Salário de prefeito em Santa Rosa da Serra, MG, tem reajuste de 66%
Vereadores, secretários e vice-prefeito também vão receber aumento. Novos valores foram aprovados por seis dos nove vereadores.
Fachada da Prefeitura de Santa Rosa da Serra
(Foto: Reprodução/ Tv Integração)
(Foto: Reprodução/ Tv Integração)
O reajuste de salários do Executivo e do Legislativo em Santa Rosa da Serra, no Alto Paranaíba, que tem cerca de três mil habitantes, foi aprovado pela Câmara e chega a mais de 60%. A sequência de reajustes teve início com o aumento de 46% nos subsídios, os salários dos vereadores e, logo depois, também foram beneficiados os secretários de governo com 31,58% e o vice-prefeito, com 16,67%.
Os novos valores só valem a partir do ano que vem. O maior reajuste foi para o cargo de prefeito. Atualmente, o vencimento da prefeita Cleide Maria Ferreira Rangel é de R$ 6 mil por mês. Quem ocupar a cadeira no ano que vem vai receber R$ 10 mil, aumento de 66%.
O reajuste foi aprovado por seis dos nove vereadores. O presidente da Câmara, Adão José Ribeiro, explicou que o reajuste foi baseado dentro do indice do salário mínimo. "Fizemos uma pesquisa regional em cidades de pequeno porte e decidimos que os índices estão dentro dos limites legais e compatíveis com a receita do município", disse.
De acordo com o assessor jurídico da Prefeitura, Junior Balduino Gonçalves, foram analisadas ainda a capacidade de pagamento do município e os limites impostos pela lei. "A previsão é que a despesa fique em torno de 1% do orçamento municipal. Prevendo que tem ocorrido aumento de 15%, o valor se compatibilizaria com a exigência do cargo", explicou.
Moradores reclamam
O agricultor Edvaldo Souza considerou que a renda do munícipio não comporta o aumento dos salários. "A cidade é pequena, tem pouco movimento, pouca renda. É complicado", disse. O lavrador Liceumar José dos Santos reconhce a importância do cargo, mas considerou o valor maior que o necessário. "Claro que o cargo de prefeito e vereador é de responsabilidade, mas é muito pelo tamanho da cidade e da população", disse.
O agricultor Edvaldo Souza considerou que a renda do munícipio não comporta o aumento dos salários. "A cidade é pequena, tem pouco movimento, pouca renda. É complicado", disse. O lavrador Liceumar José dos Santos reconhce a importância do cargo, mas considerou o valor maior que o necessário. "Claro que o cargo de prefeito e vereador é de responsabilidade, mas é muito pelo tamanho da cidade e da população", disse.
O comerciante João Alberto Martins ficou revoltado com o rejuste e afirmou que a cidade tem outras prioridades. "Tem buraco na rua e não tem verba para isso. Não tem verba para atender aos anseios da população, mas tem dinheiro para aumentar salário deles abusivamente. É isso que está acontecendo", concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário