparentava ser um pouco mais velho. Ele era o mais agressivo. "Eles repetiam que sabiam que a casa tinha um cofre, sendo que não temos. Ameaçavam de matar todo mundo. Houve um momento em que um deles apontou a arma para a cabeça do meu pai e iniciou uma contagem regressiva de dois minutos para que falássemos do cofre inexistente", detalhou a professora.
A ação dos assaltantes durou cerca de 40 minutos, sendo que, neste meio tempo, até o cachorro foi ameaçado de morte. Ainda de acordo com a vítima, foram levadas todas as roupas dos pais, joias, duas TVs de LCD, todas as carteiras e documentos e oito aparelhos celulares da família. Os ladrões fugiram com o carro dela, um Renault Sandero verde, placa HOJ-1305.
Antes de fugirem, os quatro bandidos quebraram todos os telefones fixos existentes na casa, para evitar o acionamento rápido da polícia.
Até o fechamento desta edição ninguém havia sido preso nem o veículo recuperado.
Segundo informações da Polícia Militar (PM), quatro homens, sendo dois deles armados, chegaram quando a empregada estava lavando o passeio em frente à casa. Os suspeitos entraram na residência, onde dormiam uma professora, de 27 anos, a mãe dela, de 57, o pai, um empresário de 56 anos, e um tio da jovem, de 62. Os bandidos amarraram as mãos da empregada e, após acordar as vítimas, colocaram todas em um quarto.
A professora, que pediu para não ter o nome divulgado, contou que acordou sem entender direito a presença dos ladrões. "Acordei com eles dizendo 'é um assalto, fica calada, se não, atiramos'. Na hora eu consegui ficar calma, tentando acalmar os ladrões, dizendo que eles podiam levar tudo que quisessem", contou.
De acordo com ela, o tio teria ficado um pouco assustado e gritou, o que gerou uma série de ameaças. "Tive que abraçar meu tio para ele se acalmar, e eles não fazerem nada", disse.
De acordo com a vítima, três dos ladrões, que estavam com os rostos cobertos, tinham, no máximo, 22 anos. O outro, que ela acredita ser o líder, aparentava ser um pouco mais velho. Ele era o mais agressivo. "Eles repetiam que sabiam que a casa tinha um cofre, sendo que não temos. Ameaçavam de matar todo mundo. Houve um momento em que um deles apontou a arma para a cabeça do meu pai e iniciou uma contagem regressiva de dois minutos para que falássemos do cofre inexistente", detalhou a professora.
A ação dos assaltantes durou cerca de 40 minutos, sendo que, neste meio tempo, até o cachorro foi ameaçado de morte. Ainda de acordo com a vítima, foram levadas todas as roupas dos pais, joias, duas TVs de LCD, todas as carteiras e documentos e oito aparelhos celulares da família. Os ladrões fugiram com o carro dela, um Renault Sandero verde, placa HOJ-1305.
Antes de fugirem, os quatro bandidos quebraram todos os telefones fixos existentes na casa, para evitar o acionamento rápido da polícia.
Até o fechamento desta edição ninguém havia sido preso nem o veículo recuperado.
PM nega onda de assaltos
A
professora que teve a casa invadida e roubada pelos marginais afirmou
que há uma onda de assaltos a residência no bairro Esplanada. "Pelo
menos foi o que chegou até a gente pela vizinhança. Só nas últimas
semanas, aconteceram cerca de oito assaltos no bairro. A gente tinha
sido roubado há uns seis anos", disse.
O capitão Juarez Ferreira, comandante da 128ª Companhia do 22º Batalhão da Polícia Militar, informou não ter dados concretos sobre os índices de assalto a residências na região, porém, afirmou que está dentro das expectativas. "Estamos abaixo da média do ano passado. Temos lançado policiamento sistemático, dia e noite, para fazer patrulhamento no bairro. São duas motocicletas e policiamento a pé, visando coibir todas as modalidades de crime", disse o comandante.
No início de outubro, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que se reuniu com chefes das polícias para definir medidas para evitar esse tipo de crime. Entre as medidas, estariam a orientação às associações de moradores sobre segurança, a ampliação do policiamento setorizado nos bairros e a intensificação de operações próximo aos condomínios da região metropolitana de Belo Horizonte. (JVC)
O capitão Juarez Ferreira, comandante da 128ª Companhia do 22º Batalhão da Polícia Militar, informou não ter dados concretos sobre os índices de assalto a residências na região, porém, afirmou que está dentro das expectativas. "Estamos abaixo da média do ano passado. Temos lançado policiamento sistemático, dia e noite, para fazer patrulhamento no bairro. São duas motocicletas e policiamento a pé, visando coibir todas as modalidades de crime", disse o comandante.
No início de outubro, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que se reuniu com chefes das polícias para definir medidas para evitar esse tipo de crime. Entre as medidas, estariam a orientação às associações de moradores sobre segurança, a ampliação do policiamento setorizado nos bairros e a intensificação de operações próximo aos condomínios da região metropolitana de Belo Horizonte. (JVC)
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