Réu foi julgado por assassinato, duas tentativas de homicídio e cárcere privado
Publicado no Super Notícia
Lindemberg Alves, de 25 anos, foi condenado a 98 anos e 10 meses de prisão pela morte de sua ex-namorada, Eloá Pimentel, e pelos outros 11 crimes cometidos durante o sequestro ocorrido em 2008, em Santo André, no ABC Paulista. Além disso, terá de pagar 1.320 dias-multa. O júri composto por seis homens e uma mulher considerou que houve dolo (intenção) por parte de do acusado de matar Eloá - a defesa tentava convencê-los de que Lindemberg gostava da garota e não tinha a intenção de matá-la. Para chegar a conclusão de que ele foi culpado pela morte, os jurados ouviram os depoimentos dos jovens que também foram sequestrados por Lindemberg, dos policiais que atuaram no caso e do próprio réu. Foi a primeira vez que Lindemerg falou sobre o sequestro.
Segundo o portal G1, pouco antes da leitura da sentença, a mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, apareceu na janela do fórum e causou alvoroço do lado de fora. Muitas pessoas ficaram comovidas.
"Além de eliminar a vida de uma jovem de 15 anos e quase matar Nayara e o bravo policial militar Atos Valeriano, ele causou enorme transtorno para a sociedade e para o Estado", afirmou a juiza, na sentença. Ela afirmou também que as circunstâncias dos fatos que constam no processo "demonstram que o réu agiu com frieza, premeditadamente, em razão de orgulho e egoísmo, sob a premissa de que Eloá não poderia, por vontade própria, terminar o relacionamento amoroso". A juíza afirmou ainda que requisitou ao Ministério Público que apure a declaração dada pela advogada de defesa, Ana Lúcia Assad, que disse à magistrada: "Você precisa voltar a estudar". A magistrada considerou que houve crime contra a honra. Ao final da leitura, a juíza foi bastante aplaudida pelas pessoas que foram ao fórum acompanhar a decisão. A mãe de Eloá também aplaudiu e depois abraçou um dos filhos dela.
Fase de debates
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Mãe da adolescente acena da janela do fórum
Lindemberg Alves, de 25 anos, foi condenado a 98 anos e 10 meses de prisão pela morte de sua ex-namorada, Eloá Pimentel, e pelos outros 11 crimes cometidos durante o sequestro ocorrido em 2008, em Santo André, no ABC Paulista. Além disso, terá de pagar 1.320 dias-multa. O júri composto por seis homens e uma mulher considerou que houve dolo (intenção) por parte de do acusado de matar Eloá - a defesa tentava convencê-los de que Lindemberg gostava da garota e não tinha a intenção de matá-la. Para chegar a conclusão de que ele foi culpado pela morte, os jurados ouviram os depoimentos dos jovens que também foram sequestrados por Lindemberg, dos policiais que atuaram no caso e do próprio réu. Foi a primeira vez que Lindemerg falou sobre o sequestro.
Segundo o portal G1, pouco antes da leitura da sentença, a mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, apareceu na janela do fórum e causou alvoroço do lado de fora. Muitas pessoas ficaram comovidas.
"Além de eliminar a vida de uma jovem de 15 anos e quase matar Nayara e o bravo policial militar Atos Valeriano, ele causou enorme transtorno para a sociedade e para o Estado", afirmou a juiza, na sentença. Ela afirmou também que as circunstâncias dos fatos que constam no processo "demonstram que o réu agiu com frieza, premeditadamente, em razão de orgulho e egoísmo, sob a premissa de que Eloá não poderia, por vontade própria, terminar o relacionamento amoroso". A juíza afirmou ainda que requisitou ao Ministério Público que apure a declaração dada pela advogada de defesa, Ana Lúcia Assad, que disse à magistrada: "Você precisa voltar a estudar". A magistrada considerou que houve crime contra a honra. Ao final da leitura, a juíza foi bastante aplaudida pelas pessoas que foram ao fórum acompanhar a decisão. A mãe de Eloá também aplaudiu e depois abraçou um dos filhos dela.
Fase de debates
não premeditou matar Eloá e pediu que ele fosse condenado por homicídio culposo – quando não há intenção de matar. A defensora falou por cerca de uma hora e meia. A juíza determinou, em seguida, o intervalo. "Ele não é marginal ou um criminoso. Os senhores são pessoas de bem, assim como Lindemberg. Peço que o enxerguem como um irmão, pai dos senhores, um amigo. Ele não é bandido. Ela foi o gA advogada de Lindemberg, Ana Lúcia Assad, disse, durante a fase de debates do julgamento, que seu cliente ainda é apaixonado pela vítima. Segundo ela, o réu rande e único amor da vida dele. Tanto é que ele não recebe visita íntima, porque ele não quer outra mulher", disse.
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