Eleição 2014

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27/04/2011

Dinheiro do Contribuinte - Uma economia de R$ 27 milhões aos cofres públicos

Depois de uma série de reportagens do Estado de Minas, Assembleia decide suspender por tempo indeterminado pagamento aos deputados que marcam presença em sessões extraordinárias


Sob olhares dos colegas, deputado Sargento Rodrigues esbraveja contra
notícias sobre o pagamento de extras
O pagamento de horas extras para deputados estaduais de Minas Gerais por participação em reuniões plenárias marcadas para a manhã e à noite será suspenso por tempo indeterminado. A Assembleia Legislativa vai aguardar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) ajuizada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na semana passada, em que pede o fim do benefício semelhante pago aos deputados de Goiás. O que o STF determinar, o Legislativo mineiro vai adotar. Depois de reunião na tarde de ontem, a Mesa Diretora da Casa divulgou nota afirmando que tomou a decisão “tendo em vista o noticiário dos últimos dias”.

O benefício equivale hoje a R$ 1.002,12 por reunião e há um limite de remuneração pela presença em oito delas a cada mês. “Há hoje uma pressão grande pelo fim do jeton. A Assembleia de Minas é uma das poucas que ainda pagam o extra”, afirmou uma fonte que preferiu o anonimato. Hoje pagam hora extra aos parlamentares apenas as assembleias do Pará, Paraíba, Acre e Pernambuco. Há quatro meses o Estado de Minas mostrou que na legislatura passada foram gastos R$ 15 milhões com o extra. Nesta legislatura, se não fosse suspenso o privilégio, a Assembleia de Minas poderia chegar a pagar ao fim de quatro anos até R$ 27,1 milhões aos parlamentares.

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