Eleição 2014

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10/02/2012

Vereadores mantêm veto

Leonardo Matos (PV) foi o único parlamentar a defender o aumento do salário de R$ 9.288 para R$ 15.030 durante a sessão
LARISSA ARANTES

Favorável ao aumento, Burguês comemorou o veto
Os vereadores de Belo Horizonte mantiveram, por 21 votos a dez, o veto do prefeito Marcio Lacerda (PSB) ao reajuste salarial de 61,8% para os parlamentares.
O vereador Leonardo Mattos (PV), o único que defendeu a derrubada do veto durante toda a sessão, questionou a quantidade de votos necessários, alegando que a Casa só tinha 39 vereadores presentes, já que Hugo Tomé e Carlúcio estão afastados por decisão da Justiça. Mesmo assim, a procuradoria da Câmara Municipal emitiu parecer favorável a regimentalidade dos 21 votos necessários para manutenção do veto.

Manifestação
Cerca de 150 manifestantes com cartazes e nariz de palhaço, acompanharam a votação que aconteceu de forma secreta. Durante toda a sessão, o grupo gritou palavras de ordem pedindo a manutenção do veto e não se calou durante as falas dos vereadores na tribuna.

O presidente da Casa, Léo Burguês (PSDB), chegou ao plenário pouco depois do início da sessão, registrou presença, mas não presidiu a Mesa. No momento da votação, Burguês comemorou a manutenção do veto, a atitude do parlamentar irritou os manifestantes que entoaram a marchinha "Na coxinha da madrasta", feita após publicação do Super sobre os gastos de Burguês com a verba indenizatória.
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