Dia do Basta movimenta BH e, pelo menos, 80 cidades do país ISABELLA LACERDA E JHONNY CAZETTA Publicado no Super Notícia
FOTO: DENIS FERREIRA NETTO/FUTURA PRESS
Manifestantes participaram da marcha de combate à corrupção em Curitiba
Com gritos pedindo o fim do voto secreto, a criminalização da corrupção e o imediato julgamento do Mensalão, mais de mil pessoas se reuniram ontem, em Belo Horizonte, para pedir um basta aos escândalos de corrupção no país. A manifestação, que aconteceu em pelo menos outras 80 cidades e foi organizada pelas redes sociais, tomou conta das principais avenidas da região Central da capital. Com apitos, caras pintadas, faixas, cartazes e bandeiras nas mãos, ou até mesmo sem nenhuma fantasia, manifestantes de diferentes idades caminharam quase cinco quilômetros em busca de um mesmo ideal. "O importante é sair de casa e vir até aqui protestar contra a classe política do país. Não importa como", declarou o aposentado Jésus Miranda.
"O povo acordou, o povo decidiu. Ou para a roubalheira ou para o Brasil", "STF: o Brasil exige a punição dos Mensaleiros" e "existem dois tipos de políticos: os suspeitos de corrupção e os corruptos" foram alguns dos cartazes que deram o tom à manifestação.
A empresária Luiza Machado afirma que uma das bandeiras do movimento, o Mensalão, precisa ter um desfecho imediato. A participação da população, nesse caso, seria uma pressão a mais.
"O julgamento é um marco do que pode ser, e do que não pode ser. É preciso cobrar. Não adianta ficar em casa reclamando". Ela, que participou de outras três manifestações contra a corrupção na capital, foi uma das signatários de dois abaixo-assinados que circularam entre os manifestantes: o que pede o fim do voto secreto na Câmara Municipal e o que classifica o crime de corrupção como crime hediondo.
Para o coordenador do movimento na capital, José Mourão, o evento foi apenas o começo de uma maior participação popular nas críticas aos políticos brasileiros. "Pelo menos em outubro, na hora do voto, as pessoas vão estar mais conscientes. Esperávamos que tivessem vindo mais pessoas, mas estamos satisfeitos".
"O povo acordou, o povo decidiu. Ou para a roubalheira ou para o Brasil", "STF: o Brasil exige a punição dos Mensaleiros" e "existem dois tipos de políticos: os suspeitos de corrupção e os corruptos" foram alguns dos cartazes que deram o tom à manifestação.
A empresária Luiza Machado afirma que uma das bandeiras do movimento, o Mensalão, precisa ter um desfecho imediato. A participação da população, nesse caso, seria uma pressão a mais.
"O julgamento é um marco do que pode ser, e do que não pode ser. É preciso cobrar. Não adianta ficar em casa reclamando". Ela, que participou de outras três manifestações contra a corrupção na capital, foi uma das signatários de dois abaixo-assinados que circularam entre os manifestantes: o que pede o fim do voto secreto na Câmara Municipal e o que classifica o crime de corrupção como crime hediondo.
Para o coordenador do movimento na capital, José Mourão, o evento foi apenas o começo de uma maior participação popular nas críticas aos políticos brasileiros. "Pelo menos em outubro, na hora do voto, as pessoas vão estar mais conscientes. Esperávamos que tivessem vindo mais pessoas, mas estamos satisfeitos".
Julgamento rápido do caso mensalão
As manifestações contra a corrupção ocorreram ontem, em todo o país, marcando o Dia do Basta. Os protestos tiveram temas variados em cada local, mas a agilidade no julgamento do mensalão e celeridade do Supremo Tribunal Federal (STF) foram os principais alvos. Em Brasília, 3.000 manifestantes lotaram a Esplanada dos Ministérios. Eles exigiram do STF a votação imediata do processo do mensalão.
No Rio de Janeiro, manifestantes se reuniram na manhã de ontem, em Ipanema, também para cobrar dos ministros do STF celeridade no julgamento do mensalão. Quem passou pela praia foi convidado a assinar uma petição pública que será entregue ao ministro Ricardo Lewandowski no dia 25, quando integrantes dos grupos Transparência Brasil e Queremos Ética na Política têm audiência marcada com ele. Lewandowski é revisor do processo do mensalão. As assinaturas serão somadas às que já estão sendo pedidas na petição on-line.
No Rio de Janeiro, manifestantes se reuniram na manhã de ontem, em Ipanema, também para cobrar dos ministros do STF celeridade no julgamento do mensalão. Quem passou pela praia foi convidado a assinar uma petição pública que será entregue ao ministro Ricardo Lewandowski no dia 25, quando integrantes dos grupos Transparência Brasil e Queremos Ética na Política têm audiência marcada com ele. Lewandowski é revisor do processo do mensalão. As assinaturas serão somadas às que já estão sendo pedidas na petição on-line.
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