Edinho Ribeiro gastou R$ 7.700 de recursos de gabinete apenas para armazenar cadeiras velhas
Publicado no Super Notícia falesuper@supernoticia.com.br
Parlamentar não foi localizado poque está viajando
O vereador Edinho Ribeiro (PTdoB), corregedor da Câmara de Belo Horizonte, tem utilizado parte da verba indenizatória para alugar um galpão que serve de depósito para cadeiras velhas. Os R$ 1.150 mensais de aluguel são computados na rubrica "escritório de representação parlamentar", mas o vereador nunca utilizou o espaço para atender eleitores.
O galpão fica nos fundos de uma casa em frente ao antigo açougue de Edinho, na avenida principal do bairro São Bernardo, região Norte da capital. Na vizinhança, moradores e comerciantes afirmam desconhecer a existência de um escritório do vereador além de seu gabinete na Câmara.
O aluguel é pago desde junho do ano passado. No primeiro mês, a locação saiu por R$ 805. Nos seguintes, por R$ 1150, totalizando R$ 7.705 em 2011.
Existe a suspeita de os móveis pertencerem à ONG que o corregedor mantém no bairro São Tomás, na mesma região.
O vereador foi procurado para esclarecer o assunto, mas segundo sua assessoria, ele está viajando com a família. A resposta veio por meio de nota. Segundo o texto, o imóvel está fechado neste mês para adequações que visam a atender melhor o público, e que, "durante todo o tempo de locação nunca ficou ocioso, se prestando para a realização de reuniões e atendimentos à comunidade". Ainda segundo a nota, o galpão alugado "nunca teve outro aproveitamento senão em favor das discussões políticas".
Temeroso
Outro que decidiu não renovar o contrato de aluguel, vencido em dezembro, foi Cabo Júlio (PMDB). "Em ano eleitoral, eu prefiro não ter escritório para não dar margem a suspeitas de uso do local para propaganda política, disse.
Elaine e Preto em silêncio
Durante dois dias, a reportagem tentou conseguir as informações sobre os escritórios alugados pela vereadora Elaine Matozinhos (PTB) e pelo vereador Wagner Messias (DEM), o Preto, mas os funcionários dos gabinetes se recusaram a passar os endereços. Nenhum dos dois parlamentares atendeu ao celular para comentar o assunto.
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