Eleição 2014

Eleição 2014

31/12/2010

Equipe de segurança de Dilma faz simulação de resgate aéreo na posse

Policiais ensaiam segurança de Dilma Rousseff
na posse (Foto: Marília Juste/G1)
PF fez treinamento para o caso de uma retirada por helicóptero.

Último ensaio do esquema de segurança ocorreu nesta quinta
 
A equipe de segurança da presidente eleita Dilma Rousseff fez nesta quinta-feira (30) o último ensaio geral antes da posse, que ocorre neste sábado (1).

A passagem incluiu desde treinamentos de velocidade dos agentes que acompanharão a pé o desfile em carro aberto até simulações de resgate aéreo da presidente.

No total, a equipe possui 75 policiais, sob o comando do delegado Andrei Passos Rodrigues. Destes, 26 acompanharão o carro de Dilma. Seis policiais femininas fazem a guarda pessoal da presidente: Flávia Bastos, de 30 anos; Leila Laranja, 41; Cristiane Costa, 47; Ana Paula Paes Leme, 38; Jane Dantas, 47; e Lícia Seibt, 33.

De acordo com Rodrigues, o protocolo em caso de autoridades mulheres é utilizar policiamento feminino. Mas a seleção das agentes em si foi feita pela própria Dilma, que pediu que as mesmas policiais que fizeram sua segurança na campanha a acompanhassem na posse.

O ensaio desta quinta-feira, segundo Passos, é o último antes da posse. Os agentes definiram o ritmo da corrida ao lado do carro de Dilma, que não deve passar de 15 km/h. Houve também simulações de controle em caso de invasão da área de segurança da presidente e simulações de ataques contra o carro

A parte final do treinamento envolveu a simulação de uma retirada emergencial de Dilma por um helicóptero da Polícia Federal.

Para a policial Cristiane Costa, da guarda pessoal da nova presidente, a posse é o melhor momento da “missão”de segurança de Dilma Rousseff.

“É quando você vê o resultado do seu trabalho. É um momento muito importante”, avalia. A mineira Flávia Bastos concorda. “Me sinto muito honrada de estar aqui”, afirma.

Origem: G1

ENQUANTO A TROPA FICA SEM AUMENTO SALRIAL, CORONEL DO CORPO DE BOMBEIROS GANHA ATÉ R$20 MIL REAIS POR MÊS DE DIÁRIA

CORPO DE BOMBEIROS ENTRA NA ONDA DO JEITINHO BRASILEIRO


Depois de ter comprado viaturas de luxo usadas descaracterizadas como se veículos particulares fossem, o Corpo de Bombeiros aderiu a sem vergonhice de tirar dinheiro facil do Estado, criando um salário extra para alguns coronéis.

A trama funciona assim: um coronel que não conseguiu ser Comandante-Geral ou Chefe do Estado Maior é mandado para o Rio de Janeiro para a ESG - Escola Superior de Guerra.

Isso mesmo, Escola de Guerra. Lá ele recebe cerca de R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia durante 1 ano.

Quando ele volta, depois de juntar quase 200.000,00 ele pede a aposentadoria, vai para a reserva.

Perguntas:

1 - Qual a necessidade de um Coronel do Corpo de Bombeiros cursar a Escola Superior de Guerra?

2 - Onde o Corpo de Bombeiros usa esse ensinamento?

3 - Por que não é enviado para a ESG ( se necessário fosse ) um jovem oficial Tenente ou capitão que poderia passar o ensinamento para a tropa, e sim enviado um coronel em fim de carreira?

4 - Funciona como um prêmio de consolação por não ter sido escolhido como Comandante-Geral ou Chefe do Estado Maior?

5 - O governador sabe dessa maracutaia?

Assim que voltarmos do recesso vamos mandar essa informação para toda a tropa e informar ao Promotor responsável pelo Promotoria de Defesa do Patrimônio Público.

Origem: Blog do Cabo Júlio

26/12/2010

VEREADORES TROCAM INSULTOS NA CÂMARA DE BH

Origem: Por e-mail do blog da Renata Pimenta

Vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte quase foram às vias de fato nesta quinta-feira. O clima esquentou durante a discussão de um projeto sobre educação, quando o vereador Cabo Júlio (PMDB) começou a trocar insultos com o vereador João da Locadora (PT) e, por pouco, não trocaram socos. Pelas palavras que usou contra o colega, o parlamentar do PMDB recebeu moção de censura aplicada pela presidente da Casa, Luzia Ferreira (PPS).

O pomo da discórdia foi a discussão de uma proposta de alteração na Lei Orgânica do Município, enviada à Casa pelo Poder Executivo. O projeto modifica o formato dos cálculos para aplicação de recursos na área da educação. No entanto, o texto prevê que a alteração seja retroativa ao ano de 2000. Para parte dos vereadores, a proposta atenderia interesses de administrações anteriores, como as de Fernando Pimentel (PT), caso não tenham cumprido a legislação no repasse de dinheiro para a educação e que, por isso, poderiam responder a ações judiciais propostas pelo Ministério Público.

Parlamentares como o líder do PMDB na Casa, Cabo Júlio (PMDB), que na quarta-feira declarou apoio a Lacerda, além de anunciar que a bancada vai participar do governo, Paulinho Motorista (PSC) e Moamed Rachid (PDT) afirmaram não ter nada a ver com possíveis responsabilidades não correspondidas por administrações anteriores.

Fonte: Alagoas 24hs

Preconceito, discriminação e desinformação atinge a aposentadoria especial no estado de SP

Dr Jeferson Camillo

Preconceitos, discriminações e desinformações de todo tipo sempre existiram e, provavelmente, continuarão existindo enquanto a natureza humana for tão estreita quanto os desejos que guiam uma imensa parcela da humanidade, incluída aí a parcela que protege nossa sociedade – aSegurança Pública Paulista.

No Estado de São Paulo, mormente na Capital, há uma campanha maquiavélica e imoral para manchar o prestígio e a reputação do alto comando da Segurança Pública, tanto na Polícia Civil quanto na Polícia Militar. E nestes aspecto, não posso concordar ou pactuar, posto que acredito que atitudes e comportamos isolados como essas podem marcarTODOS e não apenas os eventualmente mal intenciosados.

Prefiro ir devagar, mas sempre em frente e, aos poucos conseguindo abrir, escancarar, a caixa de pandora dos valores mais profundos que a nossa sociedade castrense esconde sob o manto e o mito da “cordialidade” e da“disciplina” na prestação de serviço a comunidade, por parte de alguns servidores públicos.

Neste sentido, esclareço que “e-mail’s” inadequados, ácidos e impróprias a formação e educação do servidor público, em face da pseudo polêmica criada em torno da “aposentadoria especial – 25 anos”, não pode e não deve prosperar. E, na minha opinião, “e-mails” com o título “Policiais Militares de São Paulo são enganados por seu comando! Não se deixe enganar!” são apenas um caso que ganhou notoriedade midiática nos “mail’s list’s” do funcionalismo local e, digo mais, o preconceito de classe, o ultradogmatismo castrense, entre tantas outras manifestações de preconceito, estão emergindo por diversos outros motivos e, o mais evidente, é o motivo político instalado em nosso estado a anos e que todos os paulistas e paulistanos sabem muito bem, não é verdade.

Os exemplos não são muitos. São incontáveis!

Senhores “policiais civis e militares paulistas” é por essa razão que venho a público manifestar meu respeito e admiração a TODOS que estão conquistando de forma ordeira e legal o direito a merecida “aposentadoria especial – 25 anos”, posto que, fico muito triste e indignado com alguns crimes promovidos na “internet” e nas “redes sociais”.

Prestem atenção no que irei escrever agora, pois é muito importante! Se, talvez, como dizem, alguns Oficiais de nossa “corporação castrense”estão divulgando orientação contrária à proclamada pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Tribunal de Justiça de São Paulo no seio da tropa, trata se apenas de ignorância ao assunto e aos princípios basilares do Direito e,NUNCA, uma mentira deslavada, ou melhor, “ausência de verdade”,acerca do direito conquistado “aposentadoria especial – 25 anos”. É o que quero crer.

Então! Senhores Policiais Civis e Militares “não se deixem enganar por essas mensagens, comentários e e-mail’s”, procurem sempre um especialista no assunto! É muito mais fácil e simples, não é verdade!

Realmente! Para solicitar a “aposentadoria especial – 25 anos” você não precisa aguardar manifestação do Comando Geral, mas precisa ter uma “estratégia” e, ainda, saber responder a duas perguntas importantes: 1ª.“Por que …?”; e, 2ª. “Como fazer …?” E, caso não saiba responder especificamente essas perguntas ou não saiba quais são as repercussões – seus resultados – sugiro, novamente, procure um advogado especialista no assunto com comprovada atuação na área… Ok

Neste sentido, reiterando outras publicações já divulgadas em meu blog em datas pretéritas, afirmamos que TODO e qualquer policial civil e militar do Estado de São Paulo, desde que tenha cumprido 25 anos de serviço na“corporação”, tem o direito líquido, certo e exigível de “aposentar com 100% da sua remuneração” (cf. Salário mais vantagens e benefícios atinente ao posto, graduação ou função exercida), tendo como órgão previdenciário o instalado em cada Estado, no caso específico de São Paulo, para os Policiais Civis e Militares será a SPPrev. E não pelo INSS, como alguns policias desavisados estão divulgando a sua tropa a fim de conter os prováveis e futuros pedidos de “aposentadoria especial – 25 anos” evitando, assim, a debandada de seu efetivo que ocorrerá.

Outra dúvida muito comum entre os milicianos paulista é se os “Praças PMs” irão perder a PROMOÇÃO à graduação ou posto imediato (cf. LC nº 418/85) superior ao que ostentam na ativa quando requererem o direito àaposentadoria especial.

A resposta a essa questão é, “in these”, NÃO, posto que a “lei previdenciária” em foco – fato gerador do benefício – aplica-se somente quanto ao aspecto “tempo de serviço”, mantendo-se todas as demais vantagens atinentes aos Policiais Civis e Militares estaduais.

E você deve estar se perguntando: “… E por que a resposta é “in these”,NÃO …”

E eu vou responder para você: “É porque, face ao poder discricionário de cada Autoridade Administrativa Estadual poderá SIM, criar dificuldades ao seu funcionário público quando da sua “aposentação especial”. E, aí! A única solução estará na esfera Judicial!”

Preste atenção! O direito “aposentadoria especial – 25 anos” foi consagrado e passou a ser efetivo em função de diversos “Mandados de Injunção” impetrados junto ao STF e TJSP, cujo primeiro, o de nº. 721/DFpacificou o intuito controverso concedendo e assegurando aposentadoria especial aos servidores públicos civis e militares. E, em razão disso, oTribunal de Justiça do Estado de São Paulo estendeu a todos os servidores estaduais paulistas esse direito, reconhecimento a aplicabilidade “erga omnes” na decisão da Suprema Corte.

Todavia, a dificuldade em exercitar o direito “aposentadoria especial – 25 anos” consagrado reside em aspecto político e não jurídicos, ao meu ver! É que o Comandante Geral da PM e o Delegado Geral da PC exercem cargo de confiança do Governador do Estado e, assim, sempre acompanham a orientação política daquele que o conduziu ao cargo que ostanta, sob pena de perder, curvando se aos interesses políticos do Governador que o nomeou. Assim, a busca desesperada do governo paulista de conter o pedido de baixa pode até ser legal, porém, na minha opinião é imoral, uma vez que, estam praticando contra seus heróis – policiais civis e militares que deram suas vidas no exercício de sua atividade profissional em favor da sociedade e que agora, de forma inadequada, estão impedindo de exercitar esse direito, chegando ao cúmulo de editar, em seu quadro de avisos na intranet, uma mensagem através da qual alega que aguardará o posicionamento oficial do Poder Executivo para saber da efetiva aplicabilidade dessa decisão judicial aos militares estaduais, como se, o cumprimento de um “acórdão” com efeito “erga omnes” dependesse da aprovação de autoridade administrativa.

Destarte, contrariando qualquer outro entendimento, o policial civil e militar paulista, com 25 anos de serviço prestados, não precisa aguardar mais nada para exercer o seu direito à “aposentadoria especial – 25 anos”. Bastando, primeiramente, elaborar requerimento da aposentadoria especial via administrativa ao órgão competente de sua corporação, requerimento esse que não pode e/ou não deve ser negado, pois, do contrário, haverá flagrante desobediência à ordem judicial – já transitada em julgado; segundo, em caso de negativa, procurar advogado especialista em direito administrativo e ingressar com o pedido na Justiça, ingressando com o “Mandado de Segurança” fazer valer tal direito. Sendo certo que, os documentos necessários para interposição do MS é: 1. xerox da funcional;2. xerox do último holerith; 3. certidão de tempo de serviço para todos os fins; 4. cópia do requerimento administrativo; 5. cópia do indeferimento administrativo; 6. procuração; 7. pagamento de taxas judiciais.

Você está lendo esse material todo. Coloque tudo que aprendeu aqui em prática, questione, vá a luta, pois, não adianta só você ler. Você tem que acreditar ser possível e colocar em prática o que aprendeu.

Esse conhecimento só vai ter valor no dia que ele passar do campo do pensamento para o campo da ação.

“O Direito não socorre aqueles que dormem

ou negligenciam em sua defesa!”

Siga em Frente!

CARIOCAS PROTESTAM CONTRA ALTOS CACHÊS PAGOS A ARTISTAS NO FINAL DO ANO

Manifestantes protestam contra altos cachês pagos a artistas para shows neste fim de ano no Rio. Faixa estendida em sinal de trânsito na Avenida Atlândida, na orla de Copacabana, zona sul da cidade, compara salários de policiais militares e bombeiros aos valores pagos a cantores como Luan Santana e Zeca Pagodinho. (Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo).

20/12/2010

Canoas mobilizada pela PEC Brigadiana

Brigadianos do 15º BPM atendendo ao chamamento das entidades de classes aproveitaram suas horas de folga para se engajar nessa campanha. Uma barraca foi montada no calçadão do município de canoas, e até o final da manhã de sábado já era possível contabilizar mais de 1.200 assinaturas. O fator de maior relevância nessa mobilização é sem dúvida saber que a sociedade está de pleno acordo com nossas reivindicações, ao ponto de declarar que a prioridade do momento é a busca por uma segurança pública de qualidade, que no entendimento deles, passa desde a valorização dos servidores, assim como pela aquisição de equipamentos modernos que possa fazer frente à delinqüência, e a criação de um projeto que proporcione melhoria salarial a categoria.

Enfim, esperamos que as atitudes adotadas pelos brigadianos de Canoas, Rio Grande e de tantas outras cidades deste Estado, sejam estimuladores para outros se agregarem nessa campanha, pois tenham certeza que somente com a união e o comprometimento de todos é que conseguiremos a vitória. Conselheiro Eleito Paulo Ricardo Fagundes.

QUEM É O PALHAÇO

Para os céticos e mal humorados de sempre, aqui vai uma excelente notícia: o Brasil está tão poderoso, mas tão poderoso, que não apenas vai solucionar o conflito do Oriente Médio como já começa a humilhar os países ricos. O resto do mundo que se cuide!

A jornalista Érica Fraga mostrou que, com o aumento de 62% nos salários de deputados e senadores, o Brasil vai gastar mais com seus congressistas do que Estados Unidos, Japão e União Europeia!A remuneração anual vai a US$ 204 mil, mas não fica "só" nisso. O país é tão pródigo que lhes dá também auxílio moradia, passagens a rodo, correspondência grátis, carros com motoristas para uns, polpudos planos de saúde para todos. E, assim, os US$ 204 mil pulam para US$ 896 mil por ano.

Que não venha essa imprensazinha brasileira, tão sem controle (por enquanto...), fazer comparações desagradáveis de mérito: o que os nossos parlamentares fazem aqui, o que os outros fazem por lá e o que os países e seus povos lucram -ou perdem- com isso.

E o melhor da história é o efeito cascata: aumenta o salário dos parlamentares em Brasília, aumentam os salários dos parlamentares no país inteiro. Uma verdadeira festa às vésperas do Natal nesse Brasil tão varonil, cheio de encantos mis.

O Tiririca não tem nenhum motivo para estar tiririca e está rindo de orelha a orelha desde que pisou no Congresso, confirmando que, ao contrário do que ele dizia, pior do que está sempre pode ficar.

Os tiriricas de São Paulo e do resto do país estão de parabéns porque são mais espertos do que todo o mundo desenvolvido. Besta mesmo é quem paga conta, além, é claro, dos 14 milhões de miseráveis que continuam vivendo em condições medievais, à espera de um "futuro" que insiste em chegar antes para uns do que para outros.

Pensando bem, o Tiririca não tem nada de palhaço. Os verdadeiros palhaços somos nós.


Origem: Blog do Cabo Fernando

CARIDADE COM O DINHEIRO ALHEIO

SÓ NÃO TEM DINHEIRO PARA MELHORAR O SALÁRIOS DOS AGENTES DE SEGURANÇA PÚBLICA. PEC 300 JÁ!!!

A notícia de que o governo federal depositou trinta milhões de reais nas contas da União Nacional dos Estudantes, e que prepara mais um depósito de quinze milhões para o próximo ano com a finalidade de reerguer o histórico prédio da Praia do Flamengo, 132 no Rio de Janeiro vem cheia de demagogia e descaso com o erário público.

O ataque ao prédio da UNE – tomado ao clube Germânia no pós guerra e doado à entidade pelo presidente Getúlio Vargas, com quem Lula tanto acredita ter similaridades- representou, e ninguém nega isso, o inicio do golpe militar que lançou o país ao caos por aproximadamente duas décadas.

Com a justificativa de reparar o erro, o governo federal deposita uma quantia aviltante e que irá ser administrada sem controle ou intervenção pública da forma como a entidade estudantil quiser.

Com a ação populista, brincando com o dinheiro público, Lula promove um novo erro: se a intenção era reconstruir a sede da entidade, por que não o fez diretamente o governo federal, por meio de licitação, com acompanhamento dos investimentos, e com a devida economia de recursos? Quem fez a avaliação para o empenho e provimento dos recursos? Considerando que a entidade já possuía o valorizado terreno na zona sul carioca, e havia ganhado o projeto do escritório do mestre Oscar Niemeyer, seriam necessários mesmo quarenta e cinco milhões de reais para a sua execução? Lembro-me dos relatos de Aldo Arantes e Haroldo Lima – ex-dirigentes da UNE- sobre o antigo prédio. Ambos dividiam um quarto atrás do que seria o palco de um teatro interno no começo dos anos 60 naquela então pequena e empoeirada sede administrativa e política. Pelo que apontavam, o Clube Germânia, de pompa possuía apenas o nome.

Não que a UNE não mereça, o que não cola é a forma como a doação de aviltante cifra acabou dando-se, nem a justificativa de reparar-se erros do passado: se assim fosse, onde está o dinheiro para a reconstrução de jornais empastelados, gráficas incendiadas, sindicatos destruídos e vidas dilaceradas?

A transferência de recursos é mais um muito obrigado pelo comportamento pacifico, ordeiro e controlado da entidade por oito anos, e uma garantia de que os próximos quatro serão ainda mais amenos, com os estudantes do PC do B agindo como a quinta coluna de Dilma.

Reescrevendo a História

Parece que tem tornado-se prática à alguns comunistas querer reescrever a história, suprimindo das lembranças antigos companheiros de jornada ou transformando outros em vilões deploráveis. Não bastasse o (ainda) ministro Orlando Silva, ex-presidente da UNE, ir gradativamente suprimindo o nome de Agnelo Queiroz de tudo o que seja possível (a lei Agnelo/Piva já virou apenas lei Piva pra o Ministério dos Esportes), agora seguem seu exemplo os revolucionários de gabinete alocados na UNE.

Preocupada em fazer um grande ato político para marcar o inicio das obras da nova sede da UNE, a atual direção da entidade estudantil ligada ao PC do B convidou uma série de ex-dirigentes para o ato, mas o fez somente com a fração leal aos preceitos do partido. Ficaram de fora dezenas de quadros de extrema valia, alocados em outras forças políticas, ou mesmo no PC do B, porém descontentes com o rumo da entidade e do partido. Mas não basta isso. Procurei pelos seus nomes e feitos na documentação e arquivos que hoje compõem o centro de memória de juventude da entidade, e ali não estão. É como se não existissem.

Como em algum tempo não existirão quarenta e cinco milhões de reais do povo brasileiro doados a um grupo de estudantes. Farão parte apenas de uma vaga lembrança, assim como lembramos mui vagamente de uma UNE combativa e independente.

Marcelo Leandro Ribeiro é especialista em Biossegurança, foi dirigente estudantil e assessor parlamentar, não gosta de tapioca e não pratica esportes, como gosta de trabalhar, deixou o movimento estudantil precocemente.

Por José da Cruz

Editorial do blog: É justamente por isso que o governo da Dilma esta fazendo um corte de alguns bilhões no orçamento do próximo ano, para arcar com essa caridade e esse belo presente de natal no valor total de R$45 milhões a UNE, para arcar também com as cifras milinárias que foi o aumento de mais de 62% dos deputados federais, senadores, presidente e vice-presidente. Façam as contas, do aumento aos parlamentares e da caridade a UNE, cobrimento de algumas dividas feitas pelo PT na eleição da Dilma, fazendo a soma de tudo e mutiplicando por dose meses, dará mais ou menos o corte que o governo esta querendo fazer para o próximo orçamento. Nesse caso o governo federal esta certo, não sobrará nada para o piso nacional das forças de segurança pública (Pec 300) e além do mais a SEGURANÇA PÚBLICA DO PAÍS não é tão importante assim, muito mais importante é o presidente Lula e a presidente eleita estarem bem com a UNE e com os parlamentares, pois a UNE representa os estudantes do país e em 2014 a Dilma ou o Lula precisarão dos votos dos estudantes para se perpetuarem no poder, quanto os parlamentares, o presidente tem que estar bem, pois precisa deles para aprovar projetos que nem sempre são bons para a população e sim para poucos do próprio governo. Ai alguém vai me perguntar, mas tanto a Dilma quanto o Lula vão precisar dos votos de nós da segurança pública também, que somos mais de 1 milhão em todo o país entre ativos, inativos e pensionistas? Mas isso não será problema, pois quando chegar a época das eleições é só dar mais um PP ou um abono para os servidores ativos que estará tudo bem, eles não participarão de movimentos e ainda darão os seus votos seja para o Lula ou seja para a Dilma.

Aqui em Minas Gerais, os inimigos da Pec 300, que nada fizeram para que a mesma fosse aprovada e que a achava uma utopia, como é o caso do Sr. Deputado Estadual Sgt Rodrigues e o Sr. Sub Ten Gonzaga (presidente da ASPRA), durante as eleições viajaram pelo estado pedindo voto para a Dilma, no caso do segundo citado não só pediu voto para a Dilma, como todos viram o referido entregando um texto de apoio e tirando uma foto junto com a presidente eleita, naturalmente esperando que a mesma promova o dono da cadeira do PV e o militar que é o primeiro suplente do partido assuma a cadeira. Ai eu pergunto a todos, esse militar que poderá assumir uma cadeira o que ele fará para nós? Mesmo que queira que força terá, já que esta claro que o partido que este militar resolveu apoiar é o inimigo público número um da Pec 300? Sabe o que acontecerá? Esse militar ficará quatro anos só recebendo salário e os beneficios que todos sabemos quais são, pois não será nenhum pouco bobo de lutar contra um governo o qual apoia. Assim é o outro militar citado neste editorial, serão quatro anos na moita, pois não conhece a palavra "oposição" e só conhece a palavra "situação".

E O PALHAÇO QUEM É? SOMOS NÓS DAS FORÇAS DE SEGURANÇA E ELEITORES QUE VOTAMOS NESSAS PESSOAS, POIS ALGUNS DO NOSSO MEIO, SÃO ANALFABETOS POLÍTICOS, NÃO PENSAM, NÃO ANALIZAM E NÃO ESTÃO NEM AI PELO QUE SE PASSA AO SEU REDOR, VOTAM POR QUE SÃO OBRIGADOS E PARA ESSES POUCOS TANTO FAZ GANHAR "A" OU "B". E SERÃO JUSTAMENTE ESSES POUCOS ANALFABETOS POLÍTICOS QUE ESTARÃO PELOS CANTOS RECLAMANDO DOS POLÍTICOS, DOS SALÁRIOS, DA ESCRAVIDÃO DENTRO DOS QUARTÉIS E DE OUTROS TIPOS DE RECLAMAÇÃO. NÃO EXISTE O MAL POLÍTICO, EXISTE SIM O MAL ELEITOR.

Origem: Blog do Cabo Fernando

13/12/2010

O PREÇO DAS UPPs COM O ATUAL SALÁRIO MISERÁVEL PAGO AOS PMs

Um ótimo artigo (leia).


Obviamente, com o advento da PEC 300 este valor aumentará.

Lembramos apenas que o trabalho foi feito para 107 comunidades e não para TODAS como a manchete anuncia.

Além disso, não podemos esquecer que como o governo apenas transfere os traficantes, instalando 107 UPPs, os traficantes ocuparão as outras centenas de comunidades carentes existentes no Rio.

JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL

PROFESSOR E CORONEL

Ex-CORREGEDOR INTERNO

GOVERNO SERGIO CABRAL TRATA DE FORMA DESIGUAL A POLÍCIA MILITAR E A POLÍCIA CIVIL

Eu defendo a eficácia no gasto do dinheiro público, o nosso suado dinheiro.

O brasileiro trabalha mais de quatro meses por ano apenas para sustentar esse Estado devorador.

No Rio, onde a segurança, a saúde e a educação públicas são uma lástima, condeno por completo o gasto do dinheiro público na contratação de artistas populares para alegrarem o povo nos eventos de final de ano. Penso que os órgãos fiscalizadores da gestão do dinheiro público deveriam cancelar esses eventos, que só poderiam ser realizados com patrocínio privado.

No Brasil, inventamos uma nova versão do pão e circo, criamos o circo e a cerveja, bastam esses dois ingredientes para o povo ficar feliz, mesmo que acabe morrendo em um corredor hospitalar por falta de vagas nos CTIs, como ocorre diariamente no Rio.

Nessa direção, sou radicalmente contra a existência das secretarias de segurança, órgãos caríssimos, repletos de gratificações altíssimas e com uma única função, coordenar as duas polícias estaduais: a Polícia Militar e a Polícia Civil.

No governo Sérgio Cabral, tal órgão coordenador ainda trata de forma desigual as duas instituições, fomentando as divisões, como passo a exemplificar.

No Rio, todo Policial Civil que se forma recebe sob a forma de cautela uma pistola .40 e um colete balístico, que são utilizados nos serviços e nas folgas, para a proteção do policial. Além da segurança, o Policial Civil tem o benefício da economia, o que é muito importante considerando os salários miseráveis pagos pelo governo. Em contrapartida, nenhum Policial Militar que se forma recebe nem a pistola .40, nem o colete, quem quiser que compre com recursos próprios.

Por que existe tal diferença?

O Policial Civil merece ser melhor tratado pelo governo que o Policial Militar?

Outro exemplo estranho é o caso das viaturas das duas instituições policiais. A secretaria de segurança celebrou um contrato com uma empresa privada, privatizando a compra, a manutenção primária e a gestão da frota da Polícia Militar, alegando praticidade e economia, porém, apesar de alegar ser vantajoso, não fez o mesmo com relação à frota da Polícia Civil, instituição que inclusive compra veículos mais caros que os adquiridos para a Polícia Militar. O governo compra VW, modelo Gol, para a PMERJ e compra Renault Megane para a PCERJ.

Por que existe tal diferença?

A Polícia Civil merece ter viaturas mais caras que a Polícia Militar?

Considero tais situações inexplicáveis.

Eu já escrevi artigos sobre esses absurdos e encaminhei emails para vários órgãos da mídia fluminense, mas ninguém se interessa em divulgar tais atrocidades administrativas.

O Ministério Público instaurou um Inquérito Civil Público para apurar os contratos celebrados pela SESEG/RJ com relação às viaturas da Polícia Militar, a partir de uma comunicação nossa, o que foi uma grande vitória.

Atualmente, tenho recebido algumas denúncias sobre a manutenção das viaturas da Polícia Civil, estou reunindo subsídios para se for o caso, fazer nova comunicação ao Ministério Público.

O dinheiro público deve ser gasto com eficácia.

A Polícia Militar e os Policiais Militares merecem respeito do governo Sérgio Cabral.

JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL

PROFESSOR E CORONEL

Ex-CORREGEDOR INTERNO

QUEM AVISA, AMIGO É...

O governo Sérgio Cabral começou na área da segurança pública dando continuidade à tática do "tiro, porrada e bomba".

O nosso blog avisou que isso não adiantava, o entra e sai não levava a lugar nenhum, as comunidades tinham que receber policiamento ostensivo, após serem retomadas por quem de dever (Forças Armadas), pois os territórios faziam parte do Brasil, mas o Estado Brasileiro não mantinha os monopólios do uso da força, da justiça e da tributação.

Vieram as UPPs como solução, glorificadas pela mídia pautada.

O nosso blog avisou que os traficantes estavam sendo transferidos (ninguém era preso) com suas armas de guerra para outras comunidades. Avisamos também que eles tinham que comer (traficante tem família) e que por falta de vagas nas bocas de fumo, teriam que trabalhar nas ruas.

Vieram os arrastões e os incêndios, o governo resolveu reprimir uma facção criminosa.

O nosso blog avisou que a gestão da segurança pública estava inteiramente perdida e que se fazia necessária a intervenção federal no Rio.

Veio a Guerra do Rio e a intervenção federal "branca" na Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão.

No final desse processo, as Forças Armadas acabaram atuando para a recuperação dos territórios, como o nosso blog pregou desde o início.

Quem lê habitualmente o nosso espaço democrático conhece todo esse roteiro, iniciado em setembro de 2007, com a publicação da Carta dos Coronéis Barbonos.

Hoje o Rio vive uma nova realidade em termos de segurança pública com a participação das Forças Armadas, basta não repetir a série de erros que estavam sendo cometidos no governo Sérgio Cabral, para que o futuro (a longo prazo) possa ser promissor.

Penso que podemos construir algo positivo para todo o Estado do Rio de Janeiro e não apenas para a Zona Sul do Rio, como vinha ocorrendo.

Todavia, não podemos esquecer:

1) O Estado (governo) não pode atuar como bandido, cometendo crimes através da violação de direitos constitucionais. O Estado não pode entrar (arrombar), invadir e revistar casas sem autorização dos moradores ou sem o mandado. Não pode deter pessoas sem prisão em flagrante ou sem mandado. O parâmetro do Estado é a legislação.

2) Miliciano também é bandido, não pode dominar território. Não adianta prender os que são facilmente substituíveis, o policiamento ostensivo deve ser implantado nas áreas dominadas pelos milicianos.

3) No Rio, não existe apenas uma facção de traficantes de drogas, portanto, todas devem ser combatidas.

4) Traficante tem família e precisa comer, portanto, não adianta ficar transferindo para regiões onde "um tiro tem menos repercussão que em Copacabana" (Beltrame).

5) Cabe a Polícia Militar o desenvolvimento do policiamento ostensivo, a PMERJ não é um exército de retomada e de ocupação.

6) Cabe a Polícia Civil investigar as infrações penais, evitando a sensação de impunidade hoje existente e não funcionar como uma tropa de assalto uniformizada invadindo comunidades carentes.

7) O BOPE não é a única tropa honesta da PMERJ, além disso, os "mão de macaco" vestem azul e também vestem preto.

8) Sem combater com eficácia as bandas podres das polícias, nunca teremos segurança pública de qualidade.

9) Continuando a pagar salários miseráveis (os piores do país) para os profissionais de segurança pública, nunca teremos segurança pública de qualidade.

10) Enquanto parte significativa da mídia fluminense continuar pautada pelo governo estadual, nunca teremos um estado democrático de direito.

JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL

PROFESSOR E CORONEL

08/12/2010

MAIS UMA NOVIDADE DO CSCS/PM/BM/MG

ACOMPANHE EM TEMPO REAL O MOVIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E BOMBEIROS MILITAR QUE SERÁ REALIZADO AMANHÃ E DEPOIS DE AMANHÃ PELO CSCSTV ON-LINE. ESSA É A MAIS NOVA NOVIDADE DO CENTRO SOCIAL DA PM/BM/MG, PARA DEIXAR OS SEUS ASSOCIADOS POR DENTRO DO QUE ACONTECE NOS BASTIDORES DA PEC 300.

07/12/2010

Luxuosa casa de traficante receberá obras para ser sede da PM no Alemão

Luxuosa casa de traficante receberá obras para ser sede da PM no Alemão
A luxuosa casa do traficante conhecido como Marcelinho Niterói, no Largo do Coqueiro, será uma das bases usadas pelo Batalhão de Campanha, no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio. O comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, visitou o local nesta terça-feira (7). Outras duas casas, na Vila Cruzeiro e na Chatuba, ambas na Penha, também serão sedes. Marcelinho Niterói está foragido.

De acordo com a polícia, a casa de três andares, piscina e churrasqueira passará por uma reforma para que possa ser ocupada. O local, segundo a polícia, foi saqueado por moradores. O comandante do Batalhão de Campanha, tenente-coronel Márcio Vasconcelos, informou que as obras não devem demorar. “Vamos ocupar o mais rápido possível”, disse.

Comandante do Batalhão de Campanha observa

vista da futura base (Foto: Liana Leite/G1)

Ainda segundo ele, a PM pode selecionar pelo menos outras duas casas, num total de cinco, para funcionar como base do novo batalhão. As localidades estudadas são Fazendinha, Nova Brasília, Largo do Coqueiro e Grota.

De acordo com o coronel Mário Sérgio Duarte, a sede escolhida na Vila Cruzeiro pertencia ao traficante conhecido como Mica.

Pitbull é achado em casa do tráfico

Durante a visita à nova base, a PM encontrou um pitbull abandonado na casa do traficante Mister M, próxima ao local. O criminoso está preso. O animal será tratado pela corporação.

Atração turística

Durante sua visita ao Alemão, o comandante Mário Sérgio Duarte afirmou que pretende fazer um choque de ordem na comunidade. “Vamos disciplinar e trazer ordem para a população. Os motoqueiros não poderão mais rodar sem documentos e capacete”, explicou.

Ele disse ainda que o Alemão pode se tornar um grande polo de atração turística. “Entrar no Alemão será como passear na Tijuca ou na Zona Sul. É natural que as pessoas queiram conhecer a história da comunidade e vislumbrar a beleza da cidade vista do alto da favela. O Alemão entrou para a história”, afirmou Duarte.

Origem: Blog do Cabo Júlio

Policial Militar! Esse vídeo mudará sua vida

02/12/2010

BANDIDO ASSALTA POLICIAL MILITAR E LEVA CHUMBO!!!

PEC300 - CSCS CONFIRMOU PRESENÇA NA MANIFESTAÇÃO DO RIO DE JANEIRO NOS DIAS 09 2 10 DE DEZEMBRO

PEC300 - CSCS confirmou presença na manifestação do Rio de Janeiro, nos dias 9 e 10 de dezembro

A diretoria do Centro Social dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CSCS) confirmou a presença do presidente Cabo Coelho, do diretor institucional Sgt. Arimatéia de Castro e mais um ônibus com militares mineiros de Juiz de Fora, durante a manifestação que acontecerá na próxima semana, dias 9 e 10 de dezembro, na cidade do Rio de Janeiro. A mobilização tem como finalidade pressionar os parlamentares a votarem imediatamente a Proposta de Emenda Constitucional de número 300 (PEC300), que cria o piso salarial da categoria, e também prestar solidariedade aos policiais e bombeiros que estão vivendo diante de um cenário de guerra na capital carioca.

A concentração esta marcada para as 14h do dia 09, na Candelária, centro do Rio. De acordo com o presidente da Comissão da PEC300 da ASSINAP, major PM Paulo Cezar, representantes das entidades de classe de todo o Brasil estão apoiando a mobilização dos policiais e bombeiros, que acontecerá numa época em que as atenções do mundo todo estão voltadas para a área de segurança pública do país.

Diante deste cenário, fica cada vez mais claro para a população a responsabilidade, importância e risco de vida que corre um policial que trabalha para defender a ordem social. Para o presidente do Centro Social dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CSCS), Cabo Coelho, que luta pela valorização nacional do profissional da segurança pública, esta guerra no Rio de Janeiro escancara a dura realidade dos policiais que no final do mês são remunerados por pouco mais de R$900,00. “Enquanto os policiais brasileiros lutam para que o governo estabeleça o piso salarial nacional para categoria, nossos companheiros do Rio de Janeiro estão lutando para defender a população local e nossos governadores lutando contra a PEC300, ou seja, contra a valorização das polícias que desempenham importantíssimo papel na organização de uma sociedade. Neste momento precisamos ter força e perseverança para continuar nossa mobilização, defender a dignidade da família policial militar e contribuir para a mudança no sistema de segurança do nosso país.”, disse Coelho.

Acompanhe mais informações através do nosso site.

GREVE NACIONAL DE POLICIAIS DIA 01 DE JANEIRO DE 2011

30/11/2010

PROCURA-SE UM CAPITÃO NASCIMENTO

Quem esperava um “pega pra capar” na tomada do Complexo do Alemão pelas forças de segurança sentiu-se frustrado. Anticlimática, a ação não correspondeu ao prenunciado em manchetes da véspera, como a do Globo: “Intenso tiroteio entre Exército e tráfico abre Batalha do Alemão”. Assim, com batalha em maiúscula, o diário reforçava a alusão absurda ao desembarque das tropas aliadas na Normandia, inaugurada na manchete da última sexta-feira (“O Dia D da guerra ao tráfico”). Esse é só um exemplo.

Entre o triunfalismo e o sensacionalismo, a cobertura jornalística da operação policial serviu de sela ao discurso oficial, mas também montou sobre um clamor coletivo por justiçamento, desatado em fãs da escola Capitão Nascimento. O que se viu na mídia – digital, eletrônica e impressa – foi a espetacularização dos fatos, em uma busca pelo protagonista de “Tropa de Elite” entre os homens das polícias e das Forças Armadas que subiam o morro, clicados em posição de combate. Acuado pelo fogo cruzado, o pessoal do morro, como de costume, não coube na foto.

Sintoma da disposição da imprensa para o espetáculo revelou-se na escolha das fontes. E lá estava o cineasta José Padilha a comentar a onda de violência que assola o Rio de Janeiro. Sem entrar no mérito da reconhecida competência profissional, a análise de Padilha é tão válida quanto uma palestra de Steven Spielberg sobre a extinção dos dinossauros, como disse uma amiga.

Se havia dúvidas sobre uma excessiva dramatização na cobertura jornalística, elas se desfizeram com as imagens dos bandidos presos no Alemão, exibidos na TV como troféus. Caso de Eliseu Felício de Souza, o Zeu, um dos condenados pelo assassinato do repórter Tim Lopes, em 2002. O finado “Aqui Agora”, do SBT, pareceu servir de referência ao autoelogiado padrão Globo de jornalismo. Revanchismo? Outras emissoras seguiram o mesmo caminho, e algumas se lambuzaram a valer, como a Band.

A chegada dos blindados das Forças Armadas foi saudada nos jornais com manchetes de uma guerra a ser vencida, em meio a um tom geral de “agora sim”. O emprego dos militares foi decisivo para o sucesso da operação, inclusive para que não se transformasse em um banho de sangue. Fato. Mas a participação do militares não é inédita no Rio e falta uma discussão séria sobre eventuais riscos do envolvimento das Forças Armadas em ações policiais. Alguém lembrou o que aconteceu no morro da Providência, há apenas dois anos, quando militares entregaram três rapazes para traficantes do morro da Mineira?

Jogando pra galera, a imprensa escolheu o caminho fácil da luta do “bem” contra o “mal”: forças de segurança de um lado, bandidos do outro. Atribuiu a onda de arrastões e carros incendiados a uma reação de traficantes às Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs), ignorando que as milícias — policiais, bombeiros e até soldados envolvidos em tráfico de drogas e armas, extorsão e ‘gatos‘ de toda espécie, de gás a TV a cabo — são tão ou mais resistentes que os traficantes às UPPs (um ótimo projeto, diga-se).

O problema é que, no confronto do Rio, não existe a polaridade entre bem e mal apregoada na dramatização midiática, ante o elevado grau de corrupção e envolvimento de agentes da lei com o crime organizado – noves fora a perpetuação de métodos truculentos. A ficha caiu até para o Capitão Nascimento. Mas na cobertura do tal “Dia D”…

Infelizmente, não começamos a vencer o crime no último domingo, como festejou a imprensa. Estamos longe, e só chegaremos lá quando soubermos dizer quem realmente é polícia e quem é bandido. Ou pelo menos identificarmos entre os mortos da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão quem portava um fuzil ou apenas carregava um guarda-chuva.

P.S.: E alguém acha que depois da apreensão de 44 toneladas de maconha no Complexo do Alemão vai faltar erva no Carnaval?

UMA LUTA DE GOLIAS CONTRA O LEÃO

28/11/2010

SARGENTO DO CORPO DE BOMBEIROS TENTA SUICIDIO EM FRENTE AO CONGRESSO

Ao participar de manifestação em prol da aprovação da PEC 300, e buscar apoio para liberação de verba para construção do estande de tiro para a policia, os gestores da Caixa Beneficente dos Servidores Militares do Estado de Sergipe (ABSMSE), Coronel Péricles e sargento Edgard Menezes, foram testemunhos de uma fato, que irá chamar a atenção de toda a imprensa do País.

Assustados, Péricles e Edgard presenciaram, durante a estada em que estiveram em Brasília, na semana que passou, uma tentativa de suicídio, praticada por um colega do Rio de Janeiro, descrente com a atual gestão política.

Péricles e Edgard foram a Brasilia em busca de apoio à liberação de emenda do deputado Mendonça Prado para a construção do estande de tiros da segurança pública de Sergipe e acabaram se assustando com o ato de coragem e bravura do colega.

Tentativa de suicidio e protestos acontecidos na última semana

Um sargento do corpo de bombeiros, inconformado com o salário e com as condições de trabalho, tentou se matar na ultima terça-feira (24), em frente ao congresso nacional.

O sargento Nunes, do corpo de bombeiros do Rio de Janeiro, indignado com a situação em que se encontra a policia militar e corpo de bombeiros, no Rio de Janeiro, ao participar de mais um protesto em frente ao congresso nacional, em Brasília, ao ver que de nada ia ser resolvido, resolveu no ímpeto, se suicidar. Nunes subiu na antena que há em frente ao congresso e ameaçou pular de lá para a morte.

Essa situação foi abafada pelo governo para não criar mais constrangimento à presidente eleita, Dilma Rousseff, que à época da campanha se colocou ao lado da policia para votar a PEC 330 e que agora, se diz contrária.

Nunes disse que não agüentava mais a situação em que estava vivendo, reclamando do salário e das condições de trabalho. O sargento disse, enquanto estava no alto da torre que ia morrer por uma causa nobre e que talvez, com sua morte, chamaria a atenção das autoridades, porem o ato da tentativa de suicídio foi contida por um helicóptero da policia de Brasília, que o resgatou do alto da antena. O salário de um soldado da PM no Rio de Janeiro é de R$ 950,00.

Esse foi apenas um dos fatos que foi abafado pelo governo e que a imprensa não teve conhecimento. Mas um outro registro, feito por militares que se encontram (e devem permanecer em Brasília, até que se vote a PEC 330), e que também foi “escondido” pelo governo, foi o desabafo feito por um major da policia do Rio de Janeiro.

O major, indignado com a situação que está vivendo no Rio de Janeiro, durante a sessão realizada na Câmara Federal, na semana que passou, invadiu a ala destinada aos jornalistas e aos gritos desabafou “Vocês estão matando os policiais militares. Hoje eu sinto vergonha de ser honesto. Eu sou major e muitas vezes tenho que pedir permissão a um cabo para entrar em certos recintos. A corrupção tomou conta de tudo”, gritou ao desabafo. A sessão foi interrompida e ninguém, nenhum deputado contestou o major.

Uma declaração contundente e dura foi dita pelos dois policias, “temos vergonha de ser honesto”. Mesmo dizendo a frase em alto e bom som, ninguém contestou ou se prontificou em averiguar as denuncias.

A partir daí, desses acontecimentos, a policia decidiu que, após duas assembléias, deixar claro que uma paralisação a nível nacional não está descartada, alem disso, começa nesta semana, um “plantão” no congresso nacional e em frente ao palácio do planalto, como forma de pressão. Alem disso, todas as terça e quarta-feira, representantes dos policiais de todos os estados do País, estarão se revesando, para mostrar que estão atentos a tudo que acontece no plenário do congresso.

Ainda no mês de dezembro, está prevista uma passeata, nos dias 9 e 10 de dezembro, na cidade do Rio de Janeiro, onde se espera reunir mais de 10 mil policias (civil, militar e bombeiros), onde sairão da Candelária até a Cinelândia, carregando faixas e mostrando á população as suas reivindicações.

Os representantes das associações das policias, inclusive de Sergipe, deixaram claro que, caso o governo não libere a pauta do congresso para votar a PEC 300, haverá uma paralisação a nível nacional podendo ainda, prejudicar a segurança das olimpíadas. Para isso, esses representantes, estarão a partir dessa semana, visitando todos os parlamentares, onde farão as suas reivindicações.

Todas as associações, incluindo a do estado de Sergipe, devem encaminhar uma nota de repúdio, à atitude adota pelo governador Jacques Vagner que liderou a campanha junto a outros governadores, no sentido de reivindicarem dos deputados federais de cada estado, que votassem contra a PEC 300.

Uma outra situação que certamente causará constrangimento à presidente eleita, Dilma Dousseff, será no dia de sua posse, quando milhares de policiais estarão na porta do planalto, protestando. Essa será uma situação delicada e que poderá, pela primeira vez no País, ver “policia abatendo policia”.

As fotos onde o sargento BM tentou suicídio e o major “pulando” para a ala dos jornalistas, em breve estará na Internet, segundo os representantes das associações.

Munir Darrage

Briga entre torcedores em evento de MMA na Savassi termina com um morto e outro ferido

A mancha de sangue mostra a
violência da briga em frente ao
Chevrolet Hall
MATEUS RABELO / FLÁVIA MARTINS Y MIGUEL

Um evento de luta no Chevrolet Hall na noite deste sábado foi a desculpa para que um grupo de torcedores de Cruzeiro e Atlético entrasse em confronto. Um jovem morreu e outro está gravemente ferido.

Apesar de o evento de MMA ter princípio unicamente esportivo, de acordo com um sargento do Batalhão de Choque que estava no local, cerca de 20 torcedores do Cruzeiro tentavam entrar quando um grupo de mais de cem atleticanos foi para cima dos rivais. O grupo menor tentou fugir, mas foi encurralado na porta da casa de eventos.

Com apenas quatro policiais do Batalhão de Choque no local, a briga ficou incontrolável, com torcedores usando barras de ferro e placas de trânsito para agredir os cruzeirenses, procurando acertar a cabeça deles.

Um torcedor do Cruzeiro, de 19 anos, morador do bairro Santa Efigênia, foi atingido com golpes das barras na cabeça e morreu por perda de massa encefálica. Outro cruzeirense, de 39 anos, morador de Ribeirão das Neves, também foi atingido com golpes na cabeça e está internado em estado grave no HPS João XXIII. “A gente tentou segurar quem conseguia, mas era muita gente vindo pra cima do grupo menor”, revelou o sargento, que não quis se identificar.

O confronto durou poucos minutos, mas de acordo com o sargento, o suficiente para virar uma confusão generalizada.

Lutas durante o evento entre atletas do Cruzeiro e Atlético motivaram o comparecimento de torcidas organizadas. De acordo com o sargento, os dois grupos usavam objetos e camisas de torcidas organizadas, que não foram identificadas, além de vários dos integrantes terem tatuagens com menção aos dois clubes.

Com o reforço tendo chegado após o fim do confronto, ninguém foi preso. “Não tinha a menor condição de parar esses caras”, explicou o sargento. Câmeras de um shopping vizinho ao local deverão ser usadas na investigação do crime.

A organização do evento foi procurada, mas ninguém atendeu o telefone no Chevrolet Hall para falar sobre o assunto.

Blindados já entraram e PM aguarda ordem para invadir o Alemão

Pelo menos dez carros blindados entraram no início da noite no complexo de favelas do morro do Alemão, no Rio de Janeiro. A PM fez uma operação fechando estradas de acesso às 14 favelas que compõem o conjunto e, desde o fim da tarde, nem moradores podem entrar ou sair da região. As forças de segurança deram prazo "até o por-do-sol" para que os traficantes se entreguem. A PM instalou um trailer em um dos acessos e espera que os criminosos se rendam caminhando, com as armas expostas sobre a cabeça, como mandam as regras internacionais de rendição.

O cerco policial aos cerca de 1 milhão de metros quadrados do Alemão começou na tarde de sexta-feira, depois de moradores denunciarem que traficantes expulsos da Vila Cruzeiro haviam se refugiado lá. Mais de mil policiais militares, civis, federais e soldados do Exército aguardam apenas a ordem da secretaria de Segurança do Rio de Janeiro. Repórteres de várias redes de TV que estão espalhados pelas entradas do morro relatam cenas de tensão e momentos de angústia e expectativa de moradores.

Durante todo o dia, vários tiroteios foram registrados. Um deles, por volta de 17h30, foi transmitido ao vivo e mostrou moradores tentando resgatar um vizinho que estava ferido em um imóvel que pegava fogo. Pessoas correm para todos os lados e a polícia militar garante que a invasão será definitiva.

Todas as casas do Complexo do Alemão serão vasculhadas pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, afirmou o comandante da PM, o coronel Mário Sérgio Duarte na manhã deste domingo (28). Há informações de que moradores estariam sendo feitos reféns por traficantes.


A Polícia afirma que o conjunto de favelas já está dominado por forças de segurança, mas não descarta futuros confrontos. “Não tivemos grandes confrontos até agora, o que não significa que não possamos ter”, afirmou Duarte.

Para garantir a segurança da comunidade, afirmou a Polícia, casa por casa será revistada, à procura de traficantes ou material voltado para o crime organizado. “Nós precisamos entrar. Viemos para trazer paz. Recebemos centenas de pedidos de socorro”, afirmou o comandante. Segundo ele, o trabalho de revista, iniciado neste manhã, é o mais difícil e cansativo desde o início da operação de combate ao tráfico de drogas no Alemão.

24/11/2010

PEC 300 - PM e BM podem fazer greve

Direito de greve deve sim ser garantido aos policiais

Por Marcus Orione Gonçalves Correia

O fim da greve de policiais civis em São Paulo trouxe à tona a discussão sobre o direito de greve de servidores públicos em geral e, em particular, de policiais. O debate é oportuno. Alguns alegam que a greve de policiais militares dos estados conspira contra disposição constitucional que versa sobre a hierarquia e a disciplina.

No entanto, quando se irrompe o movimento grevista, não há que falar em quebra da hierarquia, que se refere à estrutura organizacional graduada da corporação e que se mantém preservada mesmo nesse instante. A inobservância de ordens provenientes dos que detêm patentes superiores, com a paralisação, caracteriza ato de indisciplina? Recorde-se que a determinação proveniente de superior hierárquico, para ser válida, deve ser legal. Jamais, com base na hierarquia e na obediência, por exemplo, há que exigir de um soldado que mate alguém apenas por ser esse o desejo caprichoso de seu superior.

Logo, se existem condições que afrontem a dignidade da pessoa humana no exercício da atividade policial, o ato de se colocar contra tal estado de coisas jamais poderia ser tido como de indisciplina. A busca por melhores salários e condições de trabalho não implica ato de insubordinação, mas de recomposição da dignidade que deve haver no exercício de qualquer atividade remunerada. Portanto, se situa dentro dos parâmetros constitucionais.

Quanto às polícias civis e federais, não há sequer norma semelhante à anterior, até mesmo porque possuem organização diversa. No entanto, para afastar alegações de inconstitucionalidade da greve de policiais, o mais importante é que não se deve confundir polícia com Forças Armadas.

Conforme previsão constitucional, a primeira tem como dever a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Já as segundas, constituídas por Exército, Marinha e Aeronáutica, destinam-se à defesa da pátria e à garantia dos Poderes, da lei e da ordem.

Às Forças Armadas, e somente a elas, é vedada expressamente a greve (artigo 142, parágrafo 3º, inciso IV, da Constituição). Ressalte-se que em nenhum instante foi feita igual referência à polícia, como se percebe dos artigos 42 e 144 do texto constitucional. A razão é simples: somente às Forças Armadas não seria dado realizar a greve, um direito fundamental social, uma vez que se encontram na defesa da soberania nacional. É de entender a limitação em um texto que lida diretamente com a soberania, como a Constituição Federal.

O uso de armas, por si só, não transforma em semelhantes hipóteses que são distintas quanto aos seus fins. As situações não são análogas. A particularidade de ser um serviço público em que os servidores estão armados sugere que a utilização de armas no movimento implica o abuso do direito de greve, com a imposição de sanções hoje já existentes.

Não existe diferença quanto à essencialidade em serviços públicos como saúde, educação ou segurança pública. Não se justifica o tratamento distinto a seus prestadores. Apenas há que submeter o direito de greve do policial ao saudável ato de ponderação, buscando seus limites ante outros valores constitucionais.

Não é de admitir interpretação constitucional que crie proibição a direito fundamental não concebida por legislador constituinte. Há apenas que possibilitar o uso, para os policiais, das regras aplicáveis aos servidores públicos civis.

No mais, deve-se buscar a imediata ratificação da convenção 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que versa sobre as relações de trabalho no setor público e que abre possibilidade à negociação coletiva, permitindo sua extensão à polícia.

Uma polícia bem equipada, com policiais devidamente remunerados e trabalhando em condições dignas não deve ser vista como exigência egoísta de grevistas. Trata-se da busca da eficiência na atuação administrativa (artigo 37 da Constituição) e da satisfação do interesse público no serviço prestado com qualidade.

[Artigo publicado originalmente na Folha de S.Paulo de sábado, 15 de novembro]

"Sou o resultado da liberdade de imprensa deste país", diz Lula em entrevista a blogueiros

O presidente Lula durante entrevista com blogueiros; à esquerda, o ministro Franklin Martins
Em entrevista inédita com blogueiros na manhã desta quarta-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse defender a liberdade de impressa, a regulamentação dos veículos de comunicação e prometeu ser “blogueiro e Twitteiro” depois que deixar ao terminar seu segundo mandato. Lula também não poupou críticas ao que chamou de “mídia antiga” (jornais e revistas tradicionais).
“Com todos os defeitos, eu sou o resultado da liberdade de imprensa deste país. Quem tem que julgá-los [se referindo à mídia antiga] não sou eu, que vou ficar xingando. Eles pensam que o povo é massa de manobra como era no passado, eles se enganam. O povo está mais inteligente, mais sabido”, disse.
“Eu parei de ler revista, eu parei de ler jornal. O fato de não ler eu não fico nervoso, mas pode ficar certo que trabalho com muita informação, mas não preciso ler o que eles escrevem”, afirmou.
Já com relação à internet, o presidente fez elogios pela rapidez e disse que em tempo real é possível desmentir histórias e abrigar opiniões distintas.
Lula também afirmou ser favorável ao controle do capital estrangeiro na gestão dos veículos de comunicação e argumentou que financiar a imprensa não é o mesmo que permitir investimento externo em bancos.
Na conversa, o presidente elogiou o trabalho do ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, por ter iniciado o debate e o projeto de regulamentação da comunicação no país, que deverá se entregue à presidente eleita Dilma Rousseff.  
Questionado sobre o avanço das políticas públicas no setor, ele afirmou que dependem de correlações de forças políticas. “Os avanços dos meios de comunicação e da imprensa depende da correlação de forças que você tem estabelecida na sociedade, dentro do Congresso Nacional”, disse.
A dinâmica do encontro inédito com o presidente pôde ser acompanhada, ao vivo no Blog do Planalto blog.planalto.gov.br.  E também foi criada uma página especial (http://entrevista.blog.planalto.gov.br/) para apresentar o conteúdo da conversa com Lula. Além disso, pelo twitter, utilizando a hashtag #lulablogs, foi possível acompanhar o bate-papo pelo perfil no twitter.

Origem: Blog do Cabo Fernando

18/11/2010

PEC 300 - VAMOS INVADIR BRASÍLIA NO PRÓXIMO DIA 22/11



Convocamos a todos os Policias e bombeiros do Brasil a estarem em Brasília nos dia 23 e 24 de Novembro para manifestarmos em favor da aprovação em 2º turno da PEC 300. Sua presença é indispensável para darmos mais este passo rumo ao resgate da dignidade de nossa classe.

15/11/2010

ESSE SIM É JUÍZ - SÓ OS FORTES SOBREVIVEM!!! AINDA EXISTE PESSOAS DE BEM NESTE PAÍS

Odilon de Oliveira, de 56 anos, estende o colchonete no piso frio da sala, puxa o edredom e prepara-se para dormir ali mesmo, no chão, sob a vigilância de sete agentes federais fortemente armados. Oliveira é juiz federal em Ponta Porã, cidade de Mato Grosso do Sul na fronteira com o Paraguai e, jurado de morte pelo crime organizado, está morando no fórum da cidade. Só sai quando extremamente necessário, sob forte escolta. Em um ano, o juiz condenou 114 traficantes a penas, somadas, de 919 anos e 6 meses de cadeia, e ainda confiscou seus bens. Como os que pôs atrás das grades, ele perdeu a liberdade. 'A única diferença é que tenho a chave da minha prisão.'


Traficantes brasileiros que agem no Paraguai se dispõem a pagar US$ 300 mil para vê-lo morto. Desde junho do ano passado, quando o juiz assumiu a vara de Ponta Porã, porta de entrada da cocaína e da maconha distribuídas em grande parte do País, as organizações criminosas tiveram muitas baixas.Nos últimos 12 meses, sua vara foi a que mais condenou traficantes no País.

Oliveira confiscou ainda 12 fazendas, num total de 12.832 hectares, 3 mansões - uma, em Ponta Porã, avaliada em R$ 5,8 milhões - 3 apartamentos, 3 casas, dezenas de veículos e 3 aviões, tudo comprado com dinheiro das drogas. Por meio de telefonemas, cartas anônimas e avisos mandados por presos, Oliveira soube que estavam dispostos a comprar sua morte.

'Os agentes descobriram planos para me matar, inicialmente com oferta de US$100 mil.' No dia 26 de junho, o jornal paraguaio Lá Nación informou que a cotação do juiz no mercado do crime encomendado havia subido para US$ 300 mil. 'Estou valorizado', brincou. Ele recebeu um carro com blindagem para tiros de fuzil AR-15 e passou a andar escoltado.

Para preservar a família, mudou-se para o quartel do Exército e em seguida para um hotel. Há duas semanas, decidiu transformar o prédio do Fórum Federal em casa. 'No hotel, a escolta chamava muito a atenção e dava despesa para a PF.' É o único caso de juiz que vive confinado no Brasil. A sala de despachos de Oliveira virou quarto de dormir. No armário de madeira, antes abarrotado de processos, estão colchonete, roupas de cama e objetos de uso pessoal. O banheiro privativo ganhou chuveiro. A família - mulher, filho e duas filhas, que ia mudar para Ponta Porã, teve de continuar em Campo Grande. O juiz só vai para casa a cada 15 dias, com seguranças. Oliveira teve de abrir mão dos restaurantes e almoça um marmitex, comprado em locais estratégicos, porque o juiz já foi ameaçado de envenenamento. O jantar é feito ali mesmo. Entre um processo e outro, toma um suco ou come uma fruta. 'Sozinho, não me arrisco a sair nem na calçada..'

Uma sala de audiências virou dormitório, com três beliches e televisão. Quando o juiz precisa cortar o cabelo, veste colete à prova de bala e sai com a escolta. 'Estou aqui há um ano e nem conheço a cidade.' Na última ida a um shopping, foi abordado por um traficante. Os agentes tiveram de intervir. Hora extra. Azar do tráfico que o juiz tenha de ficar recluso. Acostumado a deitar cedo e levantar de madrugada, ele preenche o tempo com trabalho. De seu 'bunker', auxiliado por funcionários que trabalham até alta noite, vai disparando sentenças. Como a que condenou o mega traficante Erineu Domingos Soligo, o Pingo, a 26 anos e 4 meses de reclusão, mais multa de R$ 285 mil e o confisco de R$ 2,4 milhões resultantes de lavagem de dinheiro, além da perda de duas fazendas, dois terrenos e todo o gado. Carlos Pavão Espíndola foi condenado a 10 anos de prisão e multa de R$ 28,6 mil. Os irmãos , condenados respectivamente a 21 anos de reclusão e multa de R$78,5 mil e 16 anos de reclusão, mais multa de R$56 mil, perderam três fazendas. O mega traficante Carlos Alberto da Silva Duro pegou 11 anos, multa de R$82,3 mil e perdeu R$ 733 mil, três terrenos e uma caminhonete. Aldo José Marques Brandão pegou 27 anos, mais multa de R$ 272 mil, e teve confiscados R$ 875 mil e uma fazenda.


Doze réus foram extraditados do Paraguai a pedido do juiz, inclusive o 'rei da soja' no país vizinho, Odacir Antonio Dametto, e Sandro Mendonça do Nascimento, braço direito do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. 'As autoridades paraguaias passaram a colaborar porque estão vendo os criminosos serem condenados.' O juiz não se intimida com as ameaças e não se rende a apelos da família, que quer vê-lo longe desse barril de pólvora. Ele é titular de uma vara em Campo Grande e poderia ser transferido, mas acha 'dever de ofício' enfrentar o narcotráfico. 'Quem traz mais danos à sociedade é mega traficante. Não posso ignorar isso e prender só mulas (pequenos traficantes) em troca de dormir tranqüilo e andar sem segurança.'

ESTE MERECE NOSSOS APLAUSOS!

POR ACASO A MÍDIA NOTICIOU ESSA BRAVURA QUE O BRASIL PRECISA SABER? NÃO, AGORA SE ELE FOSSE UM BBB... APARECIA EM TUDO!