Sargento do Gate morreu em troca de tiros com quatro investigadores na saída de um baile funk, em Esmeralda
Militar, que estava de folga, levou sete tiros no baile realizado em um clube, no centro de Esmeralda
Policiais e familiares ainda procuram explicação para a morte de um sargento da Polícia Militar, de 23 anos, que foi assassinado com sete disparos à queima-roupa, durante uma troca de tiros com quatro investgadores da Polícia Civil, na saída de um baile funk, realizado na madrugada de ontem, no centro de Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo informações de testemunhas, Rafael Azevedo dos Reis Rezende, que servia ao Grupo de Operações Táticas Especiais (Gate), estava de folga e foi confundido com um suspeito de assalto na saída da festa. O PM teria reagido à abordagem dos colegas e acabou baleado posteriormente. A Polícia Civil sustenta a versão de que o militar disparou primeiro contra os agentes, mesmo tendo sido informado que os homens eram policiais civis
De acordo com o delegado Jefferson Botelho, chefe do 2º Departamento de Polícia Civil, os investigadores Allan César Ribeiro, de 21 anos, Alan dos Santos, de 30, Isaías Barbosa, de 32, e David Thiago Santos, de 30, são lotados na Delegacia de Esmeraldas e foram à festa aproveitar o dia de folga. Por volta das 3h30, os policiais teriam recebido uma denúncia da gerência do Clube Itaporã, onde aconteceu a festa, de que três assaltantes estariam agindo dentro do local. "Um dos investigadores acionou a PM para fazer a averiguação", explicou o delegado. Porém, antes da chegada da PM, uma testemunha que estava na festa teria feito uma denúncia aos policiais civis de que um homem estava saindo do clube armado. "Os policiais foram abordar o homem, sem saber que ele era um sargento, e, após se identificarem como policiais civis, ele reagiu e atirou", comentou o delegado.
Em seguida, os policiais civis teriam revidado os disparos e baleado o militar. O sargento foi atingido no braço, tórax, perna e pescoço e não resistiu aos ferimentos. O policial civil David Santos levou um tiro na perna e foi levado ao Hospital Regional de Betim, na região metropolitana, mas não corre risco de morrer. Um homem identificado como Aderlúcio também ficou ferido durante o tiroteio e foi encaminhado ao Pronto-Socorro do Hospital João XXIII. Até o início da noite de ontem, o estado de saúde dele não havia sido informado
Perícia
No local do crime, a perícia recolheu 13 cápsulas de revólveres. Também foram apreendidas duas pistolas calibre 40, de propriedade da Polícia Civil, além de uma pistola calibre 380, de propriedade do policial David Santos, que ficou ferido no tiroteio. Segundo o delegado Jefferson Botelho, a perícia ainda vai constatar de qual arma ou armas saíram os disparos que mataram o sargento. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso.
Militar teria atirado primeiro
Segundo delegado, o militar reagiu à abordagem
Segundo uma testemunha ue preferiu não se identificar, o sargento Rafael Rezende disparou primeiro contra os policiais civis. "Eu vi quando ele foi avisado que seria revistado, aí disparou contra os policiais sem falar nada", contou. De acordo com o gerente do Clube Itaporã, Pedro Agusto, o clube cedeu o espaço de festas para a realização de um evento terceirizado e a gerência do local não acionou a polícia para registro de ocorrência de assaltos. "Tudo aconteceu lá fora, em momento algum acionamos a polícia, explicou. No boletim de ocorrência feito pela 205ª Companhia de Polícia Militar de Esmeraldas não consta registro de envolvidos em tentativa de assalto no clube. (LS)
Segundo uma testemunha que preferiu não se identificar, o sargento Rafael Rezende disparou primeiro contra os policiais civis. "Eu vi quando ele foi avisado que seria revistado, aí disparou contra os policiais sem falar nada", contou. De acordo com o gerente do Clube Itaporã, Pedro Agusto, o clube cedeu o espaço de festas para a realização de um evento terceirizado e a gerência do local não acionou a polícia para registro de ocorrência de assaltos. "Tudo aconteceu lá fora, em momento algum acionamos a polícia", explicou. No boletim de ocorrência feito pela 205ª Companhia de Polícia Militar de Esmeraldas não consta registro de envolvidos em tentativa de assalto no clube.(LS)
LUCAS SIMÕES
falesuper@supernoticia.
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