Publicado no Super Notícia
Plantonista em "período de descanso" e espera média de seis horas. Essa foi a situação que os pacientes que buscaram atendimento, ontem de manhã, na UAI Alterosas, em Betim, afirmaram ter encontrado.
Foi o caso do segurança Marcelo de Lima, 37. Com garganta inflamada, tosse e febre, ele buscou atendimento às 5h45. "Quando cheguei, só tinha um rapaz na fila. Fui fazer minha ficha e o atendente se recusou, dizendo que havia uma pessoa na minha frente e que não sabia nem se ela seria atendida. Esperei até 8h30 e, sem previsão, pedi para falar com a assistente social. Ela disse que o clínico só atenderia urgências e que a culpa de só ter um médico na UAI é da prefeitura. Ela também falou que lá falta até material de higiene".
Mesmo sem perspectivas, ele resolveu esperar. "Às 9h30, falei que iria chamar a imprensa e a ouvidoria do município. Só assim eles me chamaram para fazer a triagem e, às 11h, depois de quase seis horas, fui atendido".
"Se a pessoa chega numa situação grave, pode até morrer na fila. Outro paciente contou que, quando chegou, disseram que o médico estava tirando um cochilo, em período de descanso e que não poderia atender. É um absurdo, vou procurar a ouvidoria", garantiu Marcelo Lima.
Ninguém da prefeitura foi encontrado para comentar o caso.
Ninguém da prefeitura foi encontrado para comentar o caso.
Sem médico
"
"
É a segunda vez que venho aqui nesta semana. Estava com pressão alta e hoje levantei com muita tontura. Cheguei e já falaram que não tinha médico e que não prometiam atendimento. Esperei por mais de cinco horas para ser atendido", afirmou o aposentado Pedro dos Santos, de 67 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário