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21/10/2010

Militar é detida por furto de roupa

Major reformada da Polícia Militar teria colocado uma calça jeans e uma blusa dentro da bolsa em uma loja de um shopping

Publicado no Super Notícia em 21/10/2010Avalie esta notícia »

BRUNO TRINDADE

Uma major reformada da Polícia Militar foi detida, na noite de anteontem, suspeita de furtar duas peças de roupas de uma loja dentro de um shopping do bairro Belvedere, região Centro-Sul de Belo Horizonte.

De acordo com a Polícia Militar, não havia nenhum registro de fato semelhante contra a suspeita, que se aposentou em 2007. "Como militar reformada, ela não presta mais serviços para a PM. Ela foi tratada como uma pessoa comum e vai responder pelo crime na Justiça comum", informou o chefe da Comunicação Organizacional da Polícia Militar do Estado, o tenente-coronel Ricardo Calixto.

De acordo com informações do boletim de ocorrência (BO) de número 1327497, uma funcionária do estabelecimento flagrou o momento em que P.Z.P., de 54 anos, colocava uma peça dentro da bolsa. A vendedora passou a monitorar a major reformada e acionou a segurança do shopping.

O boletim relata que, assim que P. tentou passar pelo sensor de segurança da loja, o dispositivo foi acionado e o alarme, disparado. Ao ser abordada, ainda conforme o boletim, verificou-se que a ex-militar carregava duas peças de roupas: uma calça jeans com o valor de R$ 279 e uma blusa de R$ 229. As duas peças são de fabricação própria e da mesma marca da loja.

Vergonha

A ocorrência informa também que a suspeita declarou aos militares que estava se sentindo envergonhada e arrependida pelo fato e que havia tentado ressarcir a loja, pagando o valor referente às duas peças de roupas, o que foi confirmado pela funcionária do local.

A reportagem do Super Notícia entrou em contato com a loja, mas a gerente do estabelecimento comercial disse que não passaria nenhum tipo de informação sobre o caso. Ela também não confirmou se P. teria efetuado o pagamento das mercadorias.

Ainda de acordo com o BO, a major reformada e os materiais apreendidos foram encaminhados para a 2ª Delegacia de Plantão da Seccional Sul.

Apesar de detida, o flagrante não foi ratificado, conforme o tenente-coronel Calixto, e a major vai aguardar o resultado do inquérito instaurado pela Polícia Civil em liberdade.

Palavras do Cabo Fernando: Se fosse um praça, coitado dele, o flagrante teria sido ratificado, ele estaria preso em algum batalhão e o Cmt estaria mandado instaurar um PAD e o colocado na rua, antes mesmo do resultado final do processo na justiça, é o tal do corporativismo. Para o oficial tudo é mais fácil, basta a ré se dizer arrependida e o flagrante ser anulado, até a imprensa colabora ao citar em sua matéria apenas as iniciais do nome da Major, Sabe qual será o resultado final deste caso? Arquivamento.

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