Policial é acusado de bater na vítima com um porrete e, depois, disparar sete tiros contra ela por causa de uma batida no trânsito
KARINA ALVES
Suspeito, que estava sendo investigado há três meses, foi preso em casa
Uma discussão de trânsito foi o estopim para um assassinato brutal em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Na manhã de ontem, o soldado da Polícia Militar Aluízio Rodrigues Fernandes, de 39 anos, foi preso acusado de matar o sargento aposentado José Marques da Silva, de 73, depois de um acidente. O crime aconteceu no bairro Jardim Laguna, em novembro do ano passado.
Conforme o delegado Luciano Guimarães, o sargento reformado seguia pela avenida Severino Balesteros quando bateu na traseira do carro do soldado, na noite do dia 19 de novembro. Testemunhas relataram à polícia que os dois começaram a discutir e que o soldado desceu do carro armado com um porrete na mão. "Ele agrediu o idoso com o porrete, que caiu no chão, e, depois, sacou uma pistola e deu sete tiros na vítima", disse o delegado.
Em seguida, o soldado teria tirado a placa do carro em que estava, um Gol prata, e fugido. A Polícia Civil recebeu informações anônimas sobre o soldado e o carro. Após investigações, o suspeito foi identificado. Testemunhas do crime reconheceram o suspeito por meio de fotografias.
Guimarães informou ainda que o militar, que pertence ao 18º Batalhão da PM, estava afastado das ruas e vinha trabalhando no setor administrativo da unidade porque está fazendo uso de medicamentos controlados. A assessoria da PM confirmou o afastamento, mas não informou há quanto tempo o militar estava fora das funções externas. O soldado foi preso por equipes da Polícia Civil e da Corregedoria da PM enquanto trabalhava, na 133ª Companhia do 18º BPM.
Na casa dele, a polícia apreendeu o Gol e o porrete supostamente usado no crime. A pistola não foi encontrada, mas os policiais obtiveram informações de que ela foi levada para Caratinga.
Conforme o delegado, o soldado negou o crime, mas as evidências contra ele são fortes. "Ele tem uma arma particular do mesmo calibre usado no assassinato, foi reconhecido por testemunhas, o porrete e o carro descritos na denúncia também foram encontrados", afirmou.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito já se envolveu em outras ocorrências de brigas e acidentes de trânsito. O delegado pediu a prisão temporária do suspeito, que está preso em um batalhão da PM. Guimarães disse ainda que vai fazer algumas perícias, interrogar o suspeito e procurar a arma antes de finalizar o inquérito e remetê-lo à Justiça. Familiares do sargento aposentado seriam ouvidos ainda ontem.
Conforme o delegado Luciano Guimarães, o sargento reformado seguia pela avenida Severino Balesteros quando bateu na traseira do carro do soldado, na noite do dia 19 de novembro. Testemunhas relataram à polícia que os dois começaram a discutir e que o soldado desceu do carro armado com um porrete na mão. "Ele agrediu o idoso com o porrete, que caiu no chão, e, depois, sacou uma pistola e deu sete tiros na vítima", disse o delegado.
Em seguida, o soldado teria tirado a placa do carro em que estava, um Gol prata, e fugido. A Polícia Civil recebeu informações anônimas sobre o soldado e o carro. Após investigações, o suspeito foi identificado. Testemunhas do crime reconheceram o suspeito por meio de fotografias.
Guimarães informou ainda que o militar, que pertence ao 18º Batalhão da PM, estava afastado das ruas e vinha trabalhando no setor administrativo da unidade porque está fazendo uso de medicamentos controlados. A assessoria da PM confirmou o afastamento, mas não informou há quanto tempo o militar estava fora das funções externas. O soldado foi preso por equipes da Polícia Civil e da Corregedoria da PM enquanto trabalhava, na 133ª Companhia do 18º BPM.
Na casa dele, a polícia apreendeu o Gol e o porrete supostamente usado no crime. A pistola não foi encontrada, mas os policiais obtiveram informações de que ela foi levada para Caratinga.
Conforme o delegado, o soldado negou o crime, mas as evidências contra ele são fortes. "Ele tem uma arma particular do mesmo calibre usado no assassinato, foi reconhecido por testemunhas, o porrete e o carro descritos na denúncia também foram encontrados", afirmou.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito já se envolveu em outras ocorrências de brigas e acidentes de trânsito. O delegado pediu a prisão temporária do suspeito, que está preso em um batalhão da PM. Guimarães disse ainda que vai fazer algumas perícias, interrogar o suspeito e procurar a arma antes de finalizar o inquérito e remetê-lo à Justiça. Familiares do sargento aposentado seriam ouvidos ainda ontem.
FOTO: SAMUEL AGUIAR
Investigações. De acordo com informações do delegado Luciano Guimarães, as evidências contra Aluízio Rodrigues Fernandes são fortes
PM não explica motivo de afastamento do
suspeito
suspeito
O tenente-coronel Alberto Luiz Alves, assessor de imprensa da Polícia Militar, informou que o soldado ficará detido em uma unidade da própria PM na região metropolitana, mas não informou qual delas. Segundo ele, o caso vem sendo apurado pelos corregedores da corporação. Os motivos que culminaram no afastamento do militar das funções externas não foram informados, mas tanto a Polícia Civil quanto a PM confirmaram que ele estava com problemas psicológicos.
De acordo com o tenente-coronel, todos os policiais passam por uma avaliação psicológica anual. Quando é constatado algum problema psicológico, devido a estresse ou questões pessoais, o militar é afastado das atividades externas e remanejado para trabalhos administrativos.
Ainda de acordo com o assessor, é comum ocorrer o afastamento de policiais por traumas oriundos do trabalho. (KA)
De acordo com o tenente-coronel, todos os policiais passam por uma avaliação psicológica anual. Quando é constatado algum problema psicológico, devido a estresse ou questões pessoais, o militar é afastado das atividades externas e remanejado para trabalhos administrativos.
Ainda de acordo com o assessor, é comum ocorrer o afastamento de policiais por traumas oriundos do trabalho. (KA)
Motorista irritado atira no outro
Em outro caso envolvendo violência no trânsito, um jovem de 24 anos foi baleado em frente à Prefeitura de Belo Horizonte, na avenida Afonso Pena, no centro da capital, após se chocar na traseira de um Astra prata enquanto tentava mudar de faixa. Segundo o guarda municipal Erickson Fernandes, o motorista do carro atingido se irritou com o carregador de móveis Sidmar Rodrigues de Oliveira, sacou um revólver e efetuou um disparo, que atingiu o pulso esquerdo dele.
Oliveira perdeu o controle da caminhonete Courrier que dirigia e bateu em um ônibus. Ele foi levado para Pronto-Socorro do Hospital João XXIII e passa bem. O suspeito da tentativa de homicídio, que estava com uma criança, fugiu. (LS)Carro forte. O veículo do soldado Aluízio Rodrigues Fernandes, que estava na garagem da casa dele quando o militar foi preso, confere com a descrição das testemunhas do crime. O sargento aposentado José Marques da Silva bateu na traseira do veículo de Fernandes no dia 19 de novembro, no Jardim Laguna, em Contagem. Os dois começaram a discutir e o soldado teria agredido e, depois, matado o ex-colega de farda com sete tiros.
Oliveira perdeu o controle da caminhonete Courrier que dirigia e bateu em um ônibus. Ele foi levado para Pronto-Socorro do Hospital João XXIII e passa bem. O suspeito da tentativa de homicídio, que estava com uma criança, fugiu. (LS)Carro forte. O veículo do soldado Aluízio Rodrigues Fernandes, que estava na garagem da casa dele quando o militar foi preso, confere com a descrição das testemunhas do crime. O sargento aposentado José Marques da Silva bateu na traseira do veículo de Fernandes no dia 19 de novembro, no Jardim Laguna, em Contagem. Os dois começaram a discutir e o soldado teria agredido e, depois, matado o ex-colega de farda com sete tiros.
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