Deputados candidatos ganham apoio de suplentes na campanha
Os que ficaram na reserva em 2010 ganham a chance de serem titulares
Publicado no Jornal OTEMPO em 21/02/2012
De olho nas vagas na Assembleia de Minas, suplentes estão engajados nas pré-campanhas de deputados que querem concorrer a prefeituras. São pelo menos 18 parlamentares cotados dentro de seus partidos para disputar os cargos de prefeito ou vice em 11 cidades nas eleições de outubro. Segundo a regra eleitoral, a vaga dos eleitos será ocupada na Assembleia pelo suplente mais votado da coligação. Assim, sete suplentes estão muito próximos de assumir uma das cadeiras do Legislativo mineiro a partir de 2013.
E a maioria deles garante que vai trabalhar para que isso aconteça, principalmente aqueles que podem assumir seu primeiro mandato na Casa. É o caso de Mário Henrique da Silva (PCdoB), ou simplesmente Mário Caixa. O locutor esportivo é o primeiro suplente do PCdoB e tem duas chances de ser deputado: na vaga de Carlin Moura, pré-candidato a prefeito de Contagem, na região metropolitana da capital, ou no lugar de Celinho do Sinttrocel, que deve concorrer à Prefeitura de Coronel Fabriciano, no Vale do Rio Doce.
Mário Caixa garante que mantém contato semanal com os correligionários para se manter informado sobre as chances de vitória nas urnas. "Eu não só torço pela eleição dos colegas, como tenho ajudado, dentro do que a lei permite em se tratando de pré-candidaturas. Já fui a Contagem, vou a Fabriciano e quero emprestar minha popularidade para ajudá-los nessa batalha", afirma o radialista.
Outro que garantiu subir ao palanque dos possíveis futuros candidatos é o vereador da capital Cabo Júlio. O partido dele, o PMDB, tem dois pré-candidatos a prefeito: Sávio Souza Cruz, na capital, e Antônio Júlio, em Pará de Minas, região Central. O suplente, que já foi deputado federal, diz que está mobilizando seus eleitores pela vitória de Antônio Júlio. "Os nossos colegas da polícia de Pará de Minas estão sendo grandes cabos eleitorais dele", afirma Cabo Júlio. Contudo, o vereador garante que, neste ano, estará focado em sua reeleição para a Câmara de Belo Horizonte. "Embora a expectativa de ir para a Assembleia seja muito boa, se eu for reeleito, prefiro ficar na Câmara, afinal, são quatro anos, e, na Assembleia são apenas dois", justifica.
Já pela coligação PSDB/PP/DEM, duas vagas podem ser abertas: a do líder de governo Luiz Humberto Carneiro (PSDB), que deve sair candidato em Uberlândia, no Triângulo, e a de Pinduca (PP), que pode concorrer em Betim, na região metropolitana da capital. O primeiro suplente da lista é um vereador de Juiz de Fora, o tucano Rodrigo Mattos, que também está acompanhando de perto as movimentações dos colegas. "Não tenho votação nas regiões deles, então não poderei ajudar muito, mas estou atento. Se precisarem, estou à disposição".
A julgar pelo número de pré-candidatos, a gerente Geisa Teixeira (PT), de Varginha, no Sul de Minas, é a suplente com mais chances de assumir uma vaga na Assembleia. Cinco deputados da aliança PT/PRB devem disputar a eleição: André Quintão, cotado para vice-prefeito da capital, Durval Ângelo, em Contagem, Adelmo Leão, em Uberaba, Almir Paraca, em Paracatu, e Paulo Guedes, em Montes Claros. "Vejo uma chance real de assumir em 2013", afirma.
Ex-deputados podem receber cadeiras na Casa
Entre os suplentes com chances de ganhar a vaga de titular, alguns são velhos conhecidos da Assembleia. Mas a possibilidade de voltar à Casa não é tão perseguida por eles. Deputado estadual por três mandatos e federal por dois, o empresário Romeu Queiroz (PTB) ocupa o primeiro lugar na fila por uma vaga da coligação PTB/PSB.
"Estou cuidando do meu trabalho. Não sei quem são os candidatos nem a posição deles na disputa", admite. As possibilidades para Queiroz são duas: a eleição da deputada Liza Prado (PSB) como prefeita de Uberlândia e a de Antônio Lerin (PSB) em Uberaba.
Outro que não está muito entusiasmado é o ex-deputado Juarez Távora (PV). Em 2009, ele assumiu a cadeira de Agostinho Patrus Filho, licenciado para chefiar a Secretaria de Desenvolvimento Social. Hoje, o empresário é o vice-presidente da Fundação Rural Mineira. Ele tem três chances de voltar para a Assembleia: no lugar de Délio Malheiros, pré-candidato à prefeitura da capital, de Rômulo Veneroso, cotado para a disputa em Betim, ou de Rosângela Reis, que deve concorrer em Ipatinga. Contudo, Távora está mais preocupado com sua pré-candidatura à Prefeitura de Congonhas. "Se o governador decidir pelo meu nome, serei candidato (a prefeito)", afirma. (AL)
Curiosidade
Indefinição. O deputado Neider Moreira é pré-candidato em Itaúna. Ele foi eleito pelo PPS e passou para o PSD. A suplente é Gláucia Brandão, que saiu do PPS e foi para o PSDB. Assim, não se sabe de quem é a suplência.
E a maioria deles garante que vai trabalhar para que isso aconteça, principalmente aqueles que podem assumir seu primeiro mandato na Casa. É o caso de Mário Henrique da Silva (PCdoB), ou simplesmente Mário Caixa. O locutor esportivo é o primeiro suplente do PCdoB e tem duas chances de ser deputado: na vaga de Carlin Moura, pré-candidato a prefeito de Contagem, na região metropolitana da capital, ou no lugar de Celinho do Sinttrocel, que deve concorrer à Prefeitura de Coronel Fabriciano, no Vale do Rio Doce.
Mário Caixa garante que mantém contato semanal com os correligionários para se manter informado sobre as chances de vitória nas urnas. "Eu não só torço pela eleição dos colegas, como tenho ajudado, dentro do que a lei permite em se tratando de pré-candidaturas. Já fui a Contagem, vou a Fabriciano e quero emprestar minha popularidade para ajudá-los nessa batalha", afirma o radialista.
Outro que garantiu subir ao palanque dos possíveis futuros candidatos é o vereador da capital Cabo Júlio. O partido dele, o PMDB, tem dois pré-candidatos a prefeito: Sávio Souza Cruz, na capital, e Antônio Júlio, em Pará de Minas, região Central. O suplente, que já foi deputado federal, diz que está mobilizando seus eleitores pela vitória de Antônio Júlio. "Os nossos colegas da polícia de Pará de Minas estão sendo grandes cabos eleitorais dele", afirma Cabo Júlio. Contudo, o vereador garante que, neste ano, estará focado em sua reeleição para a Câmara de Belo Horizonte. "Embora a expectativa de ir para a Assembleia seja muito boa, se eu for reeleito, prefiro ficar na Câmara, afinal, são quatro anos, e, na Assembleia são apenas dois", justifica.
Já pela coligação PSDB/PP/DEM, duas vagas podem ser abertas: a do líder de governo Luiz Humberto Carneiro (PSDB), que deve sair candidato em Uberlândia, no Triângulo, e a de Pinduca (PP), que pode concorrer em Betim, na região metropolitana da capital. O primeiro suplente da lista é um vereador de Juiz de Fora, o tucano Rodrigo Mattos, que também está acompanhando de perto as movimentações dos colegas. "Não tenho votação nas regiões deles, então não poderei ajudar muito, mas estou atento. Se precisarem, estou à disposição".
A julgar pelo número de pré-candidatos, a gerente Geisa Teixeira (PT), de Varginha, no Sul de Minas, é a suplente com mais chances de assumir uma vaga na Assembleia. Cinco deputados da aliança PT/PRB devem disputar a eleição: André Quintão, cotado para vice-prefeito da capital, Durval Ângelo, em Contagem, Adelmo Leão, em Uberaba, Almir Paraca, em Paracatu, e Paulo Guedes, em Montes Claros. "Vejo uma chance real de assumir em 2013", afirma.
Ex-deputados podem receber cadeiras na Casa
Entre os suplentes com chances de ganhar a vaga de titular, alguns são velhos conhecidos da Assembleia. Mas a possibilidade de voltar à Casa não é tão perseguida por eles. Deputado estadual por três mandatos e federal por dois, o empresário Romeu Queiroz (PTB) ocupa o primeiro lugar na fila por uma vaga da coligação PTB/PSB.
"Estou cuidando do meu trabalho. Não sei quem são os candidatos nem a posição deles na disputa", admite. As possibilidades para Queiroz são duas: a eleição da deputada Liza Prado (PSB) como prefeita de Uberlândia e a de Antônio Lerin (PSB) em Uberaba.
Outro que não está muito entusiasmado é o ex-deputado Juarez Távora (PV). Em 2009, ele assumiu a cadeira de Agostinho Patrus Filho, licenciado para chefiar a Secretaria de Desenvolvimento Social. Hoje, o empresário é o vice-presidente da Fundação Rural Mineira. Ele tem três chances de voltar para a Assembleia: no lugar de Délio Malheiros, pré-candidato à prefeitura da capital, de Rômulo Veneroso, cotado para a disputa em Betim, ou de Rosângela Reis, que deve concorrer em Ipatinga. Contudo, Távora está mais preocupado com sua pré-candidatura à Prefeitura de Congonhas. "Se o governador decidir pelo meu nome, serei candidato (a prefeito)", afirma. (AL)
Curiosidade
Indefinição. O deputado Neider Moreira é pré-candidato em Itaúna. Ele foi eleito pelo PPS e passou para o PSD. A suplente é Gláucia Brandão, que saiu do PPS e foi para o PSDB. Assim, não se sabe de quem é a suplência.
Editorial do Blog do Cabo Fernando: A única coisa que peço aos meus seguidores e leitores, que na próxima eleição de outubro e nas outras que virão, que votem com a razão e não com o coração ou emoção. Que o Cabo Julio, deputado Sgt Rodrigues fizeram por nós em 1997 quando lideraram o nosso movimento, isso nós os agradecemos, mas eles não estiveram sozinhos, juntos estavam milhares de coadjuvantes, mesmo assim devemos agradece-los. Mas não os devemos mais nada pois já os pagamos e muito caro, o Dep com o seu quarto mandato e o Julio com dois mandatos na Câmara Federal e mais um na Câmara de BH, ambos ganharam muito mais do que nós ganhamos com o movimento de 1997. O que temos que reelembrar é se com esses mandatos de ambos se trabalharam o suficiente em pról da nossa classe. O deputado grita pelos quatro cantos que nós somos ingratos, que não agradecemos por tudo que ele fez por nós, mas ele fez tudo de graça? pelo dinheiro e bens que ele ganhou até hoje através de seus mandatos, se formos fazer as contas, ele fez muito pouco e teve condições de ter feito muito mais. Quanto ao vereador Cabo Julio, foram dois mandatos de deputado federal perdidos, nada de produtivo com referencia a nós foi feito, agora com um mandato de vereador também nada foi benéfico a nós militares e ele esta querendo se recandidatar de novo, para nós essa recandidatura de nada vale, só quem vai ganhar é ele mesmo. Outra coisa que não podemos esquecer é a participação dos dois parlamentares juntamente com as nossas associações, na nossa luta por um aumento digno, tanto um quanto o outro desde o inicio das assembléias fizeram o maior estardalhaço, com o apoio das associações conseguiram reunir em todas as assembléias, mais de 50 mil militares entre ativos, inativos e pensionistas, e depois de um acordo inesplicável com o governo, esses parlamentares juntamente com os presidentes das associações nos abandoraram no meio do caminho, o pior de tudo isso é que o deputado além de nos jogar contra a Pec 300, nos chamou de bebados, já o vereador e o presidente do CSCS disseram que militares inativos não fazem greve e os militares ativos não adianta chamar que eles não comparecem, mas os dois se esqueceram que ali no COPM na última assembléia se encontravam presentes mais de 10 mil participantes e pelo menos uns 3 mil eram militares da ativa, então como se explica as justificativas desses parlamentares e dos presidentes de associações.
Portanto meus amigos, como vocês podem ver na matéria acima e em outras que diariamente saem na mídia, em vez de se preocuparem em terminarem os seus mandatos, esses políticos ja estão pensando no próximo, não querem largar o osso e dar a vez para outras cabeças pensantes com novas idéias. Portanto com referencia aos nossos políticos e em outros de nossos meios que sairão candidatos este ano, os quais todos nós já sabemos muito bem quais são, Ten Gonzaga, Coelho e cia, pois todos eles estiveram envolvidos nesse vergonhoso aumento que tivemos e que nos tirou da 9ª posição salarial no país e nos passou para a 14ª posição. Na hora dos senhores votarem, pensem bem em dar os seus votos a essas pessoas, pois cada uma delas já mostraram do que são capazes. Nós teremos várias opções, portanto a justificativa de "melhor com eles, pior sem eles" não se justificará, se essa justificativa prevalecer nós nunca sairemos do lugar em que estamos. NA HORA DE VOTAR PENSE BEM QUE O VOTO NÃO TEM PREÇOS E SIM CONSEQÜÊNCIAS.
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