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30/05/2012

Defesa de Bruno pede pressa no julgamento do habeas corpus

Advogado do goleiro viajará a Brasília para se reunir com os juízes do STF e acelerar análise do pedido


RENATO COBUCCI/ARQUIVO HOJE EM DIA
Caso Bruno
Caso jogador consiga o pedido de habeas corpus, deverá voltar ao Flamengo nos próximos 30 dias
Depois que o goleiro Bruno Fernandes conseguiu, nessa terça-feira (29) a aprovação do pedido de liberdade condicional na Justiça de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a defesa dele quer agora apressar o julgamento do pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), última instância da Justiça.

Veja a decisão do juiz


O advogado do jogador, Rui Pimenta, viajará a Brasília nesta quinta (31) ou sexta-feira (1), para se reunir com os juízes do STF e pedir mais rapidez na análise do caso. "O quanto mais rápido eles julgarem, menos será o constragimento para o Bruno e para a justiça", explica. Outros pedidos de habeas corpus já foram negados na Justiça Mineira e no Superior Tribunal de Justiça (STJ).



Agora, o defensor acredita que não há mais argumentos para que a liberdade seja negada. Ele afirma que, em no máximo 30 dias, o jogador já estará pronto para voltar aos gramados. "O Bruno está preso preventivamente há cerca de dois anos, enquanto deveria ter sido por até 180 dias", argumenta.


Caso o habeas corpus seja julgado favorável, Bruno voltará nos dias seguintes para o Flamengo. "O time já está esperando por ele. Assim que estiver livre, o jogador irá para o clube carioca", garante Rui Pimenta. Ele complementa que o goleiro está ansioso para regressar aos gramados e não descarta uma futura convocação para a seleção brasileira. "A cada dia ele está mais animado para voltar a trabalhar. Acredito que o Bruno será convocado até para a seleção e, inclusive, ajudará o Brasil a conquistar a Copa de 2014", diz.


Apesar de o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) ter concedido o direito a liberdade condicional ao atleta, Bruno ainda permanece na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem. Isso porquê a decisão se refere apenas ao processo em que ele foi condenado no Rio de Janeiro a quatro anos e meio de prisão por cárcere privado e lesão corporal contra Elisa Samúdio. Em Minas, ele está cumprindo pena em determinação judicial por conta da acusação de sequestrar Bruninho, matar Eliza e ocultar seu corpo, em 2010.


Entenda o caso

O ex-goleiro Bruno, que seria amante da modelo Eliza Samudio, é acusado de encomendar a morte da jovem, com a qual tem um filho de dois anos. O atleta, o amigo dele - Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão - o primo Sérgio Rosa Sales e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, respondem aos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver.


Eliza Samudio está desaparecida desde o dia 4 de junho de 2010, quando fez um último contato telefônico com uma amiga. Segundo a polícia, ela foi morta e teve seu corpo esquartejado. No entanto, os restos mortais da ex-modelo não foram localizados até hoje.


Confira a reportagem da Record News sobre o caso. 



2 comentários:

  1. espero que esse caso não termine em pizza em minas deram liberdade p/ o bruno.espero que stf continue firme não ceda liberdade a bruno e todos os envolvidos.neguem o habeas corpus.

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  2. mesmo que o stf,juizes,stj e desenbargadores conceda liberdade a bruno no fundo eles todos sabem que eliza esta morta.é que as vezes tem que seguir brechas na lei.

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