Somente no ano passado, 937 travessias deterioradas tiveram que ser recuperadas em Belo Horizonte
Faixa apagada prejudica a travessia na avenida Flávio dos Santos
Movimento simples e que deveria ocorrer sem sustos, o ato de atravessar a rua é ainda mais arriscado nos locais onde a faixa de pedestre está malconservada. Somente no ano passado, 937 travessias deterioradas tiveram que ser recuperadas em Belo Horizonte. Mais de R$ 1 milhão foi gasto com o reparo.
Para 2012, serão investidos R$ 6 milhões em sinalização horizontal. A manutenção das linhas brancas está incluída nessa conta, mas a BHTrans não soube informar quanto será gasto para recuperar as travessias. A empresa também desconhece quantas faixas estão em condições precárias na cidade. O reparo de cada uma custa cerca de R$ 900.
Enquanto a manutenção não ocorre, é fácil perceber pontos de travessia desgastados ou completamente apagados em quase todas as nove regionais de Belo Horizonte. A precária visibilidade da sinalização provoca freadas bruscas dos automóveis e susto nos pedestres, que acabam voltando às calçadas para evitar acidentes.
Para o presidente da Associação Brasileira de Pedestre (Abraspe), Eduardo Daros, a deterioração da faixa se transforma em um empecilho a mais para que a legislação seja obedecida. “O correto seria o motorista respeitar o pedestre e não uma sinalização pintada no chão. Porém, como isso não ocorre, onde a faixa está malconservada o risco para quem está a pé é dobrado”, afirma Eduardo Daros.
Um exemplo do descaso na cidade pode ser visto na rua Mello Cançado, esquina com avenida Bandeirantes, área nobre da região Centro-Sul de BH. A faixa de pedestre praticamente inexiste. O que se vê são apenas algumas manchas brancas que restaram da pintura. “É complicado porque os carros não respeitam nem mesmo onde a faixa existe, quanto mais em pontos como esse”, reclama a estudante Camila Carvalho, de 24 anos, que corre todos os dias no trecho.
Outra armadilha também pode ser vista na avenida Flávio dos Santos, esquina com Silviano Brandão, no bairro Floresta. O local, um dos mais movimentados da região Leste da capital, também apresenta sinalização deteriorada. Pedestres são obrigados a atravessar no que restou das linhas brancas. “Tem que correr para evitar sustos”, reclama a aposentada Aparecida Oliveira, de 55 anos.
De acordo com o coordenador de projetos de trânsito da BHTrans, José Carlos Mendanha, praticamente todas as faixas do perímetro central da cidade foram recuperadas em 2011. Segundo ele, faltam apenas 17 cruzamentos nesta área.
Mendanha adianta que a BHTrans iniciou um diagnóstico para avaliar a qualidade das faixas de pedestres em BH. O objetivo é estabelecer, de forma precisa, qual a durabilidade de cada travessia. O estudo vai levar em conta aspectos fundamentais como o tipo de tinta utilizado e o fluxo de veículos no trecho. Os trabalhos já começaram a ser desenvolvidos.
Para 2012, serão investidos R$ 6 milhões em sinalização horizontal. A manutenção das linhas brancas está incluída nessa conta, mas a BHTrans não soube informar quanto será gasto para recuperar as travessias. A empresa também desconhece quantas faixas estão em condições precárias na cidade. O reparo de cada uma custa cerca de R$ 900.
Enquanto a manutenção não ocorre, é fácil perceber pontos de travessia desgastados ou completamente apagados em quase todas as nove regionais de Belo Horizonte. A precária visibilidade da sinalização provoca freadas bruscas dos automóveis e susto nos pedestres, que acabam voltando às calçadas para evitar acidentes.
Para o presidente da Associação Brasileira de Pedestre (Abraspe), Eduardo Daros, a deterioração da faixa se transforma em um empecilho a mais para que a legislação seja obedecida. “O correto seria o motorista respeitar o pedestre e não uma sinalização pintada no chão. Porém, como isso não ocorre, onde a faixa está malconservada o risco para quem está a pé é dobrado”, afirma Eduardo Daros.
Um exemplo do descaso na cidade pode ser visto na rua Mello Cançado, esquina com avenida Bandeirantes, área nobre da região Centro-Sul de BH. A faixa de pedestre praticamente inexiste. O que se vê são apenas algumas manchas brancas que restaram da pintura. “É complicado porque os carros não respeitam nem mesmo onde a faixa existe, quanto mais em pontos como esse”, reclama a estudante Camila Carvalho, de 24 anos, que corre todos os dias no trecho.
Outra armadilha também pode ser vista na avenida Flávio dos Santos, esquina com Silviano Brandão, no bairro Floresta. O local, um dos mais movimentados da região Leste da capital, também apresenta sinalização deteriorada. Pedestres são obrigados a atravessar no que restou das linhas brancas. “Tem que correr para evitar sustos”, reclama a aposentada Aparecida Oliveira, de 55 anos.
De acordo com o coordenador de projetos de trânsito da BHTrans, José Carlos Mendanha, praticamente todas as faixas do perímetro central da cidade foram recuperadas em 2011. Segundo ele, faltam apenas 17 cruzamentos nesta área.
Mendanha adianta que a BHTrans iniciou um diagnóstico para avaliar a qualidade das faixas de pedestres em BH. O objetivo é estabelecer, de forma precisa, qual a durabilidade de cada travessia. O estudo vai levar em conta aspectos fundamentais como o tipo de tinta utilizado e o fluxo de veículos no trecho. Os trabalhos já começaram a ser desenvolvidos.
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