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21/01/2014

Atualizado em 21/01/2014 10h33 Famílias são retiradas de terreno durante reintegração de posse em BH

Oficiais de Justiça fizeram o despejo no bairro Jardim Vitória.
PM acompanha; situação era pacífica na manhã desta terça-feira (21

Pedro Triginelli Do G1 MG
Oficiais de Justiça cumprem mandado de reintegração de posse de um terreno particular com o apoio de policiais militares no bairro Jardim Vitória, na Região Nordeste de Belo Horizonte, na manhã desta terça-feira (21). De acordo com a Polícia Militar, a área foi invadida em julho de 2013 e, atualmente, cerca de 30 pessoas viviam no local. Barracões, muitos desocupados, foram derrubados por tratores. Por volta das 9h30, a desocupação ocorria de forma pacífica.
Reintegação de posse no bairro Jardim Vitória, em BH (Foto: Pedro Triginelli/G1) 
Reintegação de posse no bairro Jardim Vitória, em BH (Foto: Pedro Triginelli/G1)
No local, moradores reclamaram do despejo, mas não apresentaram resistência. "Fomos avisados uma semana antes, fomos pegos de surpresa. Pra onde a gente vai agora?, disse Cláudio de Souza.
Tratores ajudaram a derrubar alguns barracos no terreno (Foto: Pedro Triginelli/G1) 
Tratores ajudaram a derrubar alguns barracos no terreno
(Foto: Pedro Triginelli/G1)
De acordo com a gerente de Políticas Sociais da Regional Nordeste, Nádia Sueli Alves, as famílias que manifestarem interesse vão ser encaminhadas para o Abrigo São Paulo, no bairro Primeiro de Maio, na mesma região. Segundo ela, a assistência é por um período determinado. "Estão sendo oferecidos abrigos temporários até que eles se organizem, de dois a três meses no máximo", disse.


Segundo a Polícia Militar (PM), 284 policiais estão no local para apoiar o trabalho dos oficiais. O sargento Paulo Nogueira, que acompanha o cumprimento do mandado, informou que o pedido de reintegração foi feito pela empresa proprietária do terreno e, desde 24 de julho do ano passado, negociações eram feitas com as famílias. A área é cedida à Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) para passar redes de transmissão.

O oficial de Justiça Fernando Assumpção afirmou que, há sete meses, era feito um trabalho de conscientização para que os moradores deixassem o local. Ainda segundo ele, todos foram notificados e sabiam que as redes ofereciam risco.

A empresa, que é uma construtora, ainda não se posicionou sobre a reintegração de posse. Um advogado foi enviado ao terreno e disse que o pronunciamento deve ser feito por meio de nota.

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