Resultados iniciais foram apresentados nesta segunda pela BHTrans.
Trabalho deveria ter sido finalizado em novembro de 2013, diz contrato.
O resultado final da auditoria realizada para apresentar os dados do transporte coletivo em Belo Horizonte deve ser divulgado somente em março. O anúncio foi feito pela Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) em uma reunião com o Conselho de Mobilidade Urbana, neste segunda-feira (24). Conforme consta no contrato firmado entre a Ernst & Young Terco e a BHTrans, os trabalhos deveriam ter sido finalizados no último novembro.
Ainda segundo o documento, a verificação independente teve um custo de R$ 1,977 milhão e foi iniciada em abril de 2013. O contrato previa a realização de mais de dez relatórios a partir do levantamento de dados do transporte público na capital. Porém, apenas dois relatórios e uma proposta de mecanismo de mensuração de produtividade foram divulgados nesta segunda.
De acordo com o diretor de Transporte Público da BHTrans, Daniel Marques Couto, a “complexidade” do trabalho justifica o atraso. “Isso tudo tem a sua complexidade e justifica esse prazo demandado. (...) Todas as alterações, as eventuais alterações de prazo foram demandadas pela própria BHTrans, ou pela prefeitura para aumentar a quantidade de cenários”, explicou.
Couto afirmou ainda que somente com a conclusão da fase final será possível prever o aumento ou redução da tarifa. Nesta fase, estão sendo projetados e avaliados os fluxos de caixa de longo prazo de concessão até 2028. “A previsão do resultado é em março. Não tem resultado com os quatro anos”, disse a respeito dos dados dos últimos anos apresentados nesta segunda
.André Veloso, um dos membros do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana que estava presente, pediu maior participação popular no processo. “Não é possível que se entregue um relatório de previsão do que deve ser feito. Um relatório de recomendações ao poder público. E o poder público vai efetivar ou não essas recomendações sem nenhuma participação popular. Isso é um absurdo”, reclamou.
Outro membro do conselho o vereador Iran Barbosa (PMDB) afirmou que vai pedir a íntegra de todos os documentos e relatórios produzidos na auditória.
Em dezembro do ano passado, o promotor Eduardo Nepomuceno, da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Belo Horizonte, chegou a encaminhar um ofício à BHTrans, cobrando a conclusão da auditoria. Ao G1, ele afirmou, na última sexta (21), que ainda não havia recebido nenhum resultado do trabalho.
O diretor de Transporte Público da BHTrans, Daniel Marques Couto, disse que os relatórios parciais serão encaminhados ao Ministério Público nesta terça-feira (25).
A apresentação desses dados e a redução da tarifa de ônibus foram duas das principais reivindicações das manifestações ocorridas em Belo Horizonte no início deste mês, e em junho e julho de 2013.
Durante uma ocupação da Câmara Municipal da capital por ativistas em junho do ano passado, o prefeito Marcio Lacerda chegou a dizer que “uma radiografia completa do transporte coletivo” seria entregue em novembro de 2013 aos moradores da capital.
O resultado final da auditoria realizada para apresentar os dados do transporte coletivo em Belo Horizonte deve ser divulgado somente em março. O anúncio foi feito pela Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) em uma reunião com o Conselho de Mobilidade Urbana, neste segunda-feira (24). Conforme consta no contrato firmado entre a Ernst & Young Terco e a BHTrans, os trabalhos deveriam ter sido finalizados no último novembro.
Ainda segundo o documento, a verificação independente teve um custo de R$ 1,977 milhão e foi iniciada em abril de 2013. O contrato previa a realização de mais de dez relatórios a partir do levantamento de dados do transporte público na capital. Porém, apenas dois relatórios e uma proposta de mecanismo de mensuração de produtividade foram divulgados nesta segunda.
De acordo com o diretor de Transporte Público da BHTrans, Daniel Marques Couto, a “complexidade” do trabalho justifica o atraso. “Isso tudo tem a sua complexidade e justifica esse prazo demandado. (...) Todas as alterações, as eventuais alterações de prazo foram demandadas pela própria BHTrans, ou pela prefeitura para aumentar a quantidade de cenários”, explicou.Ainda segundo o documento, a verificação independente teve um custo de R$ 1,977 milhão e foi iniciada em abril de 2013. O contrato previa a realização de mais de dez relatórios a partir do levantamento de dados do transporte público na capital. Porém, apenas dois relatórios e uma proposta de mecanismo de mensuração de produtividade foram divulgados nesta segunda.
Couto afirmou ainda que somente com a conclusão da fase final será possível prever o aumento ou redução da tarifa. Nesta fase, estão sendo projetados e avaliados os fluxos de caixa de longo prazo de concessão até 2028. “A previsão do resultado é em março. Não tem resultado com os quatro anos”, disse a respeito dos dados dos últimos anos apresentados nesta segunda
.André Veloso, um dos membros do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana que estava presente, pediu maior participação popular no processo. “Não é possível que se entregue um relatório de previsão do que deve ser feito. Um relatório de recomendações ao poder público. E o poder público vai efetivar ou não essas recomendações sem nenhuma participação popular. Isso é um absurdo”, reclamou.
Outro membro do conselho o vereador Iran Barbosa (PMDB) afirmou que vai pedir a íntegra de todos os documentos e relatórios produzidos na auditória.
Em dezembro do ano passado, o promotor Eduardo Nepomuceno, da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Belo Horizonte, chegou a encaminhar um ofício à BHTrans, cobrando a conclusão da auditoria. Ao G1, ele afirmou, na última sexta (21), que ainda não havia recebido nenhum resultado do trabalho.
O diretor de Transporte Público da BHTrans, Daniel Marques Couto, disse que os relatórios parciais serão encaminhados ao Ministério Público nesta terça-feira (25).
A apresentação desses dados e a redução da tarifa de ônibus foram duas das principais reivindicações das manifestações ocorridas em Belo Horizonte no início deste mês, e em junho e julho de 2013.
Durante uma ocupação da Câmara Municipal da capital por ativistas em junho do ano passado, o prefeito Marcio Lacerda chegou a dizer que “uma radiografia completa do transporte coletivo” seria entregue em novembro de 2013 aos moradores da capital.
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