RICARDO VASCONCELOS
Jornal O Tempo
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Quase 36 horas após um roubo de R$ 300 mil em uma agência do Santander, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, a ocorrência não havia sido encaminhada para a Divisão Especializada de Operações Especiais (Deoesp), responsável por investigar crimes que envolvem roubos acima de 120 salários mínimos.
"Era preciso haver uma central de informações dentro das polícias para agilizar o repasse das informações para a delegacia responsável", afirmou o titular da 2ª delegacia da Deoesp, delegado Willsom Luiz de Oliveira.
De acordo com a Polícia Militar, o crime ocorreu entre 0h e 2h da madrugada de anteontem, mas o roubo só foi percebido na manhã seguinte. Depois de fazer os primeiros levantamentos, a PM registrou a ocorrência na 6ª Delegacia de Contagem. Até o começo da noite a Deoesp não tinha conhecimento do roubo e ninguém foi preso.
Segundo as informações da polícia, dois criminosos chegaram ao banco às 21h52. Oito minutos depois, a agência fechou e o sistema de segurança foi acionado, apagando as luzes. Depois de desligar o sistema, os suspeitos saíram, deixando a porta entreaberta. "Duas horas depois, outros dois criminosos retornaram. Com maçaricos, cortaram as gavetas de três caixas, retirando o dinheiro. Um outro envolvido, do lado de fora, avisava por rádio quando alguém se aproximava", explicou o capitão Heller Martins, comandante da 186ª Companhia do 39º batalhão.
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