Pesquisa aponta que, em 2011, 80,31% das mulheres agredidas que ligaram para o 180 sofrem violência com uma frequência altaPublicado no Super Notícia
58,64% das mulheres dizem que são sempre agredidas
Um balanço divulgado hoje pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República aponta que 80,31% das mulheres agredidas que ligaram para o 180 - Central de Atendimento à Mulher - em 2011 sofrem violência com uma frequência muito alta. Os dados apontam que 58,64% delas dizem que são agredidas diariamente e, em 21,67% dos casos, a violência é semanal. A ocorrência é mensal para 5,29% ou acontece raramente para 9,19% delas.A Central de Atendimento totalizou 667.116 ligações em 2011 - uma média de 1.828 por dia. As denúncias de agressão física contra mulheres corresponderam a 61,28% das 74.984 ligações relacionadas à violência. "Isso não significa, necessariamente, que a violência aumentou, mas, sim, que as mulheres estão procurando mais os seus direitos", afirma Aparecida Gonçalves, secretária nacional de enfrentamento à Violência Contra as Mulheres da SPM.
Além da central 180, as vítimas podem procurar 924 centros que fazem parte da rede de atendimento à mulher. São centros de referência, casas-abrigos defensorias, delegacias especializadas, juizados, varas e promotorias.
Denúncias
A Casa Bem-Vinda atende de segunda a sexta, das 8h às 18h (av. do Contorno, 2.231, Floresta/3277-4379). A delegacia funciona todos os dias (rua Aimorés, 3.005, Barro Preto/3330-1758).
Missa da procuradora
Está marcada para hoje, às 20h, a missa de sétimo dia da procuradora Ana Alice Moreira de Melo, de 35 anos, assassinada a facadas pelo marido, Djalma Brugnara Veloso, de 49, que se suicidou após o crime. A cerimônia será realizada na Paróquia São Bento, na região Centro-Sul da capital. Quanto às investigações, a Polícia Civil ouviu ontem o depoimento de mais um parente de Ana Alice
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